“Uma Vida Singular” no TVCine: A História do “Schindler Britânico” com Anthony Hopkins

Estreia hoje, dia 6 de setembro, no TVCine Top, o filme “Uma Vida Singular”, uma poderosa cinebiografia que traz à luz a história de Nicholas Winton, conhecido como o “Schindler britânico”. Este emocionante drama histórico, dirigido por James Hawes e estrelado por Anthony Hopkins, narra os esforços heroicos de Winton, um jovem corretor da bolsa em Londres, que resgatou 669 crianças da Checoslováquia ocupada pelos nazis nos meses que antecederam a Segunda Guerra Mundial.

“Uma Vida Singular” baseia-se na história real de Sir Nicholas “Nicky” Winton e a sua incrível façanha de salvar centenas de crianças de um destino trágico. Em dezembro de 1938, Nicky visitou Praga e testemunhou as condições desesperadas em que viviam muitas famílias que tinham fugido da ascensão dos nazis na Alemanha e na Áustria. Através da sua colaboração com Trevor Chadwick e Doreen Warriner, do Comité Britânico para os Refugiados na Checoslováquia, Winton conseguiu organizar uma série de transportes que levaram essas crianças para a segurança no Reino Unido.

O filme destaca não só o heroísmo e a compaixão de Winton, mas também os seus tormentos pessoais. Cinquenta anos após os eventos, em 1988, Nicky ainda é assombrado pelo destino das crianças que não conseguiu salvar. O momento de redenção pessoal chega inesperadamente quando ele é surpreendido pelo programa da BBC “That’s Life!”, que lhe apresenta alguns dos sobreviventes agora adultos, permitindo-lhe, finalmente, começar a lidar com a culpa e a dor que carregou durante décadas.

Com um elenco de luxo que inclui Anthony Hopkins no papel principal, Johnny Flynn, Helena Bonham Carter, Jonathan Pryce, Romola Garai, Lena Olin, Samantha Spiro e Tim Steed, “Uma Vida Singular” é uma obra profundamente comovente que explora temas de coragem, sacrifício e o impacto duradouro de ações humanitárias. A narrativa é baseada no livro “If It’s Not Impossible…: The Life of Sir Nicholas Winton”, escrito por Barbara Winton, filha de Nicholas, que oferece uma visão íntima da vida e legado de seu pai.

Esta adaptação cinematográfica não só presta homenagem ao trabalho de Winton, mas também serve como um lembrete da importância de agir com humanidade em tempos de crise. A estreia de “Uma Vida Singular” hoje às 21h30 no TVCine Top é um evento imperdível para todos os amantes de cinema e história.

“Blue Moon” e a Longa Jornada de Ethan Hawke e Richard Linklater para o Cinema

No Festival de Cinema de Veneza de 2024, o ator Ethan Hawke revelou a extraordinária e longa jornada para levar o filme “Blue Moon” ao grande ecrã. Dirigido por Richard Linklater, este filme é uma cinebiografia do compositor Lorenz Hart, conhecido pela sua colaboração com Richard Rodgers. Hawke contou que o projeto levou 12 anos para se concretizar devido a uma razão curiosa: ele era considerado “bonito demais” para o papel quando a ideia foi inicialmente proposta.

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Durante uma masterclass no festival, Hawke relembrou o momento em que leu o roteiro pela primeira vez e imediatamente quis começar as filmagens. No entanto, Richard Linklater, o realizador com quem Hawke já havia colaborado em filmes como “Boyhood” e a trilogia “Before”, tinha uma abordagem diferente. “Ele disse ‘Legal, vamos fazer, mas precisamos esperar um pouco’. Eu perguntei por quê, e ele respondeu ‘Você ainda é atraente demais. Precisamos esperar até que você seja um pouco menos atraente'”, compartilhou Hawke, arrancando risos da audiência.

Linklater insistiu que a maturidade física de Hawke era crucial para a autenticidade do personagem, que enfrenta sérios problemas pessoais como alcoolismo e depressão, temas centrais na vida de Lorenz Hart, especialmente na última fase da sua vida. O filme se passa na noite da estreia de “Oklahoma!” de Rodgers e Hammerstein em 1943, um momento marcante para a dupla criativa, enquanto Hart luta contra os seus demónios pessoais.

Após anos de espera, durante os quais o roteiro foi revisto várias vezes, Linklater finalmente viu Hawke em uma entrevista na televisão e sentiu que o momento havia chegado. “Ele ligou para mim e disse que era a hora. Eu brinquei dizendo que agora eu não estava mais ‘bonito demais'”, contou Hawke, demonstrando bom humor sobre o longo atraso.

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A produção de “Blue Moon” foi desafiadora. Filmado em tempo real, o filme segue uma estrutura contínua que exige um intenso nível de comprometimento dos atores e da equipe técnica. Ethan Hawke descreveu a experiência como exaustiva, mas gratificante, enfatizando a autenticidade que este método de filmagem trouxe para o retrato de Lorenz Hart, um homem talentoso, mas assombrado por seus próprios excessos e inseguranças.

“Blue Moon” não é apenas uma celebração da música de Hart e Rodgers, mas também uma exploração das complexidades emocionais e psicológicas de um artista que influenciou profundamente o teatro musical americano. O filme tem sido muito aguardado não apenas pelo seu conteúdo, mas também pela colaboração única entre Hawke e Linklater, dois criativos que sempre desafiaram as normas da indústria cinematográfica.

“Operação: Lioness” Regressa em Grande Estilo com Zoe Saldaña e Nicole Kidman

A aguardada série “Operação: Lioness” está de volta, com a sua segunda temporada a estrear em novembro na plataforma SkyShowtime. A série, criada por Taylor Sheridan, criador de sucessos como “Yellowstone”, continua a seguir a agente Joe (interpretada por Zoe Saldaña), que lidera um grupo secreto da CIA encarregado de combater o terrorismo.

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Nesta nova temporada, a série promete elevar ainda mais a tensão, com a introdução de uma nova agente, Genesis Rodriguez, que se junta ao elenco já estelar que inclui Morgan Freeman, Thad Luckinbill, Laysla De Oliveira e Nicole Kidman. A narrativa centra-se nas tentativas da equipa de infiltrar-se numa nova ameaça terrorista que se aproxima perigosamente de solo americano.

Nicole Kidman, que também é uma das produtoras executivas da série, destacou em entrevistas recentes como “Operação: Lioness” oferece uma perspetiva única sobre o impacto psicológico e pessoal que estas operações têm nos agentes envolvidos. “É uma série que vai além da ação e exploração das questões morais e emocionais enfrentadas pelos nossos personagens”, afirmou Kidman.

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“Operação: Lioness” é mais uma prova do talento de Taylor Sheridan para criar séries intensas e emocionalmente carregadas, que exploram tanto o mundo da espionagem como as complexidades das relações humanas em tempos de crise. Os primeiros dois episódios da nova temporada serão lançados no dia 1 de novembro, seguidos de lançamentos semanais, prometendo manter os espectadores presos à ação e ao drama.

“The Room Next Door” de Pedro Almodóvar: Uma Reflexão Profunda Sobre a Morte e Amizade

O consagrado realizador espanhol Pedro Almodóvar estreou no Festival de Veneza o seu primeiro filme em língua inglesa, “The Room Next Door” (“O Quarto ao Lado”), um drama introspectivo que aborda temas como a morte, a amizade e o direito à eutanásia. O filme, protagonizado por Julianne Moore e Tilda Swinton, segue a história de uma escritora de sucesso que acompanha os últimos dias de uma amiga, uma correspondente de guerra com cancro terminal.

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Almodóvar, conhecido pelos seus filmes coloridos e emotivos que frequentemente exploram a complexidade das relações humanas, optou por uma abordagem mais sombria e melancólica com este novo trabalho. Durante a conferência de imprensa, o realizador revelou que o filme é uma “reflexão melancólica sobre a morte e a aceitação do fim da vida”. Ele também destacou o impacto pessoal que a história teve sobre ele, referindo-se à sua própria dificuldade em aceitar a inevitabilidade da morte.

Tilda Swinton, que já colaborou com Almodóvar em projetos anteriores, elogiou o filme pela sua honestidade emocional e pela forma como aborda a amizade entre duas mulheres mais velhas, um tema raramente explorado no cinema contemporâneo. Julianne Moore, por sua vez, falou sobre a profundidade do seu personagem e a forma como a narrativa explora a eutanásia de uma maneira que é tanto respeitosa quanto provocadora.

“The Room Next Door” é baseado no livro “What Are You Going Through” de Sigrid Nunez e é uma meditação sobre a mortalidade que desafia o público a refletir sobre o significado da vida e da morte. O filme será lançado em Portugal no dia 5 de dezembro, proporcionando aos espectadores uma oportunidade de experimentar a mais recente obra-prima de Almodóvar.

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“Lobos Solitários” e o Toque Brasileiro em Veneza

No Festival de Cinema de Veneza, “Lobos Solitários”, estrelado por Brad Pitt e George Clooney, trouxe uma mistura de humor e tensão para a prestigiosa mostra de cinema. Dirigido por Jon Watts, conhecido pela sua trilogia “Homem-Aranha”, o filme apresenta Pitt e Clooney como dois homens que se veem envolvidos numa missão para limpar a cena de um crime, sem saber que a situação rapidamente se tornará caótica. A química entre os dois atores veteranos foi um dos pontos altos do filme, que recebeu cinco minutos de aplausos após a sua exibição.

O filme, que teve um orçamento de 200 milhões de dólares, inicialmente estava programado para um lançamento amplo nos cinemas, mas após críticas mornas, a Apple decidiu lançá-lo em algumas salas dos EUA antes de disponibilizá-lo globalmente no seu serviço de streaming. Apesar da receção mista, a presença de Pitt e Clooney garantiu um nível significativo de interesse e publicidade, especialmente devido à sua longa história de colaboração em filmes como a trilogia “Ocean’s Eleven”.

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Além de “Lobos Solitários”, o realizador brasileiro Walter Salles trouxe um toque emocional ao festival com o seu drama “Ainda Estou Aqui”. O filme, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, conta a história da família de Rubens Paiva, um ex-deputado e engenheiro de esquerda que desapareceu durante a ditadura militar no Brasil. O filme foi recebido com entusiasmo, destacando-se pela sua poderosa narrativa e pelas performances de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres.

Walter Salles, famoso por obras como “Central do Brasil” e “Diários de Che Guevara”, explorou neste filme o impacto da ditadura militar na vida de uma família comum. A história de Eunice, a esposa de Rubens Paiva, que luta para manter a família unida enquanto busca respostas sobre o desaparecimento do marido, ressoou profundamente com o público e recebeu dez minutos de aplausos.

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“The Brutalist” de Brady Corbet: Uma Obra-prima de 205 Minutos no Festival de Veneza

O Festival de Cinema de Veneza deste ano tem sido um verdadeiro espetáculo de cinema inovador, e “The Brutalist”, de Brady Corbet, emergiu como uma das obras mais comentadas. Este filme de 205 minutos, apresentado no prestigioso formato de 70mm VistaVision, não só cativou o público com a sua história poderosa, mas também com a sua execução técnica. Corbet, que já trabalhou como ator com realizadores icônicos como Lars von Trier e Michael Haneke, trouxe a sua sensibilidade única para este projeto ambicioso que mistura história, arquitetura, arte e uma carga emocional intensa.

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“The Brutalist” narra a vida de László Tóth, um arquiteto húngaro sobrevivente do Holocausto que imigra para os Estados Unidos, onde se depara com novos desafios sob o controlo de um empresário despótico interpretado por Guy Pearce. Adrien Brody, que já ganhou um Óscar por interpretar um sobrevivente do Holocausto em “O Pianista”, oferece mais uma atuação marcante como Tóth, uma personagem que busca reconstruir a sua vida e a sua carreira num novo mundo, enquanto lida com os fantasmas do passado. O filme é um tributo à tenacidade do artista e uma reflexão profunda sobre os traumas persistentes do passado.

O uso do formato analógico VistaVision por Corbet foi uma escolha deliberada para dar ao filme uma sensação de autenticidade e gravidade, algo raro no cinema contemporâneo. “Este foi um filme incrivelmente difícil de fazer. Trabalhei nele durante sete anos”, explicou Corbet. A produção de “The Brutalist” não foi apenas sobre contar uma história, mas também sobre capturar a essência de uma época e o espírito de uma pessoa determinada a manter a sua integridade artística contra todas as adversidades.

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O filme foi recebido com uma ovação de 12 minutos no festival, uma clara indicação da sua ressonância com o público e os críticos. Corbet mencionou que “The Brutalist” é uma obra de ficção, mas com raízes profundamente ligadas a eventos reais e históricos, tornando-se uma poderosa ferramenta para refletir sobre o presente e o futuro da humanidade.

“Deadpool & Wolverine” Conquista as Bilheteiras e Revitaliza o Verão de Hollywood

A temporada de verão em Hollywood terminou com um estrondo, graças ao grande sucesso de “Deadpool & Wolverine”. Este filme de comédia de super-heróis, protagonizado por Ryan Reynolds e Hugh Jackman, mostrou-se um verdadeiro campeão de bilheteiras, arrecadando aproximadamente 152 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia. Ao longo de cinco das seis semanas desde a sua estreia, o filme liderou as bilheteiras norte-americanas, elevando o seu total doméstico para 603,8 milhões de dólares. Este feito notável torna “Deadpool & Wolverine” apenas o 16º filme a ultrapassar a marca dos 600 milhões de dólares nos Estados Unidos, um marco que apenas 11 outros filmes da Disney já alcançaram.

O filme, que é o segundo maior sucesso mundial de 2024, arrecadou 1,26 mil milhões de dólares globalmente, ficando atrás apenas de “Divertida-Mente 2”, que conseguiu 1,66 mil milhões. A popularidade de “Deadpool & Wolverine” deve-se não só à química inegável entre Reynolds e Jackman, que são amigos na vida real, mas também ao apelo contínuo dos personagens da Marvel entre os fãs de cinema.

Este sucesso foi um alívio bem-vindo para Hollywood após uma série de fracassos de grandes produções ao longo do verão, incluindo “O Reino do Planeta dos Macacos”, “Profissão: Perigo”, e “Furiosa: Uma Saga Mad Max”. A capacidade de “Deadpool & Wolverine” para atrair grandes públicos semana após semana ajudou a elevar os totais de bilheteiras de agosto para níveis superiores aos do período pré-pandemia, sugerindo uma recuperação gradual da indústria cinematográfica após os desafios impostos pela COVID-19 e pelas greves de argumentistas e atores.

Além disso, outros filmes contribuíram para esta recuperação, como o thriller de terror de ficção científica “Alien: Romulus” e o drama romântico “Isto Acaba Aqui”, ambos com desempenhos sólidos nas bilheteiras. “Alien: Romulus”, situado décadas após o filme original de 1979, trouxe um toque de nostalgia aos cinemas, enquanto “Isto Acaba Aqui”, baseado no romance popular de Colleen Hoover, surpreendeu com o seu apelo duradouro e sucesso inesperado.

“Deadpool & Wolverine” destaca-se como um dos maiores sucessos de bilheteiras do ano, revitalizando a confiança dos estúdios de Hollywood na capacidade das grandes produções de atrair audiências em massa. Com a chegada iminente de novos lançamentos como “Beetlejuice Beetlejuice” de Tim Burton, espera-se que a tendência positiva continue.

“The Order” Revoluciona o Festival de Veneza: Jude Law Contra o Extremismo Branco

O Festival de Cinema de Veneza deste ano foi palco da antestreia mundial de “The Order” (traduzido como “A Ordem”), um filme que não só capturou a atenção dos críticos como também gerou um intenso debate sobre extremismo e racismo. Dirigido por Justin Kurzel, o realizador australiano responsável por “Macbeth” e “Assassin’s Creed”, o filme conta com um elenco estelar, incluindo Jude Law, Nicholas Hoult e Tye Sheridan.

“The Order” é baseado numa história verídica que envolve um grupo de supremacistas brancos nos Estados Unidos, nos anos 80, que planeavam uma guerra racial. Jude Law interpreta o papel de Terry Husk, um agente do FBI duro e determinado, que se infiltra neste grupo dissidente das Nações Arianas, uma organização que estava a construir uma milícia para combater o governo norte-americano. A narrativa é tensa e cheia de ação, mas também profundamente reflexiva, explorando temas como o ódio, a violência racial e a polarização política.

Durante a conferência de imprensa antes da antestreia do filme, que culminou em quase dez minutos de aplausos entusiásticos, Jude Law sublinhou a pertinência contemporânea do filme. “Infelizmente, acho que a relevância fala por si mesma. Este é um filme que precisava de ser feito agora. É sempre interessante olhar para trás, mas também é fundamental encontrar uma peça do passado que ressoe com os dias de hoje”, afirmou o ator.

Nicholas Hoult, que interpreta o jovem e carismático líder do grupo extremista, descreveu o desafio de retratar uma figura tão complexa e perigosa. Para criar uma maior autenticidade nas suas atuações, Hoult e Law evitaram interagir durante as primeiras quatro semanas de filmagem, o que aumentou a tensão entre os seus personagens no ecrã.

O realizador Justin Kurzel mencionou que “The Order” serve como um alerta sobre os perigos do extremismo e da ideologia violenta, sublinhando que o filme procura “ter um debate com a política de hoje”. Este comentário é especialmente pertinente num contexto em que os movimentos de extrema-direita estão em ascensão em várias partes do mundo, e onde o discurso de ódio se tornou cada vez mais comum.

“The Order” não é apenas um thriller policial; é também uma reflexão sobre o passado e uma advertência sobre o futuro. O filme está programado para ser lançado nos cinemas dos Estados Unidos em dezembro, posicionando-se como um forte candidato na temporada de prémios. A distribuição internacional será assegurada pela Amazon Prime Video, garantindo que o filme chegará a um público global.

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