Morreu John Amos, Estrela de “Good Times” e “Raízes”, aos 84 Anos

O ator norte-americano John Amos, conhecido pelos seus papéis icónicos em séries como “Good Times” e “Raízes”, morreu aos 84 anos. A notícia foi confirmada pela sua representante, que revelou que o ator faleceu a 21 de agosto de 2024, devido a causas naturais.

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John Amos nasceu a 27 de dezembro de 1939, em Newark, Nova Jérsia, e começou a sua carreira como jogador profissional de futebol americano antes de se dedicar à representação. Foi na televisão que encontrou a sua verdadeira vocação, tornando-se uma das poucas grandes estrelas negras dos anos 70. A sua primeira grande oportunidade surgiu com o papel de Gordy the Weatherman, o meteorologista da série de comédia The Mary Tyler Moore Show, onde participou durante três temporadas.

Amos solidificou o seu estatuto na televisão ao interpretar James Evan Sr., o patriarca rígido da família na sitcom “Good Times”. No entanto, o papel que lhe trouxe reconhecimento internacional foi o de Kunta Kinte na aclamada minissérie “Raízes”, um jovem africano livre que é capturado e forçado a trabalhar como escravo nos Estados Unidos. A sua atuação valeu-lhe uma nomeação para os Emmys, e o papel continua a ser uma das interpretações mais memoráveis da televisão americana.

Ao longo das décadas, John Amos manteve-se ativo na televisão e no cinema, aparecendo em séries populares como “O Príncipe de Bel-Air”“Touched by An Angel” e “Os Homens do Presidente”, além de filmes como “Um Príncipe em Nova Iorque” (1988), “Assalto ao Aeroporto” (1990) e “Diamante Bruto” (2019). O seu carisma e versatilidade tornaram-no num dos atores mais respeitados da sua geração.

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Num comunicado citado pelo Hollywood Reporter, o seu filho K.C. Amos homenageou a memória do pai, referindo que “muitos fãs consideram-no o seu pai televisivo. Ele viveu uma boa vida. O seu legado vai continuar a viver nos seus extraordinários trabalhos na televisão e no cinema”.

Sean Connery: A Oportunidade Perdida de Meio Bilhão de Dólares em “O Senhor dos Anéis”

A carreira de Sean Connery foi marcada por inúmeras decisões acertadas, como o papel de James Bond, que o catapultou para o estrelato. No entanto, uma das suas decisões mais dispendiosas foi a recusa em interpretar Gandalf na trilogia de “O Senhor dos Anéis”, uma escolha que poderia ter rendido ao ator perto de 500 milhões de dólares — o maior cachet da história do cinema na altura.

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A Proposta Milionária

Nos anos 90, Connery foi abordado pelos produtores da adaptação cinematográfica de O Senhor dos Anéis, que procuravam um nome de peso para o elenco. Na altura, com exceção de Christopher Lee e Sean Bean, os outros atores ainda eram relativamente desconhecidos. Para convencer Connery a aceitar o papel de Gandalf, os produtores ofereceram-lhe um salário base de 6 milhões de dólares por filme. No entanto, o verdadeiro atrativo estava no bônus adicional: 15% das receitas de bilheteira da franquia.

O que Connery não podia prever era o sucesso colossal da trilogia dirigida por Peter Jackson, que gerou cerca de 3 mil milhões de dólares nas bilheteiras globais. Se tivesse aceitado o papel, o ator teria embolsado cerca de 450 milhões de dólares, apenas com a trilogia original. Quando se contabilizam os rendimentos de produtos derivados como videojogos, brinquedos, e mesmo a trilogia posterior O Hobbit, estima-se que Connery poderia ter ultrapassado os 750 milhões de dólares.

A Recusa e as Consequências

A razão pela qual Connery recusou a proposta é tanto surpreendente quanto compreensível: o ator afirmou que “não compreendia o papel” de Gandalf nem a complexidade do universo de O Senhor dos Anéis. Esta decisão, tomada com base no instinto, acabou por lhe custar um dos maiores ganhos da história do cinema.

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Como consequência desta “oportunidade perdida”, Connery adotou uma postura diferente em projetos futuros. Segundo fontes, na sua próxima leitura de guião, Connery ignorou o seu instinto e aceitou um papel que também não compreendia totalmente. O filme em questão? “A Liga de Cavalheiros Extraordinários” (2003), uma produção que foi muito mal recebida tanto pela crítica quanto pelo público. Connery, em tom de arrependimento, chegou a declarar que devia ter interpretado o “maldito feiticeiro” ao invés de ter escolhido aquele projeto.

O Legado de Gandalf

Apesar da sua recusa, o papel de Gandalf acabou por ficar em ótimas mãos. Ian McKellen, que assumiu a personagem, entregou uma performance memorável que lhe valeu aclamação mundial e uma nomeação ao Óscar de Melhor Ator Secundário. Embora Connery fosse um gigante do cinema, muitos fãs concordam que McKellen foi a escolha perfeita para o papel.

Sean Connery continua a ser lembrado como um dos maiores ícones da história do cinema, mas a recusa em O Senhor dos Anéis será para sempre considerada uma das decisões mais dispendiosas da sua carreira.

Deadpool & Wolverine: Um dos Filmes Mais Lucrativos do Ano Já Pode Ser Visto em Casa

O aguardado “Deadpool & Wolverine”, estreado nos cinemas em julho de 2024, rapidamente se consolidou como um dos maiores sucessos do ano, quebrando recordes de bilheteira e revitalizando o género de super-heróis. O filme, protagonizado por Ryan Reynolds como Deadpool e Hugh Jackman como Wolverine, tornou-se o segundo filme mais lucrativo de 2024, ficando apenas atrás de outro sucesso da Disney, Inside Out 2. Agora, já é possível assistir a esta obra-prima do cinema de ação a partir do conforto de casa, embora ainda não esteja disponível nas plataformas de streaming convencionais.

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Desde 1 de outubro, que  “Deadpool & Wolverine” está disponível para compra digital em serviços como Prime Video e Apple TV, sendo uma opção para quem não quer esperar pelo lançamento em streaming. Para os fãs mais colecionadores, o filme estará disponível em suporte físico, como DVD e Blu-ray, a partir de 22 de outubro. No entanto, ainda não há uma data oficial para a chegada ao Disney Plus, embora seja expectável que isso aconteça em breve, dado o histórico de lançamentos da Marvel.

Deadpool & Wolverine nos Óscares?

As surpresas não acabam por aqui. De acordo com a Variety, a Disney está a preparar uma grande campanha para levar Deadpool & Wolverine até aos Óscares, propondo Ryan Reynolds na categoria de Melhor Ator Principal e Hugh Jackman como Melhor Ator Secundário. A ambição da Disney passa ainda por candidatar o filme à recém-criada categoria de “Cinematic and Box Office Achievement”, que visa premiar os filmes mais lucrativos do ano.

Além disso, o filme estará na corrida por outros prémios prestigiados, como os Golden Globes, onde será submetido à apreciação nas categorias de Comédia. Reynolds pode disputar um dos lugares na categoria de Melhor Ator (Comédia ou Musical), enquanto Jackman deverá ser proposto para Melhor Ator Secundário em vários dos principais prémios da indústria, como os Golden GlobesScreen Actors Guild Awards e Critics Choice Awards.

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Com o seu humor irreverente, ação desenfreada e química inegável entre os protagonistas, Deadpool & Wolverinepromete ser um dos grandes destaques da temporada de prémios e já é considerado um dos filmes mais emblemáticos do ano.

Deadpool and Wolverine

“Billy The Kid” Está de Volta para uma Segunda Temporada no TVCine Emotion

Os fãs de Billy The Kid, o lendário fora da lei americano, podem alegrar-se com o regresso desta emocionante série western para uma segunda temporada. A partir do dia 3 de outubro, às 22h10, o canal TVCine Emotion vai estrear os novos episódios que continuarão a acompanhar a vida de Billy McCarthy, desde os seus primeiros dias como pistoleiro até ao seu envolvimento na famosa Guerra do Condado de Lincoln.

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Criada por Michael Hirst, também responsável por sucessos como Vikings, a série explora a jornada de Billy enquanto enfrenta os seus antigos amigos, como Jesse Evans, e os poderosos interesses corruptos do ringue de Santa Fe. Esta temporada promete mais ação, drama e dilemas morais, enquanto Billy luta para salvar a sua alma e o amor da sua vida no meio de uma guerra sangrenta.

Com um elenco liderado por Tom Blyth no papel de Billy, a série promete manter os espectadores colados ao ecrã todas as quintas-feiras à noite. Não perca esta viagem épica ao coração do Velho Oeste, disponível no TVCine Emotion e no TVCine+.

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Billy The Kid

Daniela Melchior Estreia-se na Nova Versão de “Anaconda” ao Lado de Paul Rudd e Jack Black

A atriz portuguesa Daniela Melchior foi confirmada como parte do elenco do reboot do filme “Anaconda”, ao lado dos renomados atores Paul Rudd e Jack Black. O filme original, lançado em 1997, tornou-se um sucesso de bilheteira e um ícone no género de terror-aventura, com a sua história sobre uma equipa de documentaristas que enfrenta uma gigante e mortífera cobra anaconda na selva amazónica.

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No entanto, esta nova versão terá uma abordagem diferente, mais virada para a comédia, centrando-se num grupo de amigos de meia-idade que tentam recriar as aventuras do seu filme favorito da juventude, apenas para se verem envolvidos numa série de desastres, incluindo o confronto com cobras gigantes e criminosos perigosos. O argumento está a cargo de Tom Gormican e Kevin Etten, a dupla por detrás do sucesso de “O Peso Insuportável de Um Enorme Talento” (2022), protagonizado por Nicolas Cage e Pedro Pascal.

Embora o papel de Daniela Melchior na trama ainda não tenha sido revelado, a sua participação num projeto com um elenco tão forte consolida a sua crescente presença no cinema internacional. Depois de se destacar em “Suicide Squad”(2021) e na nova versão de “Road House” (2023), Melchior continua a trilhar um caminho de sucesso em Hollywood.

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O filme promete combinar ação, humor e aventura, mantendo a ameaça constante da anaconda, ao mesmo tempo que reinventa a narrativa para um público mais moderno. Os fãs do original aguardam ansiosamente por esta nova abordagem, que mistura nostalgia com uma dose de comédia e adrenalina.

Kirsten Dunst e Channing Tatum Juntos em “Roofman”, Um Thriller Baseado em História Verídica

Kirsten Dunst e Channing Tatum vão protagonizar o thriller “Roofman”, uma história real que promete trazer adrenalina e emoção ao grande ecrã. O filme será realizado por Derek Cianfrance, conhecido pelo seu trabalho em “Blue Valentine – Só Tu e Eu” (2010), e baseia-se nos assaltos notórios de Jeffrey Manchester, um ladrão que invadiu mais de 60 restaurantes McDonald’s nos anos 90 e início dos anos 2000.

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O apelido Roofman foi dado a Manchester devido ao método incomum que utilizava nos assaltos: entrava nos restaurantes pelos telhados durante a noite e, de manhã, obrigava os funcionários a esvaziar as caixas registadoras. O seu comportamento gentil e o facto de raramente recorrer à violência tornaram-no numa figura quase carismática no mundo do crime. No entanto, a sua história tomou um rumo mais sombrio quando conseguiu escapar da prisão e se escondeu numa loja Toys ‘R’ Us, onde viveu durante meses.

No filme, Channing Tatum interpretará Jeffrey Manchester, enquanto Kirsten Dunst será uma funcionária da Toys ‘R’ Us que, sem saber, acaba por se envolver romanticamente com o ladrão. À medida que a relação evolui, a personagem de Dunst descobre a verdade sobre o seu amante, mas nem isso a impede de se preocupar com ele. O filme vai explorar as complexidades emocionais desta relação improvável, ao mesmo tempo que retrata o comportamento excêntrico e quase surreal de Manchester.

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A produção está a gerar bastante expectativa, especialmente devido à combinação do talento de Derek Cianfrance e ao elenco de peso, com Tatum e Dunst a trazerem profundidade e nuance aos seus papéis. A estreia de “Roofman” está prevista para 2024, e será um dos thrillers mais aguardados do ano.

Festival DocLisboa 2024: Homenagem a Augusto M. Seabra e Estreias Imperdíveis

22ª edição do Festival DocLisboa, que decorre de 17 a 27 de outubro de 2024, vai prestar uma homenagem especial ao crítico cultural e programador Augusto M. Seabra, falecido no início de setembro deste ano. Seabra, que colaborou com o festival ao longo dos anos, será lembrado pela sua contribuição para o mundo do cinema, especialmente pela forma como utilizava a programação cinematográfica para refletir sobre a crítica social e política.

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Este ano, o festival conta com a exibição de 183 filmes, dos quais 30 são de produção portuguesa, numa seleção que promete refletir sobre os temas mais prementes da atualidade, através de uma lente documental. A realizadora Paula Astorga, que sucedeu a Miguel Ribeiro na direção do evento, apresentou uma programação diversificada que inclui estreias nacionais e internacionais.

Entre os filmes em destaque está “Por ti Portugal eu juro”, um documentário de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso que investiga a história dos soldados africanos que lutaram ao lado das Forças Armadas Portuguesas durante a Guerra Colonial. Este filme promete trazer uma perspetiva pouco abordada sobre a participação de soldados africanos na guerra e as suas experiências, muitas vezes ignoradas pela narrativa histórica dominante.

O festival também apresentará estreias de renome internacional, como o documentário “Lula”, do realizador Oliver Stone, que traça um retrato do atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, Pierre Creton será o realizador convidado desta edição, e haverá uma retrospetiva dedicada ao cineasta mexicano Paul Leduc.

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A homenagem a Augusto M. Seabra destaca a sua influência na curadoria de filmes e na crítica cinematográfica. Como afirmou a direção do festival, Seabra via a programação de cinema como uma extensão da crítica, utilizando-a para “convocar o mundo para se pensar cinematograficamente”. O DocLisboa continuará a ser uma plataforma essencial para a reflexão sobre o cinema e a sociedade, celebrando tanto novos talentos como figuras consagradas do meio.

História de James Dean com Romance Gay Alegado Será Adaptada ao Cinema

A vida de James Dean, ícone de Hollywood, vai ganhar uma nova perspetiva com a adaptação cinematográfica do livro “Surviving James Dean”, que explora o alegado romance homossexual do ator. O filme, que se encontra em fase de pré-produção, irá retratar a relação íntima entre Dean e o seu amigo e colega de quarto, William Bast, com quem partilhou uma ligação pessoal e profissional durante os seus primeiros anos em Hollywood.

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William Bast, o autor do livro e um dos primeiros argumentistas a colaborar com Dean, afirma que o seu relacionamento com o ator era muito mais do que uma amizade. Bast recorda os tempos que passaram juntos no programa de teatro da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), e como, com o tempo, a amizade evoluiu para uma relação amorosa. Bast alega que Dean manteve o relacionamento em segredo para proteger a sua carreira de possíveis escândalos, numa época em que a homossexualidade era um grande tabu em Hollywood.

O projeto cinematográfico será realizado por Guy Guido, conhecido pelo documentário “Madonna and the Breakfast Club” (2019). Guido, um autodeclarado fã de James Dean, pretende trazer à luz uma história mais íntima e emocional sobre o ator, explorando as suas lutas internas e os desafios que enfrentou enquanto tentava conciliar a sua vida pessoal com o crescente sucesso como ator. Dean, que morreu tragicamente aos 24 anos num acidente de carro em 1955, deixou um legado que continua a fascinar gerações de fãs.

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Apesar de ainda não haver elenco confirmado, Guido já está em conversações com vários produtores e atores para dar vida a esta narrativa singular. O filme promete mergulhar nas complexidades emocionais de Dean, um dos maiores ícones de Hollywood, abordando uma faceta da sua vida que até hoje foi amplamente ignorada ou tratada como mera especulação.

“Babygirl”: O Filme Erótico que Valeu a Nicole Kidman um Prémio em Veneza

O novo thriller erótico “Babygirl”, realizado por Halina Reijn, tem gerado grande impacto desde a sua exibição no Festival de Veneza, onde a estrela Nicole Kidman conquistou o prémio de Melhor Atriz. Este filme, que é uma produção da prestigiada distribuidora A24, destaca-se por cenas de sexo explícito e pela intensa performance de Kidman, o que já lhe valeu uma posição de destaque nas listas de apostas para os Óscares de 2025.

Apesar das piadas sobre a quantidade de minisséries em que Kidman tem participado para as plataformas de streaming, a atriz continua a alternar esses projetos com papéis desafiantes no cinema. Com “Babygirl”, Kidman regressa a um tema que já havia explorado em “De Olhos Bem Fechados” (1999), desta vez interpretando uma empresária que se envolve num relacionamento sadomasoquista com um jovem estagiário, interpretado por Harris Dickinson, estrela revelação do filme vencedor da Palma de Ouro “Triângulo da Tristeza” (2022).

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Um Triângulo Perigoso

Na trama de “Babygirl”, a personagem de Nicole Kidman é casada com um diretor de teatro (interpretado por Antonio Banderas), mas sente-se insatisfeita tanto no casamento como na sua vida sexual. É então que começa um intenso caso com um estagiário, arriscando não só a sua carreira, como a sua família, num jogo de poder e desejo. O filme explora as dinâmicas de controle e submissão, à medida que o relacionamento entre as duas personagens principais vai evoluindo para uma relação cada vez mais obscura.

A Receção Crítica e Estreia em Portugal

O filme não se limita ao desempenho impressionante de Nicole Kidman. A realização da holandesa Halina Reijn, que já tinha sido aclamada pelo filme “Instinct”, foi amplamente elogiada pela crítica, especialmente pela forma como o thriller erótico desafia as convenções do género, explorando temas de desejo, poder e moralidade de forma inovadora. O filme chega a Portugal no dia 26 de dezembro e é aguardado com grande expectativa, tanto pelos fãs de Kidman como pelos amantes de cinema ousado e provocador.

Meryl Streep em Novo Projeto Televisivo: “Correções” de Jonathan Franzen

A premiada atriz Meryl Streep está de volta ao pequeno ecrã com um novo projeto promissor. Desta vez, a icónica atriz comprometeu-se com a adaptação do aclamado romance “Correções”, do autor Jonathan Franzen, que será transformado numa minissérie produzida pela CBS Studios. A obra, publicada em 2001 e premiada com o National Book Award e o James Tait Black Memorial Prize, explora as complexas dinâmicas familiares de uma família norte-americana ao longo de várias décadas.

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A História dos Lambert

Correções é uma crónica sobre a família Lambert, composta por Alfred e Enid, um casal idoso que enfrenta as dificuldades do envelhecimento, e os seus três filhos adultos. Alfred, um engenheiro reformado, está a sofrer de Parkinson, enquanto Enid, a sua mulher, tenta desesperadamente reunir a família para uma última ceia de Natal. Os três filhos, ChipDenise e Gary, lidam com os seus próprios desafios pessoais e familiares, desde problemas laborais a questões emocionais.

A narrativa, que se estende desde meados do século XX até ao início do novo milénio, oferece uma perspetiva profunda e emocional sobre os conflitos, os laços e as tensões que atravessam as gerações de uma família americana comum.

Uma Segunda Tentativa de Adaptação

Esta será a segunda vez que Correções tenta ser adaptado para o ecrã. Em 2011, a HBO desenvolveu um episódio-piloto com um elenco de luxo, que incluía Chris CooperDianne Wiest e Ewan McGregor, mas o projeto acabou por não avançar. Agora, a CBS Studios está a tomar as rédeas da nova adaptação, embora ainda não tenha revelado em qual plataforma ou canal a minissérie será exibida.

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O Regresso de Meryl Streep

Meryl Streep, que atualmente tem 75 anos, é uma das atrizes mais premiadas da história do cinema, com três Óscares e três Emmys no seu currículo. Depois de se destacar em papéis memoráveis no grande ecrã, como Tia March em As Mulherzinhas (2019) e em filmes lançados por plataformas de streaming como Let Them All Talk (2020), The Prom(2020) e Não Olhem Para Cima (2021), Streep regressa à televisão com esta adaptação de Franzen. Desde 2023, a atriz também tem recebido elogios pela sua participação na série Homicídios ao Domicílio.

Com a riqueza emocional e a profundidade dos temas de Correções, este novo projeto promete ser uma adição de grande destaque ao já vasto e prestigiado portefólio de Meryl Streep.