Festival de Cinema de Marraquexe 2024: Uma celebração da diversidade cinematográfica

Festival Internacional de Cinema de Marraquexe, um dos eventos mais prestigiados no calendário cinematográfico, regressa em 2024 com uma programação que promete enaltecer a diversidade e o talento global. Realizado na histórica cidade marroquina, o festival é conhecido por atrair realizadores, atores e amantes da sétima arte de todo o mundo.

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Uma celebração de 22 anos de história
Desde a sua fundação em 2001, o Festival de Marraquexe tornou-se um ponto de encontro para culturas e estilos cinematográficos. Este ano, a edição celebra o cinema como uma linguagem universal, destacando filmes que exploram temas como identidade, memória e mudança social.

O evento contará com uma seleção oficial composta por longas-metragens de mais de 20 países, abrangendo géneros que vão do drama ao experimental, com especial ênfase no cinema africano e do Médio Oriente. A Competição Oficial terá um júri internacional presidido por uma figura de renome na indústria cinematográfica, cujo nome será revelado nas próximas semanas.

Homenagens a ícones do cinema
Um dos momentos mais aguardados do festival é a homenagem a figuras marcantes do cinema mundial. Este ano, serão celebradas personalidades que contribuíram significativamente para a evolução da sétima arte, com tributos a atores, realizadores e produtores de diferentes partes do globo. Em edições passadas, nomes como Martin ScorseseIsabelle Huppert e Francis Ford Coppola receberam este prestigiado reconhecimento.

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Foco na nova geração
O festival também dedica especial atenção a novos talentos, com programas como o Atelier de Realização e as Masterclasses, que proporcionam a jovens cineastas a oportunidade de aprender com os melhores da indústria. Estas iniciativas têm como objetivo fomentar a próxima geração de criadores de cinema, reforçando o compromisso do evento com a educação e a inovação.

A cidade de Marraquexe como palco central
Realizado em locais icónicos da cidade, como a Praça Jemaa el-Fna e o luxuoso Palácio El Badi, o festival mistura a tradição cultural de Marrocos com a modernidade do cinema internacional. Esta combinação única atrai visitantes não só pelo cinema, mas também pela experiência imersiva que a cidade oferece.

Uma plataforma global para o cinema
O Festival de Marraquexe continua a ser uma celebração do poder do cinema para unir pessoas e culturas. Com uma programação diversificada, homenagens a lendas da indústria e um foco no futuro do cinema, o evento reforça o seu estatuto como um dos mais importantes no cenário cinematográfico internacional.

Datas imperdíveis
O festival realiza-se de 24 de novembro a 2 de dezembro de 2024, oferecendo uma semana repleta de exibições, debates e celebrações que prometem encantar os apaixonados pelo cinema.

“Beetlejuice Beetlejuice” estreia na Max a 6 de dezembro

O icónico fantasma Beetlejuice está de regresso na sequela “Beetlejuice Beetlejuice”, com estreia marcada na Max no próximo dia 6 de dezembro. Sob a direção de Tim Burton, o filme revisita o universo gótico e hilariante apresentado em “Os Fantasmas Divertem-se” (1988), trazendo novas aventuras e uma dose de nostalgia para os fãs.

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Uma tragédia familiar e um portal para o caos
A história começa com um regresso à casa assombrada dos Deetz, onde Lydia (Winona Ryder) e a sua filha adolescente, Astrid (Jenna Ortega), enfrentam as consequências de uma tragédia familiar. Quando Astrid descobre um modelo da cidade no sótão, ativa acidentalmente um portal para o mundo dos mortos, trazendo Beetlejuice (Michael Keaton) de volta à ação.

O elenco inclui ainda nomes como Catherine O’HaraJustin TherouxMonica Bellucci e Willem Dafoe, que se juntam à nova geração para oferecer uma narrativa divertida, mas com a clássica atmosfera excêntrica de Tim Burton.

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Tim Burton no seu melhor
A sequela é uma celebração do estilo inconfundível de Burton, misturando humor negro, cenários sombrios e personagens excêntricas. Além disso, o filme inclui momentos de pura criatividade visual, reforçando a marca do realizador como um dos mestres do cinema fantástico.

Para os fãs mais nostálgicos, a Max disponibiliza também o filme original, permitindo uma revisitação do clássico antes de mergulharem nesta nova aventura.

Dwayne Johnson confirma uso de fato especial para interpretar Maui em live-action de “Moana”

O ator Dwayne Johnson, conhecido como “The Rock”, revelou recentemente detalhes sobre a sua preparação para interpretar Maui na aguardada versão live-action de “Moana”, com lançamento previsto para 2026. Johnson admitiu que usará um fato especial para recriar a imponente figura do semideus polinésio, personagem que já havia dublado na versão animada de 2016

Uma homenagem às tradições polinésias
Durante uma entrevista, Johnson explicou que o fato foi concebido para capturar o espírito e a força de Maui, um herói da mitologia polinésia. “Este personagem é uma homenagem às minhas raízes e à herança cultural que ele representa. Queremos garantir que cada detalhe – desde as tatuagens até o cabelo – esteja fiel ao original”, afirmou.

O fato inclui músculos artificiais e desenhos intrincados de tatuagens que refletem a conexão de Maui com os deuses e o oceano. “Embora eu já tenha uma presença física robusta, quisemos exagerar para transmitir a essência mágica do personagem”, brincou o ator.

Reações às imagens vazadas do set
Fotos do set de gravações foram recentemente divulgadas, mostrando Johnson no traje completo. A reação dos fãs foi mista, com alguns elogiando a fidelidade ao Maui animado e outros questionando o uso de próteses, dado o físico natural do ator. Johnson respondeu com humor: “Sim, estou com ajuda extra desta vez – Maui é maior do que qualquer treino no ginásio poderia alcançar!”

Moana: sucesso contínuo e legado intemporal
A versão animada de “Moana” continua a ser uma das produções mais celebradas da Disney, arrecadando mais de 645 milhões de dólares globalmente e conquistando o coração de gerações com músicas icónicas como “How Far I’ll Go”. Além disso, o recente sucesso de “Moana 2” mostra que o público continua apaixonado por esta história.

A versão live-action promete trazer uma nova perspetiva à jornada da jovem Moana, mantendo a essência da animação enquanto atualiza o enredo e os visuais para uma nova geração.

Estreia imperdível
O live-action de “Moana” está programado para estrear nos cinemas em 2026, mas os fãs já podem revisitar a animação original e a recente sequela enquanto aguardam a nova aventura de Maui e Moana no grande ecrã.

Cinema Mexicano brilha com “Emilia Pérez” e “Sujo”

O cinema mexicano vive um momento de destaque no panorama internacional, com obras que capturam a atenção de críticos e audiências por todo o mundo. Duas produções em particular, “Emilia Pérez” e “Sujo”, destacam-se pela sua abordagem inovadora e pela capacidade de abordar temas universais com profundidade emocional e técnica apurada.

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“Emilia Pérez”: Musical ousado com uma mensagem poderosa
Realizado pelo premiado cineasta francês Jacques Audiard, “Emilia Pérez” mistura elementos de drama, comédia e musical para contar a história de um traficante que muda de sexo para escapar à sua vida criminosa. A atriz transgénero Karla Sofía Gascón brilha no papel principal, trazendo autenticidade e emoção à personagem. Ao lado de Gascón, Zoe Saldaña interpreta a advogada de Emilia, numa performance que equilibra humor e humanidade.

Filmado na vibrante Cidade do México, o filme destaca-se pela sua estética visual deslumbrante e pela forma como utiliza o género musical para explorar questões como identidade, transformação e aceitação. “Emilia Pérez” já conquistou prémios em festivais internacionais, incluindo Cannes, e é apontado como um forte candidato na corrida aos Óscares.

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Sujo

“Sujo”: Um retrato visceral do crime organizado
Dirigido por Astrid Rondero e Fernanda Valadez, “Sujo” oferece uma visão crua e emocionante da luta de um jovem para escapar ao legado do pai, um sicário envolvido no mundo do crime organizado. Inspirado nos livros do jornalista Javier Valdez, assassinado por expor as ligações entre o narcotráfico e a política, o filme é um testemunho poderoso da resiliência humana.

Filmado em paisagens áridas e com um estilo quase documental, “Sujo” transmite um sentido de urgência e realismo que ressoa com o público. Escolhido para representar o México na categoria de Melhor Filme Internacional nos Óscares, a obra é uma afirmação da capacidade do cinema mexicano para contar histórias complexas e impactantes.

Um momento de ouro para o cinema mexicano
Estas duas produções refletem a riqueza cultural e criativa do México, reafirmando o país como um dos centros mais vibrantes da cinematografia mundial. Tanto “Emilia Pérez” quanto “Sujo” exploram temas universais como identidade, violência, justiça e esperança, garantindo que o cinema mexicano continua a conquistar o mundo.

“Pão, Rosas e Liberdade”: Vozes femininas desafiam o Talibã

O documentário “Pão, Rosas e Liberdade”, produzido por Malala Yousafzai e Jennifer Lawrence, estreia na Apple TV+ como um testemunho poderoso sobre a luta das mulheres afegãs contra a repressão imposta pelo regime Talibã. A produção oferece uma visão íntima e urgente das vidas de três mulheres que resistem à opressão, captadas pelas suas próprias lentes em circunstâncias de extremo risco.

Uma luta documentada com coragem
Dirigido pela cineasta afegã exilada Sahra Mani, o documentário foi inteiramente filmado com smartphones, numa abordagem que não só revela a realidade diária destas mulheres, mas também garante a sua segurança. As protagonistas — Zahra, Sharifa e Taranom — representam diferentes gerações e contextos, mas partilham uma luta comum pela dignidade e pela liberdade.

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Zahra, anteriormente dentista, transforma-se numa líder de protestos, desafiando publicamente as normas impostas pelo Talibã. Sharifa, uma ex-funcionária pública, é forçada a viver confinada à sua casa, enfrentando a solidão e o desaparecimento de oportunidades. Já Taranom, exilada no Paquistão, encontra-se numa posição em que tenta amplificar a voz das mulheres que permanecem no Afeganistão.

Um grito por justiça global
Estreado no Festival de Cannes, o documentário foi amplamente elogiado pela crítica internacional, sendo descrito como um relato essencial sobre o que Malala Yousafzai chamou de “apartheid de género”. A jovem ativista destacou ainda a necessidade de ação urgente por parte da comunidade internacional para proteger os direitos das mulheres afegãs, que têm vindo a ser sistematicamente anulados desde o regresso do Talibã ao poder.

Impacto além do ecrã
Mais do que uma simples obra cinematográfica, “Pão, Rosas e Liberdade” é um apelo à ação global. Com o apoio de Jennifer Lawrence e Malala, o documentário pretende pressionar líderes mundiais a tomarem medidas concretas para garantir que a luta destas mulheres não seja esquecida.

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Ao oferecer uma janela para a realidade brutal do Afeganistão, o filme é também um tributo à coragem, à resiliência e à força destas mulheres, que continuam a lutar mesmo quando tudo parece estar contra elas.

“Pão, Rosas e Liberdade” está disponível na Apple TV+ e é uma chamada de atenção que ninguém deve ignorar.


Silvia Pinal: O adeus a uma lenda do cinema mexicano

A atriz Silvia Pinal, uma das figuras mais icónicas do cinema mexicano, faleceu aos 93 anos, deixando um legado imensurável na indústria cinematográfica e na cultura do México. Musa de realizadores como Luis Buñuel, Pinal destacou-se em clássicos como “Viridiana”“O Anjo Exterminador” e “Simão do Deserto”, obras que redefiniram os limites do cinema latino-americano.

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Uma carreira repleta de brilho e tragédia
Com mais de 80 filmes no currículo, Silvia Pinal não apenas marcou o cinema, mas também brilhou no teatro e na televisão. A sua colaboração com Luis Buñuel é considerada um dos momentos altos da sua carreira, com “Viridiana” a conquistar a Palma de Ouro em Cannes. Apesar do sucesso, a vida pessoal de Pinal foi marcada por tragédias, incluindo a morte precoce da sua filha e neta, ambas chamadas Viridiana.

Um ícone que transcendeu o ecrã
Além da sua carreira artística, Pinal foi uma figura ativa na política mexicana e uma musa para artistas como Diego Rivera, que capturaram a sua presença magnética em obras de arte. A sua morte causou grande comoção no México, com homenagens vindas de figuras públicas, colegas e fãs, que relembraram o impacto cultural da atriz.

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Legado eterno
Silvia Pinal será sempre lembrada como um exemplo de excelência artística, resiliência e paixão pelo cinema. O seu contributo ao cinema mexicano e mundial é intemporal, garantindo-lhe um lugar na história da sétima arte.

Adam Somner: A despedida de um gigante do cinema

O mundo do cinema despede-se de Adam Somner, um dos assistentes de direção mais reconhecidos e respeitados da indústria, que faleceu aos 57 anos após uma longa batalha contra o cancro. Com uma carreira que abrange mais de 75 créditos, Somner trabalhou ao lado de realizadores como Steven SpielbergRidley Scott e Martin Scorsese, deixando uma marca indelével em algumas das maiores produções de Hollywood.

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Uma carreira brilhante por trás das câmaras
Somner participou em filmes icónicos como “Gladiador”“The Wolf of Wall Street”“Birdman” e “There Will Be Blood”, sendo nomeado para um Óscar pelo seu trabalho como produtor em “Licorice Pizza”. Conhecido pela sua capacidade de gerir produções complexas, foi uma figura essencial nos bastidores, garantindo que as visões dos realizadores se tornassem realidade.

Homenagens emocionadas
Grandes nomes do cinema, como Spielberg e Scorsese, prestaram tributo à sua memória, destacando não apenas o seu profissionalismo, mas também a sua humanidade e paixão pelo cinema. “Adam era mais do que um assistente de direção, era um parceiro criativo indispensável”, afirmou Spielberg.

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Um legado duradouro
Embora tenha partido cedo, Adam Somner deixa um legado inspirador para futuras gerações de cineastas e profissionais da indústria, mostrando que o trabalho por detrás das câmaras é tão importante quanto o que vemos no ecrã.

Jude Law reflete sobre o desaparecimento dos filmes de médio orçamento

O ator britânico Jude Law, conhecido por papéis em grandes produções como “Harry Potter” e “Sherlock Holmes”, lamentou recentemente a diminuição dos filmes de médio orçamento em Hollywood. Durante uma entrevista para promover a série “Star Wars: Skeleton Crew”, Law destacou a importância desse tipo de produção para a sua formação como ator e para a diversidade da indústria.

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O impacto dos filmes de médio orçamento
Filmes como “O Talentoso Mr. Ripley” e “Cold Mountain” marcaram a carreira de Law e exemplificam a época em que histórias intimistas e dramas complexos dominavam as salas de cinema. “Esses filmes eram o coração do cinema. Davam espaço para explorar personagens e histórias que ressoavam profundamente com o público”, disse o ator.

Uma indústria em transformação
Com o crescimento dos blockbusters e das plataformas de streaming, produções de médio orçamento foram sendo substituídas por títulos grandiosos ou séries televisivas. Law considera esta mudança uma perda significativa para a arte cinematográfica, embora reconheça a evolução do mercado.

Esperança no futuro
Apesar das dificuldades, Law acredita que há espaço para um regresso deste tipo de filmes. “Precisamos de voltar a contar histórias que se conectem com as pessoas de forma mais pessoal”, afirmou.

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