“American Primeval” – A Série da Netflix Que Mais se Aproxima de um ‘Red Dead Redemption’ em Live-Action

Nos últimos anos, as adaptações de videojogos para cinema e televisão têm vivido um verdadeiro renascimento. O sucesso de The Last of Us na HBO e de Fallout na Prime Video provou que o público está pronto para histórias oriundas do mundo dos jogos. Contudo, há uma grande ausência nesta tendência: Red Dead Redemption, um dos títulos mais icónicos da Rockstar Games, nunca foi adaptado para o ecrã.

Felizmente, a Netflix pode ter encontrado uma alternativa. American Primeval, uma série ocidental dura e visceral, transporta-nos para um Velho Oeste brutal e implacável, aproximando-se como nunca da experiência de um verdadeiro Red Dead Redemption live-action.

O Que é American Primeval?

Criada por Peter Berg (Lone Survivor) e escrita por Mark L. Smith (The Revenant), American Primeval é uma minissérie ambientada em 1857 que acompanha Sara Rowell (Betty Gilpin) e o seu filho, Devin (Preston Mota), numa jornada para o Oeste americano em busca de uma nova vida.

No entanto, a viagem rapidamente se transforma num pesadelo quando Sara descobre que tem um preço pela sua cabeça após um homicídio cometido na Filadélfia. À medida que a lei e os perigos da fronteira a perseguem, ela cruza-se com Isaac Reed (Taylor Kitsch), um homem marcado pelo passado e relutante em ajudar. A série não só explora a luta pela sobrevivência no território selvagem, mas também recria eventos históricos brutais, como o Massacre de Mountain Meadows.

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Isaac Reed – O Arthur Morgan de ‘American Primeval’

Se há um elemento que liga diretamente American Primeval a Red Dead Redemption, é Isaac Reed. A sua história tem paralelos óbvios com a de Arthur Morgan, o protagonista de Red Dead Redemption 2.

Ambos são homens solitários, atormentados pela perda das suas famílias, e que acabam por proteger mulheres e crianças que os fazem recordar aquilo que perderam. O próprio nome do filho de Arthur Morgan era Isaac, tal como o protagonista da série – uma coincidência que torna as semelhanças ainda mais notáveis.

Tanto Isaac como Arthur começam por resistir à ideia de ajudar os outros, mas acabam por abraçar o papel de protetores trágicos, enfrentando desafios impiedosos para garantir a sobrevivência dos que dependem deles. E tal como Morgan, Isaac também encontra redenção no seu sacrifício final.

Um Velho Oeste Cruel e Realista

Tanto Red Dead Redemption como American Primeval não romantizam o Velho Oeste. Pelo contrário, apresentam-no como um território violento, brutal e sem leis, onde qualquer ato de bondade pode ser fatal.

A série da Netflix capta esta brutalidade na forma como trata as suas personagens femininas. No primeiro episódio, Sara é avisada repetidamente dos perigos de ser uma mulher sozinha na fronteira – e, no terceiro episódio, é confrontada com o pior lado da natureza humana.

Após resgatar uma criança perdida, ela e Isaac acabam por ser atraídos para uma armadilha de bandidos franceses. O que se segue é uma sequência intensa e angustiante, onde Sara é levada para uma cabana, enquanto Isaac e Devin são forçados a assistir. Embora a série evite exibir o ato de violência em si, o impacto é devastador – uma lembrança arrepiante de que a bondade pode não ter lugar no Oeste selvagem.

Este momento encontra eco em Red Dead Redemption, onde personagens como Sadie Adler enfrentam horrores semelhantes. A diferença é que, tanto na série como no jogo, estas mulheres não ficam simplesmente marcadas pelo trauma – elas procuram vingança.

A Estética e a Ação Lembram o Jogo da Rockstar

Outro elemento que torna American Primeval uma quase-adaptação de Red Dead Redemption é a sua cinematografia.

A série foi filmada em cenários naturais impressionantes, variando entre montanhas nevadas, vastas planícies e cabanas abandonadas, tal como os cenários exploráveis do jogo da Rockstar.

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Os paralelos visuais são impressionantes:

Isaac e os outros a vaguearem pela neve em Episode 5 lembram os primeiros capítulos do jogo, onde Arthur e os Van der Linde lutam para sobreviver em Ambarino.

• O combate com lobos e tiroteios contra caçadores de recompensas remetem diretamente para as missões do jogo, onde emboscadas e encontros inesperados são uma constante.

• As cabanas isoladas, as armas, os cavalos e a poeira do deserto – tudo em American Primeval parece saído diretamente do mundo de Red Dead Redemption.

Mesmo que a série nunca mencione o jogo, os fãs da franquia sentirão uma familiaridade imediata ao acompanhar a jornada de Isaac e Sara.

O Mais Próximo de um ‘Red Dead Redemption’ Live-Action?

Desde The Last of Us até Fallout, o mundo das adaptações de videojogos está em alta – mas a Rockstar Games nunca demonstrou interesse em levar Red Dead Redemption ao cinema ou à televisão.

No entanto, American Primeval prova que um live-action do jogo pode funcionar, ao mostrar como o Velho Oeste pode ser explorado com profundidade emocional, ação intensa e uma atmosfera imersiva.

Se um dia a Rockstar decidir seguir o caminho da Naughty Dog e da Bethesda, American Primeval é a prova de conceito perfeita para um ‘Red Dead Redemption’ em live-action.

Conclusão – Vale a Pena Assistir?

Mesmo sem a ligação oficial a Red Dead RedemptionAmerican Primeval é um western envolvente, brutal e emocionalmente poderoso. Com um elenco sólido, cenas de ação impressionantes e uma fotografia belíssima, a série é uma excelente opção para quem procura um drama de sobrevivência com profundidade.

Para os fãs de videojogos, especialmente de Red Dead Redemption, é impossível não traçar paralelos entre os dois. E enquanto esperamos (ou desesperamos) por uma adaptação oficial do jogo, American Primeval é, sem dúvida, a melhor alternativa disponível.

⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ☆ (4/5)

Ficha Técnica

🎬 Título: American Primeval

📅 Estreia: 2024 (Netflix)

🎥 Realização: Peter Berg

📝 Argumento: Mark L. Smith

🎭 Elenco: Taylor Kitsch, Betty Gilpin, Dane DeHaan, Shawnee Pourier

🏜 Género: Western, Ação, Drama

🎞 Duração: 6 episódios

“Better Man” – A Vida de Robbie Williams Entre o Brilho e os Demónios

Desde o primeiro minuto de Better Man, fica claro que Robbie Williams sempre viveu para entreter. O próprio cantor descreve-se como tendo nascido com “jazz hands”, uma metáfora que define não só a sua personalidade carismática, mas também a sua necessidade visceral de ser uma estrela.

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Com realização de Michael Gracey (The Greatest Showman), esta cinebiografia ousada e visualmente exuberante traça a ascensão meteórica de Williams desde a sua infância até ao estrelato, sem ignorar os seus problemas com a depressão, a solidão e o vício. O próprio cantor narra o filme e, como seria de esperar, o resultado final é uma obra feita para entreter, surpreender e emocionar.

Um Macaco Como Metáfora do Sucesso e da Prisão da Fama

A grande peculiaridade de Better Man é o facto de Robbie Williams ser interpretado, ao longo de todo o filme, por um macaco CGI (cuja performance física e voz são de Jonno Davies). Uma escolha criativa que nunca é explicada, mas que ganha significado ao longo da narrativa.

Numa das suas entrevistas a Michael Gracey, Williams terá confessado que muitas vezes se sentia como um macaco treinado, enviado para entreter as multidões. O realizador agarrou-se a essa ideia e transformou-a numa metáfora visual arrojada – e embora possa parecer absurda à primeira vista, rapidamente se torna essencial para compreender o que Williams sentia na pele: uma mistura de admiração, prisão e esgotamento emocional.

Do Rapaz Sonhador ao Ícone Pop

A história começa em 1982, em Stoke-on-Trent, onde o jovem Robert Williams, desajeitado no futebol e ridicularizado pelos colegas, percebe que a sua vocação está na música e não no desporto. O seu pai, um performer de cabaré, serve-lhe de inspiração – mas também de desilusão, ao abandonar a família.

Aos 15 anos, Robbie entra na boy band Take That, tornando-se instantaneamente um fenómeno entre as adolescentes britânicas. É aí que a sua identidade se perde: o seu nome deixa de ser Robert para se tornar apenas Robbie, moldado pela máquina da indústria musical. A sua avó (Alison Steadman, num desempenho comovente) lamenta a transformação, mas Robbie já está preso ao turbilhão da fama.

Música, Dança e Espetáculo: O Toque de Gracey

Michael Gracey, que já demonstrou talento para números musicais grandiosos em The Greatest Showman, aplica o mesmo estilo aqui. O grande destaque vai para uma cena incrível filmada em Regent Street, Londres, onde Robbie e os Take That vão, literalmente, conquistando o público ao som de Rock DJ.

Esta sequência encapsula a subida meteórica do cantor: de um jovem desconhecido a um ícone pop, tudo em poucos anos. A forma como a fama é retratada – como uma explosão coreografada e caótica – é um dos pontos altos do filme.

O Lado Negro da Fama

Mas a ascensão ao estrelato tem o seu preço. Williams afunda-se numa espiral de vícios, combinando depressão, drogas e álcool. É expulso dos Take That e, determinado a provar que pode ser maior que a banda, embarca numa carreira a solo triunfante.

O filme explora a sua relação tumultuosa com Nicole Appleton (All Saints) e como o seu comportamento autodestrutivo o levou a perder amigos e amores. Uma cena particularmente intensa coloca-o num campo de batalha medieval, onde ele luta contra os seus próprios demónios – numa metáfora visual que, embora impressionante, pode parecer um pouco exagerada e autoindulgente.

O Pico da Carreira e a Incerteza do Futuro

Um dos momentos mais memoráveis do filme é a recriação da sua performance histórica no Festival de Knebworth, onde cantou para 375.000 fãs em êxtase. Mas, apesar da consagração, Williams sente-se vazio.

O filme termina deixando no ar uma questão: o que acontece quando um artista atinge tudo o que sempre quis, mas continua a sentir-se incompleto? A resposta talvez esteja no próprio título do filme – Better Man, uma jornada constante para se tornar alguém melhor.

Conclusão: Vale a Pena Assistir?

Se há algo que Better Man faz bem, é capturar o espírito de Robbie Williams: exagerado, emocional, carismático e imperfeito. O filme pode ser longo (135 minutos) e, por vezes, demasiado estilizado, mas consegue manter o espectador agarrado do início ao fim.

Se procura um biopic tradicional, cheio de factos históricos e um tom sóbrio, esta não é a escolha certa. Mas se gosta de abordagens criativas e arrojadas, Better Man oferece uma experiência única, cheia de ritmo, emoção e, claro, espetáculo.

⭐⭐⭐ ★☆ (3/4)

Ficha Técnica

🎬 Título: Better Man

📅 Estreia: 2024

🎥 Realização: Michael Gracey

🎭 Elenco: Robbie Williams (narração), Jonno Davies (motion capture), Steve Pemberton, Alison Steadman

🎵 Género: Biopic, Musical, Drama

🎞 Duração: 135 minutos

🎭 Classificação: R (conteúdo adulto, drogas, linguagem forte, nudez)

“The Franchise” Cancelada Após uma Temporada – Comédia Satírica de Sam Mendes Cai no Esquecimento

HBO/Max confirmou o cancelamento de “The Franchise”, a sátira televisiva que se propunha a mostrar os bastidores da produção de filmes de super-heróis. Criada por Jon Brown e com produção executiva de Sam Mendes e Armando Iannucci, a série não conseguiu cativar o público, apesar de algumas críticas positivas.

O anúncio surge logo após o final da primeira e agora única temporada, transmitida em 2024. A comédia, que teve o seu episódio piloto realizado pelo próprio Sam Mendes, foi apresentada como uma visão hilariante e irreverente sobre os bastidores da indústria cinematográfica, explorando o “inferno” da produção de um franchise de super-heróis duvidoso.

Uma Premissa Promissora Que Não Convenceu

📽️ “The Franchise” explorava os desafios das equipas de filmagem e atores ao trabalharem num blockbuster de super-heróis genérico, mostrando o caos, a burocracia e os egos envolvidos na criação de sagas milionárias.

🔹 Elenco de renome

A série contava com Himesh Patel, Daniel Brühl, Aya Cash, Jessica Hynes, Billy Magnussen, Lolly Adefope e Darren Goldstein nos papéis principais, oferecendo uma abordagem satírica à realidade da indústria cinematográfica.

🔹 Críticas razoáveis, mas falta de público

A produção alcançou 74% no Rotten Tomatoes, recebendo elogios pela sua inteligência e humor mordaz, mas acabou por não atrair uma audiência significativa.

Apesar de um conceito interessante e de um pedigree de alto nível, a série não sobreviveu ao ambiente competitivo do streaming, onde a HBO/Max tem cortado vários projetos nos últimos anos.

Cancelamento Surpreendente ou Esperado?

O cancelamento de The Franchise insere-se numa tendência de séries com boas críticas que não conseguem gerar impacto suficiente junto dos espectadores.

Nos últimos anos, várias produções foram canceladas após uma única temporada, incluindo:

• 📉 “Minx”, cancelada pela Max após um arranque promissor

• 📉 “Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty”, um drama aclamado que não sobreviveu à queda de audiências

• 📉 “Westworld”, removida completamente da plataforma após o fim da quarta temporada

Com custos de produção elevados e uma indústria cada vez mais focada em números imediatos, muitas séries que não se tornam rapidamente virais acabam por ser descartadas pelas plataformas de streaming.

O Futuro de “The Franchise” – Existe Esperança?

Até ao momento, não há indicações de que outra plataforma vá resgatar a série, tornando improvável qualquer regresso futuro. No entanto, o facto de ter nomes tão fortes por trás da produção pode dar-lhe uma segunda vida através de eventuais distribuições internacionais ou mesmo um revival em outro serviço de streaming.

Por enquanto, os fãs de sátiras sobre Hollywood ainda podem assistir à temporada completa na HBO Max, enquanto aguardam por novas produções que explorem o lado cínico e caótico da indústria cinematográfica.

10 Filmes de Terror Found Footage que Quase Foram Perfeitos segundo a Collider

found footage (ou filmagem encontrada) tornou-se um dos subgéneros mais eficazes e aterrorizantes do cinema de terror moderno. A sua capacidade de criar a ilusão de realismo faz com que os espectadores fiquem ainda mais imersos na experiência. Desde o fenómeno “The Blair Witch Project” (1999), este formato conquistou uma legião de fãs e gerou algumas das maiores bilheteiras do terror, com sucessos como Paranormal ActivityIncantation e a saga V/H/S.

No entanto, nem todos os filmes found footage atingem a perfeição. Alguns ficaram a um passo de serem verdadeiras obras-primas do terror, mas apresentaram pequenas falhas que os impediram de chegar ao patamar dos melhores. Aqui estão 10 filmes found footage que, apesar de imperfeitos, ainda valem muito a pena assistir.

10. “Devil’s Pass” (2013)

🎬 Realização: Renny Harlin

📖 Sinopse: Inspirado no misterioso incidente do Passo Dyatlov, este thriller segue um grupo de estudantes norte-americanos que viajam até aos Montes Urais para investigar a morte inexplicável de nove alpinistas russos em 1959. No entanto, a sua investigação leva-os a uma conspiração governamental aterradora.

✅ O filme tem um ritmo envolvente, boas cenas de suspense e uma abordagem criativa ao caso real.

❌ Alguns personagens são genéricos e o desfecho pode parecer um pouco exagerado.

📌 Porque vale a pena? Se gosta de mistérios baseados em histórias reais, esta é uma experiência intrigante.

9. “As Above, So Below” (2014)

🎬 Realização: John Erick Dowdle

📖 Sinopse: Uma equipa de exploradores urbanos aventura-se nas catacumbas de Paris em busca da lendária Pedra Filosofal. Mas, à medida que descem ao subsolo, percebem que atravessaram um portal para o Inferno.

✅ A ambientação claustrofóbica e a mitologia envolvente são pontos fortes.

❌ O filme tem alguns clichés e nem todas as cenas são suficientemente assustadoras.

📌 Porque vale a pena? O cenário real das catacumbas dá um toque extra de realismo e desconforto.

8. “The Tunnel” (2011)

🎬 Realização: Carlo Ledesma

📖 Sinopse: Um grupo de jornalistas entra num túnel abandonado sob Sydney para investigar um possível encobrimento do governo, mas descobre uma entidade assustadora que os persegue.

✅ A narrativa documental dá um tom autêntico e as cenas de tensão são bem construídas.

❌ A criatura permanece um mistério e a sua ausência pode frustrar alguns espectadores.

📌 Porque vale a pena? É um found footage atmosférico e intenso, ideal para quem gosta de terror psicológico.

7. “Unfriended: Dark Web” (2018)

🎬 Realização: Stephen Susco

📖 Sinopse: Um jovem encontra um laptop abandonado e descobre que pertence a uma perigosa organização da dark web. Juntamente com os seus amigos, vê-se envolvido num jogo mortal.

✅ O conceito de terror digital é atual e assustador, criando um clima de paranoia.

❌ Algumas situações exigem uma grande suspensão da descrença.

📌 Porque vale a pena? Se tem medo de ser vigiado online, este filme vai deixá-lo inquieto.

6. “Creep” (2014)

🎬 Realização: Patrick Brice

📖 Sinopse: Um videógrafo aceita um trabalho para filmar um homem excêntrico que afirma estar a gravar mensagens para o seu filho por nascer. No entanto, a situação torna-se cada vez mais sinistra.

✅ Mark Duplass dá uma atuação arrepiante, tornando a história ainda mais realista.

❌ O segundo ato perde um pouco de ritmo e as decisões do protagonista são questionáveis.

📌 Porque vale a pena? Um filme de terror desconfortável, baseado no medo do desconhecido.

5. “Quarantine” (2008)

🎬 Realização: John Erick Dowdle

📖 Sinopse: Uma repórter e o seu operador de câmara seguem um grupo de bombeiros numa chamada de emergência, apenas para ficarem presos num prédio infetado com um vírus mortal.

✅ O ritmo frenético e o uso de câmara na mão intensificam a sensação de desespero.

❌ É um remake quase idêntico de “[REC]” (2007), o que pode dececionar quem viu o original.

📌 Porque vale a pena? Se nunca viu [REC], esta versão americana ainda proporciona bons sustos.

4. “The Visit” (2015)

🎬 Realização: M. Night Shyamalan

📖 Sinopse: Dois irmãos visitam os avós pela primeira vez, mas percebem que algo muito errado está a acontecer com eles.

✅ Suspense bem construído e momentos de terror eficazes.

❌ O filme tem um tom estranho que mistura humor e terror.

📌 Porque vale a pena? Um thriller psicológico envolvente, com um dos melhores “plot twists” de Shyamalan.

3. “The Bay” (2012)

🎬 Realização: Barry Levinson

📖 Sinopse: Um documentário fictício revela um surto aterrador numa pequena cidade costeira, onde uma praga mortal infeta os habitantes através da água.

✅ Mistura terror ambiental com body horror, criando uma experiência arrepiante.

❌ O argumento tem algumas falhas científicas, o que pode incomodar alguns espectadores.

📌 Porque vale a pena? Um found footage ecológico, com um tom realista que assusta mais do que parece.

2. “Grave Encounters” (2011)

🎬 Realização: The Vicious Brothers

📖 Sinopse: Uma equipa de um programa paranormal passa uma noite num hospital psiquiátrico abandonado, apenas para descobrir que as assombrações são reais.

✅ Cenário macabro e jump scares eficazes.

❌ Alguns efeitos especiais são um pouco datados.

📌 Porque vale a pena? Se gosta de histórias de fantasmas em locais assombrados, este filme vai deixá-lo sem dormir.

1. “Cloverfield” (2008)

🎬 Realização: Matt Reeves

📖 Sinopse: Um grupo de amigos tenta sobreviver ao ataque de um monstro gigante em Nova Iorque, enquanto grava tudo com uma câmara amadora.

✅ Ação intensa e um dos found footage mais ambiciosos de sempre.

❌ O filme pode causar enjoo devido ao movimento constante da câmara.

📌 Porque vale a pena? É um marco do género e uma experiência cinematográfica única.

Conclusão

Embora estes filmes não sejam perfeitos, cada um deles traz algo de novo ao género found footage, desde o medo do desconhecido até à exploração de mitos e lendas.

Se procura uma boa dose de terror realista e envolvente, qualquer um destes filmes vai garantir noites em claro.

🎥 E para si, qual é o melhor found footage de sempre?

Mansão de $83 Milhões de “Succession” Destruída Pelos Incêndios em Los Angeles

A icónica mansão de luxo utilizada na quarta temporada de Succession, aclamada série da HBO, foi completamente destruída pelos incêndios devastadores que assolam Pacific Palisades, um dos bairros mais exclusivos de Los Angeles.

A propriedade, avaliada em $83 milhões, ficou reduzida a cinzas, sendo mais uma das milhares de casas afetadas pelos incêndios florestais que já consumiram mais de 36 mil hectares e destruíram 10 mil estruturas na Califórnia.

ver também : Mansão de “Hacks” e Outras Casas Icónicas de Hollywood Destruídas pelos Incêndios em Los Angeles

O Palácio dos Roy Agora em Ruínas

Segundo o Daily Mail, a mansão, que pertence ao CEO da Luminar Technologies, Austin Russell, foi cenário de um dos momentos mais marcantes da última temporada de Succession, servindo de refúgio para os irmãos Roy (interpretados por Jeremy Strong, Kieran Culkin e Sarah Snook) enquanto conspiravam contra o patriarca da família, Logan Roy (Brian Cox).

As imagens antes e depois mostram o que antes era um dos imóveis mais caros de Los Angeles agora transformado num esqueleto carbonizado, com vigas de metal expostas e destroços espalhados pelo terreno.

O Luxo Perdido: Como Era a Mansão?

Antes de ser consumida pelo fogo, a mansão San Onofre, situada no topo de uma colina nas Montanhas de Santa Mónica, era uma verdadeira obra-prima da arquitetura contemporânea, descrita como um “tour de force avant-garde”.

A residência de 20 mil metros quadrados contava com:

✔️ 18 quartos e 6 casas de banho

✔️ Piscinas infinitas com vista panorâmica

✔️ Cozinha de autor desenhada pelo Nobu

✔️ Cave de vinhos climatizada

✔️ Ginásio indoor-outdoor

✔️ Sala de cinema para 20 pessoas

✔️ Bar iluminado com ônix azul

✔️ Quarto principal com teto retrátil para observação de estrelas

✔️ Sistema de segurança com reconhecimento de retina

✔️ Sala de massagens e spa com piscinas quentes e frias

✔️ Jardim Zen com estátua de Buda de 200 kg importada da Tailândia

A mansão chegou a estar disponível para arrendamento por $450.000 por mês, sendo um dos imóveis mais exclusivos da Califórnia.

Incêndios Devastam Locais Icónicos de Hollywood

A destruição desta mansão faz parte de um cenário de caos que já atingiu diversas propriedades icónicas usadas em produções de Hollywood.

Além da casa de Succession, os incêndios também arrasaram a mansão de “Hacks”, outra série de sucesso da HBO/Max.

A tragédia tem forçado celebridades e milionários a fugirem das suas propriedades luxuosas em Pacific Palisades e Malibu, incluindo nomes como Jennifer Garner, Billy Crystal, Paris Hilton, Anthony Hopkins e Adam Brody, cujas casas foram consumidas pelas chamas.

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A devastação causada pelo fogo reforça a urgência de medidas mais eficazes contra incêndios florestais na Califórnia, estado que enfrenta incêndios sazonais cada vez mais destrutivos devido às mudanças climáticas e à má gestão florestal.

Djimon Hounsou Expõe a Realidade de Hollywood: “Ainda Luto Para Sobreviver”

Apesar de ter sido nomeado duas vezes para os Óscares e de ter participado em alguns dos maiores blockbusters das últimas décadas, Djimon Hounsou revelou que ainda luta para se sustentar financeiramente em Hollywood.

O ator beninense, conhecido pelas suas performances em filmes como Gladiador (2000), Diamante de Sangue (2006) e Amistad (1997), fez esta confissão numa entrevista recente à CNN’s African Voices Changemakers, onde denunciou o racismo sistémico e a falta de oportunidades justas na indústria do cinema.

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Um Talento Subestimado e Mal Pago

Com uma carreira que já ultrapassa as duas décadas, Djimon Hounsou afirmou que, apesar do reconhecimento crítico, ainda enfrenta dificuldades financeiras.

“Estou há mais de 20 anos a fazer filmes, com duas nomeações para os Óscares e participações em vários blockbusters, mas ainda luto para sobreviver. Sou definitivamente mal pago.”

Segundo o ator, mesmo após a sua estreia de grande impacto em Amistad, de Steven Spielberg, sentiu-se discriminado e ignorado pela indústria. Embora tenha sido nomeado para os Globos de Ouro, não recebeu uma indicação aos Óscares, algo que ele acredita estar relacionado com xenofobia e racismo.

“Na altura disseram que eu tinha acabado de sair do barco e das ruas. Mesmo tendo feito aquele filme com sucesso, não me viam como um ator digno de respeito.”

Racismo Sistémico e Oportunidades Desiguais

Hounsou já havia falado anteriormente sobre as dificuldades que enfrenta para conseguir papéis e salários justos, comparando-se a colegas que, com menos prestígio, conseguiram construir fortunas.

“Vejo pessoas no negócio que têm muito menos prémios e reconhecimento do que eu, mas que estão muito mais confortáveis financeiramente. Sinto-me enganado, tremendamente enganado.”

O ator lamenta que Hollywood ainda o veja como um estrangeiro, mesmo depois de tantos anos e sucessos. Ele já teve reuniões com estúdios onde ouviu frases como:

“Pensávamos que tinhas feito Amistad e depois desapareceste. Não sabíamos que estavas aqui como um verdadeiro ator.”

Segundo Hounsou, a luta pela diversidade e equidade na indústria do cinema ainda tem um longo caminho a percorrer.

Futuro Promissor, Mas Ainda com Desafios

Apesar das dificuldades, Djimon Hounsou não desiste e continua a trabalhar em novos projetos. O ator vai protagonizar vários thrillers, incluindo o filme de terror The Monster, dirigido por Darren Lynn Bousman (Saw), um filme de tubarões ao lado de Phoebe Dynevor, intitulado Beneath the Storm, e o intenso The Zealot, com Kodi Smit-McPhee.

Recentemente, também apareceu em sucessos como Shazam! Fúria dos Deuses e Gran Turismo, mas ainda não encontrou um projeto que, segundo ele, “lhe pague o que merece”.

“Nunca fiz um filme que me pagasse de forma justa.”

A questão levantada por Hounsou ressoa num momento em que a indústria de Hollywood enfrenta discussões sobre equidade salarial e representatividade racial. A sua história serve como um lembrete de que, mesmo com talento e reconhecimento, muitos artistas ainda enfrentam barreiras para obter o devido sucesso financeiro e profissional.

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Mansão de “Hacks” e Outras Casas Icónicas de Hollywood Destruídas pelos Incêndios em Los Angeles

Os devastadores incêndios florestais que assolam Los Angeles estão a destruir não apenas lares de milhares de famílias, mas também marcos históricos do cinema e da televisão. Entre as casas atingidas está a mansão de “Hacks”, a premiada série da HBO Max, que foi totalmente consumida pelas chamas no incêndio Eaton Fire, em Altadena.

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O impacto dos fogos levou à destruição de outros locais icónicos do cinema, incluindo casas utilizadas em “Matilda”, “Scream 2”, “Apanha-me Se Puderes”, “Step Brothers” e até “This Is Us”. Estes incêndios já queimaram mais de 36 mil hectares e destruíram 10 mil estruturas, tornando-se uma das maiores tragédias da história recente de Hollywood.

A Mansão de “Hacks”: Um Século de História Reduzido a Cinzas

mansão de estilo colonial espanhol que servia de cenário para a personagem Deborah Vance (Jean Smart) na série Hacks tinha sido construída em 1915 e era usada como local de filmagens há mais de 100 anos.

📌 A casa apareceu em diversas séries e filmes, incluindo:

• 🎬 Knots Landing

• 🎬 Ratched

• 🎬 Palm Royale

• 🎬 Seven Years Bad Luck (1921)

• 🎬 Um famoso anúncio publicitário da Target

Esta mansão de cinco quartos, conhecida pelo seu exterior cor-de-rosa vibrante, foi um local central em Hacks desde a segunda temporada e deveria continuar a ser utilizada na quarta temporada, atualmente em pausa devido aos incêndios.

Hollywood Perde Outros Locais Icónicos

Além da casa de Hacksvárias outras mansões cinematográficas foram destruídas, incluindo:

🔥 Casa de “Matilda”, “Scream 2” e “Apanha-me Se Puderes”

🔥 Casa de “Step Brothers”

🔥 Rua de Rubio Street, famosa por “This Is Us” e “Risky Business”

🔥 McNally House, usada em “Entourage” e outros projetos

🔥 Rancho histórico do ator Will Rogers

Muitos destes locais eram usados em múltiplas produções de Hollywood, tornando esta tragédia um golpe para o património cinematográfico mundial.

Produções Afectadas e Celebrações Canceladas

Devido à crise dos incêndios, Hollywood está em pausa, com produções interrompidas e eventos cancelados, incluindo:

📽️ Pausa na produção da quarta temporada de Hacks

📽️ Adiamento das nomeações aos Óscares 2025

📽️ Cancelamento da antestreia de “The Last Showgirl” e “Better Man”

📽️ Suspensão das gravações de várias séries, incluindo Anatomia de Grey e NCIS

O impacto dos incêndios na indústria cinematográfica está longe de terminar, e estúdios e produtores estão a avaliar alternativas para recuperar os espaços de filmagem destruídos.

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A Devastação e o Impacto Humano

Além da destruição de património cinematográfico, milhares de famílias perderam as suas casas. Algumas figuras públicas afetadas incluem:

🏡 John C. Reilly, ator nomeado ao Óscar, perdeu a sua casa em Altadena

🏡 Jennifer Garner, que lamentou a perda de um amigo nos incêndios

🏡 Billy Crystal, Paris Hilton, Adam Brody e Leighton Meester, entre os que perderam as suas mansões em Pacific Palisades

A destruição massiva reforça a urgência de novas medidas para prevenir tragédias futuras, com os incêndios na Califórnia a tornarem-se mais frequentes e intensos devido às alterações climáticas.

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