Trump Quer Taxar Filmes Estrangeiros — e os Produtores Canadianos Estão em Alerta Vermelho 🎬🇨🇦💸

As tarifas propostas por Donald Trump sobre filmes produzidos fora dos EUA estão a causar alarme na indústria canadiana. E não é só o Canadá que está preocupado.

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As tarifas alfandegárias de 100% sobre filmes estrangeiros, recentemente anunciadas por Donald Trump, continuam a fazer ondas — e esta semana, o alerta soou alto e claro a norte da fronteira. Produtores canadenses vieram a público alertar que estas medidas podem ter um impacto devastador para a indústria audiovisual do país, especialmente tendo em conta o histórico de cooperação intensa com estúdios norte-americanos.

A proposta de Trump, anunciada no contexto da sua campanha presidencial, visa taxar qualquer filme “produzido em terras estrangeiras” que entre no mercado dos EUA — uma medida descrita como protecionista e unilateral, e que apanhou o sector global do entretenimento de surpresa.


O Canadá como “Hollywood do Norte” — em risco?

Durante décadas, o Canadá tem sido um dos destinos preferidos para filmagens de produções norte-americanas, graças aos incentivos fiscais, à qualidade técnica das equipas locais e à proximidade geográfica com os EUA. Cidades como Vancouver, Toronto e Montreal acolhem regularmente filmagens de grandes séries e blockbusters.

Com a imposição destas tarifas, muitos projectos filmados em solo canadiano — mesmo que com financiamento americano — podem ser classificados como “estrangeiros” e sofrer penalizações pesadas para serem exibidos no mercado dos EUA.


Um golpe para a colaboração cultural

A associação Canadian Media Producers Association (CMPA) já se pronunciou oficialmente, sublinhando que esta política ameaça romper décadas de cooperação frutífera entre os dois países. Além de afectar directamente a economia canadiana, estas tarifas colocam em causa coproduções internacionais e a circulação normal de conteúdos entre vizinhos que, até agora, funcionavam quase como um só mercado.

“Estas tarifas vão prejudicar os trabalhadores do sector, limitar a criatividade transfronteiriça e tornar os conteúdos mais caros para os consumidores,” afirmou um porta-voz da CMPA.


Mais um episódio na batalha cultural de Trump

Este é apenas o mais recente capítulo da campanha cultural de Donald Trump, que já provocou polémica com a proposta de tarifas generalizadas sobre cinema estrangeiro e com declarações contra determinadas produções que considera “antiamericanas”. A proposta surgiu apenas um dia depois de se reunir com o actor Jon Voight, que tinha sugerido um plano bem mais moderado e específico.

A reacção da Casa Branca tem sido ambígua: apesar do anúncio bombástico, foi entretanto dito que “nenhuma decisão final foi tomada”.


Um cenário com impacto global

Embora o foco esteja no Canadá, esta medida poderá afectar gravemente toda a indústria cinematográfica internacional — incluindo Portugal, que participa em várias coproduções com parceiros americanos e europeus.

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Num mundo onde a produção audiovisual é cada vez mais descentralizada e colaborativa, fechar fronteiras criativas pode ser um erro tão político quanto económico.

The Studio Vai Ter Segunda Temporada — e Hollywood Continua a Rir-se de Si Própria 🎬😅

A comédia criada por Seth Rogen, Evan Goldberg e Peter Huyck conquistou a crítica e o público e já tem luz verde para mais uma temporada de caos, ego e risos nos bastidores de um estúdio

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The Studio, a série que mergulha nos bastidores absurdos de Hollywood com uma boa dose de sátira e uma pitada de caos criativo, foi renovada para uma segunda temporada pela Lionsgate TV e a Point Grey Pictures, produtora de Seth Rogen e Evan Goldberg. A notícia foi confirmada esta semana e vem reforçar o sucesso da comédia junto do público e da crítica.


Rir da indústria… dentro da indústria

Criada por Rogen, Goldberg e Peter Huyck (Veep), The Studio centra-se no dia-a-dia frenético (e profundamente ridículo) de um estúdio de cinema fictício, onde os egos são maiores do que os orçamentos, e onde cada decisão criativa parece ser feita com base em caprichos, modas ou, claro, PowerPoint.

Com um tom reminiscente de séries como 30 Rock ou Extras, mas com o olhar cáustico de quem conhece bem os bastidores, The Studio é, acima de tudo, uma carta de amor torta ao negócio do entretenimento.


Uma primeira temporada bem recebida

A série estreou em 2024 com uma recepção entusiástica: elogios à escrita ágil, ao elenco afiado e à forma como mistura sátira com situações surpreendentemente humanas. Embora ainda não tenha data confirmada para estreia em Portugal, The Studio já se tornou um pequeno fenómeno entre quem vive (ou viveu) a realidade dos bastidores criativos — e entre os que gostam de rir de quem se leva demasiado a sério.

A crítica destacou a capacidade da série de “rir com” Hollywood, e não apenas de “rir de” Hollywood, o que lhe dá um tom mais maduro e irónico, sem nunca perder o lado nonsense.


Segunda temporada a caminho

Com a renovação, espera-se que a segunda temporada mantenha o tom irreverente e acrescente ainda mais camadas de loucura ao microcosmo de decisões absurdas, crises de identidade artística e tentativas desesperadas de criar “o próximo sucesso viral”.

Seth Rogen continua também a liderar os bastidores, tanto na produção como possivelmente com aparições surpresa no ecrã — como é habitual nas suas criações.

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Hollywood é um estúdio… com muito drama e ainda mais piada

The Studio mostra-nos um lado da indústria onde o drama é real, mas as reacções são, muitas vezes, dignas de sitcom. Se há algo que Seth Rogen sabe fazer, é transformar a disfuncionalidade em comédia — e fazer-nos sentir que, afinal, todos os escritórios são um bocadinho assim.

Friendship, com Paul Rudd, Chega aos Cinemas — Mas a Crítica Está Dividida 🤝🍿

A nova comédia dramática com o eterno “bom rapaz” de Hollywood já tem pontuação no Rotten Tomatoes — e não está a ser o sucesso que se esperava.

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Paul Rudd está de volta ao grande ecrã com Friendship, um filme que prometia ser uma comédia sensível sobre afecto, crescimento e desilusões entre amigos de longa data. Mas apesar do charme habitual do actor e do elenco promissor, as primeiras reacções da crítica estão longe de ser entusiásticas.

No Rotten Tomatoes, a pontuação ronda os 54%, colocando o filme abaixo da média para as comédias dramáticas que habitualmente tentam conquistar o coração (e as lágrimas) do público.


Paul Rudd: carismático como sempre, mas…

Rudd, como sempre, entrega uma performance calorosa e simpática, no papel de um homem em crise emocional que reencontra um velho amigo, interpretado por Tim Robinson (I Think You Should Leave), numa tentativa de reconectar com o passado e com ele próprio. O problema, segundo a crítica, é que o guião não acompanha o talento dos protagonistas.

“Paul Rudd consegue iluminar qualquer cena, mas Friendship não sabe o que fazer com ele,” escreve o Collider.


Drama? Comédia? Nenhum dos dois em pleno

Parte da crítica aponta a indecisão tonal como o maior problema do filme: não é suficientemente engraçado para ser uma comédia sólida, nem emocionalmente profundo para ser um drama memorável. O resultado, dizem, é um filme morno, com boas intenções mas sem grande impacto.

Apesar disso, há quem defenda que a simplicidade do argumento é precisamente o que o torna honesto — e que os momentos mais discretos entre Rudd e Robinson têm autenticidade.


Público poderá ser mais generoso?

Com a estreia ainda fresca e as sessões limitadas a mercados seleccionados, resta ver como o público vai reagir ao filme. Em produções mais intimistas como esta, a diferença entre crítica e audiência pode ser significativa, e há sempre espaço para uma redescoberta futura — quem sabe, até no streaming.

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Uma lição sobre expectativas

Friendship não é um desastre, mas também não é a comédia emocional que poderia ter sido. Com um título tão directo e um protagonista tão carismático, a expectativa era de algo mais memorável.

Resta saber se a amizade entre o público e Paul Rudd continuará intacta — mesmo com um tropeço pelo caminho.

Juliette Binoche Assume a Presidência do Júri em Cannes — A Musa Europeia que Conquistou o Mundo 🎬🇫🇷✨

Ícone do cinema francês e estrela global, Juliette Binoche preside ao júri da 77.ª edição do Festival de Cannes. Uma escolha que une talento, elegância e compromisso artístico.

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Há escolhas que parecem inevitáveis — mas que ainda assim nos arrancam um sorriso. Juliette Binoche, uma das actrizes mais prestigiadas e versáteis do cinema europeu, foi escolhida para presidir ao júri do Festival de Cannes 2025, sucedendo a nomes como Ruben Östlund, Cate Blanchett ou Spike Lee.

Aos 60 anos, a actriz francesa assume assim um dos papéis mais simbólicos do cinema mundial, numa edição que promete celebrar tanto a arte como o olhar feminino sobre o mundo.


Uma carreira entre a França e o mundo

De O Paciente Inglês (que lhe valeu o Óscar) a Chocolat, passando por obras fundamentais de Kieslowski (A Liberdade é Azul) ou de Abbas Kiarostami (Cópia Certificada), Juliette Binoche construiu uma carreira marcada por escolhas ousadas e colaborações com os maiores autores internacionais.

Ao contrário de outras estrelas que sacrificam identidade por fama, Binoche sempre soube conciliar o cinema de autor com o cinema global, sem nunca perder a sua integridade artística. Uma verdadeira musa trilingue — francesa, europeia, universal.


Uma voz activa e envolvida

Muito além da actriz, Juliette Binoche tem-se destacado pela sua postura pública: defensora do cinema como forma de expressão livre e da importância do papel das mulheres na indústria, tem participado em campanhas ambientais, sociais e artísticas com o mesmo empenho com que escolhe os seus papéis.

“Ser presidente do júri de Cannes é mais do que ver filmes — é escutar o mundo através dos olhos dos cineastas,” declarou.


Cannes 2025: um festival com a sua marca?

O 77.º Festival de Cannes, que decorre entre 13 e 24 de maio, contará certamente com a sensibilidade de Binoche na avaliação de uma selecção que se espera global, diversa e provocadora. Com ela na liderança, Cannes ganha um rosto que representa tanto tradição como renovação, alguém que conhece profundamente os bastidores da criação cinematográfica.

Será que vamos ver escolhas mais arrojadas na Palma de Ouro? Uma atenção especial ao cinema feminino? A julgar pelo percurso da actriz, espera-se um júri atento à emoção, à verdade e à ousadia.


Binoche: mais que uma presidente — um símbolo

Com esta nomeação, Juliette Binoche junta-se ao panteão dos grandes nomes que ajudaram a moldar o prestígio de Cannes. Uma artista que passou com naturalidade do cinema francês para o internacional, do drama à comédia, do romance à experimentação.

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Elegante mas ferozmente independente, é talvez a presidente ideal para um festival que ainda procura, ano após ano, manter-se como epicentro do cinema que conta, que provoca, que transforma.

Richard Gere e Alejandra Silva Trocavam a América pela Galiza — Mas Decidiram Ficar 🇺🇸↔️🇪🇸

O casal planeava viver em Espanha com os filhos, mas a vida (e talvez o mercado imobiliário) trocou-lhes as voltas. Agora, estão oficialmente de regresso aos EUA.

Richard Gere, eterno galã de Uma Mulher de Sucesso e Chicago, e a sua mulher, Alejandra Silva, tinham tudo preparado para deixar os Estados Unidos e instalar-se de vez na Galiza, norte de Espanha, terra natal da activista espanhola. Mas segundo revela agora a Realtor.comos planos mudaram — e o casal decidiu regressar aos EUA com os filhos.

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A ideia inicial era viver em Espanha com os dois filhos do casal, mas “acabou por não ser o que esperavam”, revelou uma fonte próxima.

Uma mudança (quase) definitiva

Em 2023, o casal colocou a sua mansão em North Salem, Nova Iorque, à venda por 28 milhões de dólares, como parte da mudança planeada para a Europa. Chegaram mesmo a comprar uma propriedade na Galiza — uma zona conhecida pela tranquilidade, pelo vinho albariño e pela distância a Hollywood.

Durante vários meses, a mudança pareceu definitiva, com Alejandra Silva a partilhar imagens bucólicas do campo espanhol e referências à educação dos filhos num ambiente mais calmo e natural.


Mas viver em Espanha não correu como esperado

De acordo com fontes próximas do casal, a experiência “não correspondeu às expectativas” — algo vago, mas suficiente para os levar a reconsiderar. Questões como logística escolar, projectos profissionais e — quem sabe? — saudades da rotina americana, terão contribuído para o regresso.

A mansão em Nova Iorque, entretanto, foi retirada do mercado, sinal claro de que Richard Gere e família estão a reassentar-se nos Estados Unidos.


Hollywood chama — e a Galiza fica para férias

Embora nunca tenha deixado de trabalhar, Richard Gere tem mantido um perfil discreto nos últimos anos, com papéis esporádicos e envolvimento em causas humanitárias. Mas com vários projectos a ganhar forma, incluindo participações em cinema independente, o regresso ao território americano pode facilitar a sua vida profissional.

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Já a Galiza, ao que tudo indica, continuará a ser um refúgio de férias — e não a residência permanente do casal.

Charlie Cox Revela Qual Foi o Episódio que Menos Gostou em Daredevil: Born Again

O actor britânico não tem papas na língua: episódio 5 da nova série da Marvel foi, segundo ele, um dos pontos mais fracos — e ele explica porquê.

Charlie Cox, o rosto de Matt Murdock/Demolidor, continua a ser o favorito dos fãs mesmo numa série que já teve os seus altos e baixos. Agora, com Daredevil: Born Again a meio da sua temporada, o actor britânico revelou à Variety qual foi o momento que menos o entusiasmou — e apontou directamente para o episódio 5.

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“É o que menos gostei. Senti que a narrativa saiu um pouco dos trilhos.”

Um episódio que “quebra o ritmo”

Segundo Cox, o episódio em questão “quebra o ritmo que a série estava a construir”, afastando-se do tom mais denso e urbano que tem caracterizado esta nova fase de Daredevil. Embora não tenha criticado directamente os argumentistas ou a realização, o actor sublinhou que o foco e a intensidade narrativa diminuem visivelmente.

Ainda assim, foi diplomático:

“Às vezes precisamos de um episódio que respire. Mas talvez tenha respirado de mais.”

Uma temporada irregular, mas com momentos fortes

Daredevil: Born Again tem sido recebida com sentimentos mistos: alguns fãs elogiam o regresso ao tom mais sério, próximo da série da Netflix, enquanto outros apontam inconsistências e um arranque demasiado lento. O próprio Charlie Cox admitiu que nem sempre é fácil equilibrar a identidade Marvel com a profundidade que os fãs do Demolidor esperam.

O lado bom? Os melhores momentos ainda estão para vir

Apesar da crítica ao episódio 5, Cox não perdeu o entusiasmo:

“Do episódio 6 para a frente, a coisa acelera a sério. Há sequências que me deixaram orgulhoso de fazer parte disto.”

O actor destaca que os próximos episódios vão explorar com mais intensidade o conflito moral de Matt Murdock e trazer de volta cenas de acção “à antiga”.

Honestidade rara num universo cheio de filtros

Num panorama onde os actores geralmente se limitam a elogiar cada detalhe dos seus projectos, a franqueza de Charlie Cox é refrescante. E provavelmente é também por isso que continua a ser tão acarinhado pelo público — ele não veste apenas o fato do Demolidor, veste a camisola com autenticidade.

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Bella Ramsey Surpreende e Defende Categorias Masculinas e Femininas nos Prémios Televisivos 🏆🌈

Intérprete de The Last of Us explica por que prefere manter as distinções de género nos prémios — e diz que eliminar as categorias pode tornar tudo… menos inclusivo

Bella Ramsey, que brilhou como Ellie em The Last of Us e se afirmou publicamente como pessoa não binária, deu uma resposta inesperada ao debate crescente sobre a abolição de categorias de género nos prémios televisivos.

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Em declarações à Variety, a jovem actriz defendeu que manter as distinções entre “melhor actor” e “melhor actriz” pode, paradoxalmente, ser mais inclusivo do que fundi-las numa só.


“Separar pode ser mais justo do que unir”

Ramsey argumenta que, embora a ideia de categorias neutras possa parecer inclusiva à primeira vista, na prática pode reduzir o número de premiados — e silenciar mais vozes.

“Se só houver uma categoria principal, isso significa apenas uma vitória, e muitos menos nomeados. As mulheres e pessoas marginalizadas podem acabar ainda menos representadas,” explicou a actriz.

É uma posição que está a gerar debate, especialmente porque vem de uma figura pública que tem sido vista como símbolo de progressismo dentro da indústria.


O dilema das categorias neutras: inclusão ou apagamento?

A discussão sobre as categorias de género em prémios como os Emmys, Globos de Ouro ou BAFTAs tem vindo a crescer. Alguns eventos já optaram por modelos neutros (como os MTV Awards), enquanto outros mantêm as distinções tradicionais, com o argumento de que garantem maior visibilidade para actrizes e para minorias.

Ramsey alinha-se com esta segunda visão, sugerindo que a fusão das categorias pode ter o efeito contrário ao pretendido.


Bella Ramsey: um percurso consciente

Ramsey, de 21 anos, tem sido elogiada tanto pela sua performance intensa em The Last of Us como pela forma como fala abertamente sobre questões de identidade e representação. A sua posição agora reforça a ideia de que não há um consenso simples quando se trata de inclusão real no entretenimento.

“Não quero ganhar um prémio só para me encaixarem. Quero que o meu trabalho fale por mim,” conclui Bella.

A discussão está lançada — e é mais complexa do que parece

O que é mais inclusivo? Remover géneros e tornar tudo neutro? Ou garantir espaços separados que asseguram representação equitativa? Com vozes como a de Bella Ramsey a oferecer uma perspectiva equilibrada e inesperada, a indústria televisiva terá de repensar as suas fórmulas — e talvez perceber que a inclusão não é uma equação com solução única.

J.K. Rowling Diz que Não Vai Despedir Paapa Essiedu da Série Harry Potter Apesar do Apoio do Actor à Comunidade Trans

Al Pacino e Dan Stevens Envolvidos em Segredos Sombrios no Thriller The Ritual🔥🕯️

O primeiro trailer do novo filme revela um confronto entre fé, poder e mistério, com Al Pacino como um homem à beira do abismo — e Dan Stevens como um enigma prestes a ser desvendado.

Quando Al Pacino aparece no ecrã com voz grave e olhar em fogo lento, sabemos que algo intenso vai acontecer. No trailer agora revelado de The Ritual, o lendário actor contracena com Dan Stevens (The GuestBeauty and the Beast) num thriller psicológico que promete mexer com os nervos — e com a fé.

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Realizado por David Midell, o filme mergulha nas águas turvas do fanatismo, da manipulação espiritual e de uma tradição ancestral com ecos perigosamente modernos.

A história: quando o ritual esconde um passado

Pacino interpreta um homem religioso envelhecido e perturbado, que se vê envolvido numa série de eventos sombrios ligados a práticas antigas e secretas. Dan Stevens surge como um visitante com motivações ambíguas, cuja chegada desencadeia uma espiral de desconfiança, revelações e tensão crescente.

A atmosfera do trailer faz lembrar obras como Hereditary ou The Ninth Gate, com ambientes carregados, simbolismo religioso e um crescendo psicológico opressivo.

Um regresso denso para Pacino

Depois de papéis mais discretos nos últimos anos, Al Pacino volta aqui com uma personagem carregada de densidade emocional, numa performance que, pelo trailer, promete ser o centro gravitacional do filme.

“Ele acredita piamente… mas no quê, exactamente?” — pergunta uma das personagens, deixando no ar o tom paranoico do enredo.

Produção e estreia

The Ritual tem estreia marcada para agosto de 2025 nos Estados Unidos, com data de lançamento internacional ainda por anunciar. O filme é produzido pela In The Light Studios e já está a ser apontado como uma aposta forte nos circuitos de festivais de género.

Fé, medo e fanatismo: ingredientes para um thriller à antiga

Num tempo em que o terror e o thriller psicológico vivem um novo fôlego criativo, The Ritual parece posicionar-se como uma exploração cerebral e sombria da fé levada ao limite. Com um elenco de peso e uma realização com marca autoral, o filme promete conquistar tanto fãs de suspense clássico como os que procuram algo mais metafísico.

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J.K. Rowling Diz que Não Vai Despedir Paapa Essiedu da Série Harry Potter Apesar do Apoio do Actor à Comunidade Trans 🧙🏾‍♂️🏳️‍🌈

A criadora de Harry Potter responde à polémica em torno de Paapa Essiedu, elogiando o seu profissionalismo e rejeitando qualquer ideia de represália por divergência ideológica.

J.K. Rowling voltou ao centro do debate — mas desta vez, para deixar claro que não irá despedir Paapa Essiedu, um dos actores da nova série de Harry Potter, por este ter demonstrado publicamente apoio à comunidade trans. Essiedu, que deverá interpretar Kingsley Shacklebolt na adaptação televisiva da saga, participou recentemente num evento em defesa dos direitos trans, o que levou a especulações sobre possíveis fricções com a autora.

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Mas Rowling reagiu através das redes sociais, afirmando que discordâncias ideológicas não são motivo para afastar um actor do elenco.

“Não preciso que os actores concordem comigo sobre tudo”

Numa publicação no X (antigo Twitter), Rowling escreveu:

“Não espero que todos os actores de uma produção partilhem as minhas opiniões. Nunca me importei com isso. O que espero é profissionalismo no trabalho. E, até agora, Paapa Essiedu demonstrou exactamente isso.”

A escritora, que tem sido criticada por posições consideradas por muitos como transfóbicas, adoptou um tom mais conciliador desta vez, realçando que sempre soube separar as suas convicções do desempenho artístico dos actores envolvidos nas suas obras.

Paapa Essiedu: talento em ascensão e voz activa

Paapa Essiedu, conhecido por papéis em séries como I May Destroy You e The Lazarus Project, é um dos nomes em ascensão no panorama britânico. Actor versátil e elogiado, tem também usado a sua plataforma para falar de causas sociais, incluindo direitos LGBTQ+ e representatividade.

A sua inclusão na série da HBO baseada nos livros de Harry Potter foi vista como um passo positivo em termos de diversidade no novo elenco.

Rowling no centro da tempestade — de novo

Desde 2020, J.K. Rowling tem sido alvo de críticas contínuas por declarações sobre identidade de género, o que levou a um distanciamento público entre a autora e vários actores da saga cinematográfica, como Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint.

Apesar disso, Rowling mantém uma posição central na nova série da HBO — como produtora executiva e consultora criativa — e tem reafirmado o seu direito à liberdade de expressão, mesmo quando em desacordo com parte do elenco.

Uma série cercada de expectativas… e tensão

A nova adaptação televisiva de Harry Potter, ainda em pré-produção, promete uma abordagem mais fiel aos livros originais, com temporadas dedicadas a cada volume. Mas a produção já começou envolta em controvérsia, com debates sobre casting, ideologia e o envolvimento directo de Rowling a dominar os primeiros títulos da imprensa.

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Este episódio entre Rowling e Paapa Essiedu pode, no entanto, marcar uma tentativa de reposicionamento público da autora — mais pragmática, menos reactiva, mas igualmente determinada.

“Lynch para Sempre”: Palmela Celebra o Mestre do Surreal com Tendinha ao Leme e entradas gratuitas!

Sessão especial no Cine-Teatro S. João propõe uma viagem ao universo de David Lynch — com curadoria de Rui Pedro Tendinha e um público convidado a pensar (e a sonhar) em grande

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Palmela vai transformar-se por uma noite num pequeno santuário para fãs de David Lynch. A sessão especial “Lynch para Sempre” decorre esta quinta-feira, 9 de maio, às 21h30, no Cine-Teatro S. João, e promete mais do que um simples visionamento: será uma celebração do cinema como arte enigmática, onírica e, por vezes, profundamente perturbadora — como só David Lynch sabe fazer.

O evento insere-se na rubrica Palmela Desconfina, uma iniciativa cultural da Câmara Municipal que tem trazido ao concelho sessões e encontros cinematográficos de grande qualidade.

Rui Pedro Tendinha assume a curadoria (e a paixão)

A apresentação e curadoria da noite estarão a cargo do crítico e programador Rui Pedro Tendinha, conhecido pela sua paixão pelo cinema fora do óbvio e pela capacidade de comunicar essa paixão ao público. Mais do que um conhecedor da obra de Lynch, Tendinha é um defensor da experiência cinematográfica em sala — e promete contextualizar o realizador de Mulholland DriveEraserhead e Twin Peaks com o entusiasmo e a sensibilidade que lhe são característicos.

Muito mais do que um filme: é Lynch com contexto

Ainda que o filme ou excerto escolhido para exibição não tenha sido anunciado no artigo original, a proposta da sessão “Lynch para Sempre” não se limita à projeção de uma obra. Espera-se uma conversa com o público, um olhar analítico sobre o estilo, os temas e os mistérios que fazem de Lynch uma figura única no panorama do cinema contemporâneo.

Do existencialismo de The Elephant Man à viagem metafísica de Inland Empire, passando pela televisão revolucionária de Twin Peaksa sessão será um mergulho num universo onde nada é literal e tudo é profundamente cinematográfico.

Entrada gratuita — mas com reserva

A entrada é gratuita, mas mediante reserva prévia de bilhete — um detalhe importante, dado o interesse crescente por este tipo de eventos dedicados ao cinema de autor. Palmela reforça assim a sua aposta num programa cultural exigente mas acessível, capaz de atrair tanto os fãs hardcore de Lynch como os curiosos em busca de algo diferente.

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David Lynch: um realizador eterno

Aos 78 anos, David Lynch continua a ser uma referência incontornável para cineastas e cinéfilos. A sua obra desafia convenções, baralha géneros e recusa explicações fáceis. Num tempo em que o algoritmo manda, Lynch continua a ser o artista que nos lembra que o cinema é um espaço para o mistério — e Palmela, esta semana, será o palco ideal para o celebrar.

Filhos: Thriller Psicológico com a Estrela de Borgen Estreia no TVCine 🎥⛓️

Um segredo do passado, uma prisão de alta segurança e uma mulher disposta a tudo para proteger alguém… ou a si mesma? 

 Filhos promete tensão e dilemas morais no ecrã do TVCine Edition

E se tivesses de proteger um prisioneiro — não porque é teu dever profissional, mas porque o teu passado te obriga a isso? É esse o ponto de partida de Filhos, um intenso thriller psicológico que estreia em exclusivo no TVCine Edition, na sexta-feira, 9 de maio, às 21h25.

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Com Sidse Babett Knudsen, estrela da série Borgen, no papel principal, este é um daqueles filmes que coloca o espectador entre o certo e o errado — e depois arrasta-o para as zonas cinzentas onde a moral e a justiça nem sempre coincidem.

Uma guarda prisional, um segredo e um dilema perigoso

Eva é uma guarda prisional idealista e respeitada. Mas tudo muda quando um jovem do seu passado é transferido para a prisão onde trabalha. Sem revelar o segredo que os liga, Eva pede para ser transferida para a ala onde ele está — a mais violenta e implacável da instituição.

A partir daqui, Filhos mergulha num jogo psicológico tenso, onde a culpa, o instinto de protecção e a justiça pessoal se entrelaçam. À medida que a pressão aumenta, Eva vê-se forçada a questionar os seus próprios limites éticos e profissionais.


Do realizador de O Culpado, com pedigree de festival

Este é o segundo filme de Gustav Möller, que causou sensação com O Culpado, vencedor do Audience Award em Sundance e adaptado posteriormente nos EUA com Jake Gyllenhaal. Em Filhos, Möller volta a explorar a tensão humana em espaços fechados, recorrendo à câmara como ferramenta de confinamento emocional.

O filme esteve em competição pelo Urso de Ouro no Festival de Berlim, confirmando o realizador como uma das vozes mais prometedoras do cinema europeu contemporâneo.

Um elenco de peso

Além da magnífica Sidse Babett Knudsen, o elenco conta com Sebastian Bull, Marina Bouras, Dar Salim e Olaf Johannessen, que dão vida às várias camadas emocionais de uma história onde todos parecem ter algo a esconder — e muito a perder.

Estreia em televisão a não perder

Filhos estreia pela primeira vez em televisão na noite de 9 de maio, às 21h25, no TVCine Edition e também estará disponível no TVCine+. Uma proposta ideal para quem gosta de thrillers com profundidade psicológica, personagens complexas e dilemas que nos obrigam a escolher lados… mesmo quando nenhum parece ser o certo.

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“Conclave”: O Filme de Ralph Fiennes que os Cardeais Estão a Ver para se Prepararem para o Verdadeiro Conclave 🎬⛪

Parece ficção, mas é realidade: antes de entrarem na Capela Sistina, vários cardeais estão a ver Conclave, o filme de Edward Berger com Ralph Fiennes, como se fosse… manual de instruções.

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O que acontece quando a Igreja Católica precisa de escolher um novo papa e os cardeais que vão entrar na Capela Sistina nunca participaram num conclave? Viram-se para Hollywood. Literalmente.

Segundo avançou o Politicovários dos 133 cardeais que se preparam para o conclave a começar esta quarta-feira no Vaticano recorreram ao filme Conclave — protagonizado por Ralph Fiennes — para compreender melhor o processo e os jogos de bastidores que os aguardam. Aparentemente, a ficção revelou-se mais útil (e próxima da realidade) do que se poderia imaginar.


Um filme, um espelho do Vaticano?

Realizado por Edward Berger, o mesmo de All Quiet on the Western FrontConclave acompanha o Cardeal Thomas Lawrence (Fiennes), decano do Colégio de Cardeais e responsável por orientar a eleição do novo pontífice após a morte do papa. No meio de intrigas, escândalos, rivalidades e um candidato misterioso vindo de uma diocese remota, Lawrence tenta manter a unidade… e a sanidade.

O filme, lançado apenas quatro meses antes da morte de Francisco, antecipou com notável timing o frenesim mediático em torno da sucessão papal. E agora, é visto até por membros do próprio conclave como um retrato bastante fiel da realidade, ainda que com as devidas liberdades dramáticas.


Quando a vida imita a arte… e depois a arte volta a informar a vida

O paralelismo entre filme e realidade não se fica pela estrutura narrativa. Tal como na história de Conclavemuitos dos cardeais presentes nunca participaram em processos semelhantes. Grande parte foi nomeada por Francisco e vem de dioceses mais pequenas e afastadas da elite vaticana, o que lhes dá pouca experiência em navegar o labirinto político da Santa Sé.

No mundo real, como no cinema, o pré-conclave já está envolto em polémica: escândalos de abusos, acusações anónimas na imprensa italiana e até um cardeal afastado devido a uma carta póstuma do próprio Francisco dão corpo ao tipo de intriga que, até há pouco tempo, parecia pura invenção.

Conclave: um “manual de sobrevivência” disfarçado de thriller

Para os espectadores comuns, Conclave é um thriller elegante e cerebral. Para os cardeais, é, ao que tudo indica, um crash course inesperado sobre como lidar com a tensão, a estratégia e o peso das decisões espirituais e políticas.

A ironia não passa despercebida: um filme que retrata os jogos de poder do Vaticano tornou-se ferramenta educativa para quem está prestes a protagonizá-los.

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O poder do cinema… até dentro da Capela Sistina

Entre ficção e realidade, Conclave mostra como o cinema pode ultrapassar o mero entretenimento — e até ajudar a preparar decisões que moldam o rumo de uma religião com 1,3 mil milhões de fiéis. Se vai influenciar o resultado final? Não sabemos. Mas que Hollywood entrou no conclave por uma porta lateral… entrou.

O Monge, a Espingarda e a Democracia no Butão: Uma Sátira Surpreendente Chega ao TVCine 🎬🗳️

O último país do mundo a ter internet ensina o povo a votar… com monges, cerimónias misteriosas e uma espingarda à mistura. Sim, isto aconteceu. E agora é cinema.

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Imagine um país onde a democracia é tão nova que as pessoas ainda estão a aprender a votar. Agora junte um monge budista que pede uma espingarda, uma cerimónia enigmática e um cenário montanhoso no coração do Himalaia. O resultado? “O Monge e a Espingarda”, o novo filme de Pawo Choyning Dorji, estreia em exclusivo no TVCine Edition, na noite de 7 de maio, às 23h.


Butão: entre a Felicidade Interna Bruta e as urnas de voto

O filme leva-nos até ao Butão em 2006, quando o pequeno reino asiático finalmente abraça o mundo moderno: chegam a televisão, a internet e, talvez mais surpreendente, a democracia. Para preparar a população, o governo organiza uma eleição… falsa. Um ensaio geral para as verdadeiras urnas. Mas, como seria de esperar, num país onde a espiritualidade fala mais alto do que a política, a resposta do povo é, no mínimo, curiosa.

É nesse contexto que conhecemos o protagonista: um monge enigmático que prepara uma cerimónia para coincidir com as eleições. E que, por razões que se vão desvendando, manda um dos seus discípulos procurar uma espingarda. Sim, uma espingarda. Em plena democracia emergente.


Sátira política com alma e bom humor

Com estreia mundial no Festival de TellurideO Monge e a Espingarda é descrito como uma gentil sátira política, equilibrando crítica e afecto numa história que, apesar de peculiar, é profundamente humana. O realizador, Pawo Choyning Dorji, já havia sido nomeado para um Óscar com Um Iaque na Sala de Aula, e volta agora a abordar os paradoxos culturais do Butão com sensibilidade e ironia.

O elenco é composto por Tandin Wangchuk, Kelsang Choejay, Tandin Sonam, Choeying Jatsho e Tandin Phubz, todos intérpretes ligados à realidade local, contribuindo para a autenticidade do filme.


Para ver com olhos de ver (e coração aberto)

Mais do que um retrato político, este é um filme sobre identidade, tradição e adaptação. Entre paisagens de cortar a respiração e rituais carregados de simbolismo, O Monge e a Espingarda mostra-nos como a modernidade pode entrar por portas que a tradição nunca fechou completamente.

E, claro, fá-lo com a calma, o humor e a poesia visual que já são marca do cinema vindo do Butão — ainda raro, mas cada vez mais fascinante.

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📺 Estreia: 7 de maio, às 23h, no TVCine Edition e também disponível no TVCine+

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High & Low: John David Washington Is the Highest marca o regresso do realizador com um elenco de luxo e uma vibe à la thriller moderno com alma clássica

Spike Lee está de volta, e como sempre, não vem em silêncio. O aclamado realizador nova-iorquino revelou esta semana o primeiro teaser do seu novo filme, “High & Low: John David Washington Is the Highest”, uma adaptação livre do clássico japonês de Akira Kurosawa, High and Low (Tengoku to Jigoku, 1963). O teaser promete uma abordagem moderna e estilizada — e o elenco é um verdadeiro mimo para cinéfilos e melómanos.

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No centro da acção estão Denzel Washington e o rapper A$AP Rocky, que contracenam pela primeira vez sob a direcção de Spike Lee. O protagonista é, no entanto, o filho de Denzel: John David Washington, que dá nome ao subtítulo do filme.

O teaser: mistério, ritmo e classe

Com pouco mais de 30 segundos, o teaser divulgado pela Pitchfork e pelas redes de Spike Lee mostra-nos visuais contrastantes, montagem frenética, tensão urbana e um clima neo-noir que evoca os melhores momentos de Inside Man e Malcolm X, mas com um toque contemporâneo e provocador.

Entre olhares intensos, planos justapostos e uma banda sonora pulsante, a frase que se impõe é clara: “There’s always a price”. Uma promessa de que este thriller psicológico não será apenas estilo — haverá dilemas morais, jogos de poder e crítica social, como só Spike sabe fazer.

Quem é quem neste elenco de peso?

  • John David Washington, que já tinha impressionado em BlacKkKlansman (com Lee) e Tenet, assume o papel principal.
  • Denzel Washington, o pai, regressa aos ecrãs sob a batuta de Spike Lee depois do mítico Malcolm X.
  • A$AP Rocky troca os palcos pelo grande ecrã, com uma presença magnética que já se sente no teaser.
  • O resto do elenco inclui nomes ainda por anunciar, mas o selo Lee + Washington já chega para deixar a fasquia altíssima.

Uma homenagem a Kurosawa com sotaque americano

O filme é uma reinvenção do thriller policial de Kurosawa, onde um executivo é confrontado com um dilema ético após o filho do seu motorista ser raptado por engano. A versão de Spike Lee transporta essa tensão para os dias de hoje, com temas como desigualdade, privilégio, e a linha ténue entre poder e justiça.

Como é habitual, espera-se que Lee traga a sua sensibilidade política e estética à narrativa — transformando um thriller num comentário social com punho cerrado e olhar de autor.

Estreia prevista para 2025 — e já é dos mais aguardados do ano

Ainda sem data exacta, High & Low tem estreia marcada para 2025 e poderá passar por festivais antes de chegar às salas. Com Lee na realização e produção executiva da A24, e uma estética que já impressiona, o filme promete ser um dos eventos cinematográficos do próximo ano.

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Entre brilhos góticos, vestidos minimalistas e surpresas nostálgicas, o Met Gala voltou a ser o palco onde o cinema, a moda e o espectáculo colidem com glamour e audácia

Met Gala 2025 aconteceu — e, como sempre, foi muito mais do que um desfile de vestidos: foi uma encenação de criatividade, estatuto e subtileza com um toque de pura excentricidade. O tema deste ano, “Sleeping Beauties: Reawakening Fashion”, inspirou desde interpretações etéreas e poéticas até visões sombrias dignas de um conto dos Irmãos Grimm pós-apocalíptico.

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Como já é tradição, as estrelas do cinema foram protagonistas absolutas da noite. Rihanna apareceu como se estivesse prestes a ser coroada rainha de um reino mágico. Demi Moore reapareceu em glória. E Pamela Anderson surpreendeu — e encantou — com a sua simplicidade natural.

Rihanna: a beleza adormecida… que acordou em grande

Fiel à sua reputação de deusa da Met Gala, Rihanna surgiu com um vestido escultural em branco floral assinado por John Galliano para Maison Margiela. A silhueta dramática remetia tanto para noivas encantadas como para rainhas de contos de fadas, com um véu volumoso e maquilhagem minimalista — uma combinação ousada e arrebatadora.

Não foi só uma aparição, foi uma performance silenciosa.


Demi Moore: gótica e gloriosa aos 61

Uma das maiores surpresas da noite foi Demi Moore, que regressou à Met Gala após anos de ausência com um dos visuais mais elogiados do evento. A actriz brilhou com um vestido preto dramático com silhueta estruturada e motivos florais bordados — criado por Harris Reed.

Com cabelos soltos e jóias discretas, Demi provou que a elegância intemporal não tem prazo de validade.


Pamela Anderson: menos é mais (e muito mais impactante)

Após anos associada ao glamour exagerado dos anos 90, Pamela Anderson tem feito uma transformação de estilo notável — e o Met Gala foi o ponto alto. Vestida com um look minimalista e etéreo de Oscar de la Renta, com maquilhagem quase inexistente e cabelo solto, a actriz e activista apareceu em total comunhão com a natureza.

Pamela foi uma das mais comentadas da noite, precisamente por rejeitar o excesso.


Outros destaques cinematográficos da noite

  • Zendaya, co-anfitriã do evento, brilhou em dois visuais — um vestido surrealista de Maison Margiela, e depois uma troca surpresa para um vintage John Galliano de 1996.
  • Elle Fanning trouxe delicadeza com um vestido transparente com penas, verdadeiro tributo à natureza.
  • Penélope Cruz apostou numa estética romântica de Chanel, reforçando o seu estatuto de embaixadora eterna da marca.
  • Barry Keoghan, o irlandês de Saltburn, foi um dos homens mais bem vestidos, num conjunto excêntrico inspirado em regência vitoriana.
  • Rebecca Hall surpreendeu com um look irreverente da Loewe, numa homenagem quase teatral ao tema.

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O Met Gala mantém-se como o verdadeiro “cinema” da moda

Mais do que um evento de moda, o Met Gala é o tapete vermelho onde o cinema encontra a fantasia — e onde os actores, realizadores e criadores transformam a sua presença numa narrativa visual. Este ano não foi exceção: entre encantamentos e reinvenções, a edição de 2025 foi uma ode ao poder transformador da moda.

Trump Quer Tarifas de 100% para Filmes Estrangeiros — Mas Nem o Plano de Jon Voight Ia Tão Longe 🎬🇺🇸

O presidente dos EUA propôs tarifas pesadas sobre filmes produzidos fora do país, apenas um dia depois de se reunir com o actor Jon Voight — cujo plano era bem mais moderado.

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A indústria cinematográfica internacional acordou em estado de choque: Donald Trump anunciou a intenção de impor uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos, uma medida que pode ter implicações devastadoras para os mercados internacionais e o ecossistema global de produção.

Mas o detalhe mais curioso é o momento da proposta: Trump anunciou a medida apenas um dia depois de se reunir com o actor Jon Voight, nomeado por ele como “embaixador especial para Hollywood”, e que entregou um plano para revitalizar a produção audiovisual nos EUA. O plano, contudo, mencionava tarifas apenas em “circunstâncias muito limitadas”.


A proposta de Voight: incentivos, não barreiras

O actor de Midnight Cowboy e Heat tem mantido contactos regulares com estúdios, plataformas, sindicatos e associações nos últimos meses, com o objectivo de apresentar ao presidente um plano para atrair produções de cinema e televisão de volta aos EUA.

Entre as suas sugestões estão incentivos fiscais federais, alterações ao código tributário, tratados de coprodução com outros países e subsídios à infra-estrutura cinematográfica, como salas de cinema e empresas de pós-produção. As tarifas só surgem como um recurso pontual, e em casos específicos.


Trump surpreende com tarifa total — e sem aviso prévio

No entanto, ao receber Voight em Mar-a-Lago durante o fim de semana, Trump optou por um caminho muito mais agressivo: anunciou tarifas de 100% sobre todos os filmes “produzidos em terras estrangeiras”. A proposta foi feita sem qualquer plano concreto sobre como seria aplicada, nem definição clara do que constituiria um filme “estrangeiro”.

Casos como o de Thunderbolts, da Marvel — filmado maioritariamente nos EUA, mas com cenas na Malásia e uma banda sonora gravada em Londres — levantam questões práticas imediatas. E a Casa Branca já veio tentar acalmar os ânimos, afirmando que “nenhuma decisão final foi tomada”.


Reacções: entre o apoio sindical e o pânico global

Nos EUA, o sindicato de actores SAG-AFTRA mostrou-se genericamente favorável a políticas que reforcem a produção nacional, enquanto o sindicato de técnicos IATSE apelou a uma abordagem “equilibrada”, sublinhando que nenhuma medida deve prejudicar os profissionais canadianos nem a indústria como um todo.

Do outro lado do mundo, as reacções foram de alarme: na Austrália, onde os incentivos fiscais têm atraído megaproduções norte-americanas, o ministro das Artes garantiu que “vai defender sem hesitações os interesses da indústria audiovisual australiana”. No Reino Unido, houve quem alertasse que uma tarifa destas poderia “aniquilar” a indústria cinematográfica britânica.


Uma jogada populista ou uma política séria?

A verdade é que a proposta de Trump apanhou até os seus aliados de surpresa. Jon Voight, Mel Gibson e Sylvester Stallone foram nomeados “embaixadores de Hollywood” pela administração, numa tentativa de reforçar o elo entre o poder político e o sector do entretenimento. Mas nem Voight defendia uma medida tão drástica.

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Na ausência de detalhes, a ideia parece mais um gesto político do que uma política comercial estruturada. Ainda assim, o impacto das palavras de um presidente — mesmo em campanha — faz-se sentir de imediato. E no caso do cinema, sente-se em dólares, empregos e fronteiras criativas.

The Gilded Age Está de Volta: Terceira Temporada Já Tem Data e Promete Mais Escândalos e Sedas Luxuosas 🧵🏛️

A série criada por Julian Fellowes, o mestre por trás de Downton Abbey, regressa à HBO com novos episódios em Agosto. A alta sociedade de Nova Iorque continua em guerra — e nós agradecemos.

Preparem os chapéus, afiem os leques e alinhem os convites para bailes: a terceira temporada de The Gilded Age estreia a 18 de Agosto na HBO Max. A série criada por Julian Fellowes, o mesmo responsável por Downton Abbey, regressa com promessas de novos conflitos sociais, alianças inesperadas e mais vestidos deslumbrantes do que nunca.

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Se a primeira temporada nos apresentou o confronto entre os “novos ricos” e a aristocracia tradicional da Nova Iorque do final do século XIX, e a segunda consolidou os jogos de poder e de bastidores, a terceira parece querer levar o drama… a outro nível.


Relembrar: o que é The Gilded Age?

Lançada em 2022, The Gilded Age transporta-nos para os anos dourados da América pós-Guerra Civil, onde as mansões são colossais, os escândalos sussurrados atrás de leques e a guerra mais feroz não se trava com espadas — mas com jantares de gala.

A série acompanha Marian Brook (Louisa Jacobson), uma jovem órfã que se muda para casa das suas tias aristocratas (uma delas interpretada por Christine Baranski, sempre impecável). À sua volta, movimentam-se personagens como a magnata social Bertha Russell (Carrie Coon) e o seu marido milionário George Russell (Morgan Spector), dispostos a tudo para conquistar um lugar entre a elite nova-iorquina.

O que esperar da nova temporada?

A HBO ainda não revelou grandes detalhes sobre o enredo, mas, segundo fontes próximas da produção, a terceira temporada vai aprofundar ainda mais os confrontos de classe e as tensões políticas e sociais da época. A luta pelo poder entre as famílias Russell e van Rhijn parece estar longe de terminar — e promete mais reviravoltas, mais luxo e, claro, mais veneno subtil disfarçado de cortesia.

A série tem sido elogiada pela recriação histórica minuciosa, os figurinos opulentos e os diálogos afiados — ingredientes que deverão manter-se intactos nesta nova leva de episódios.

O sucesso da série e o selo Fellowes

Apesar de não ter atingido o fenómeno global de Downton AbbeyThe Gilded Age conquistou uma base sólida de fãs e críticas bastante positivas. Parte do mérito está na assinatura de Julian Fellowes, que continua a provar ser mestre em navegar pelos corredores sociais da elite, tanto britânica como americana.

Com o selo de qualidade da HBO e uma produção visualmente irrepreensível, The Gilded Age é uma daquelas séries que sabe misturar intriga política com drama pessoal, sempre com classe e pontadas de ironia.

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Agosto vai ser dourado

Se és fã de séries históricas, de vestidos com cauda e de guerras sociais travadas com olhares cortantes e chávenas de chá, marca já no calendário: 18 de Agosto, HBO Max. A sociedade nova-iorquina está de volta — e os lugares à mesa estão mais disputados do que nunca.

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Depois de anos a construir um universo cinematográfico interligado, os próprios produtores da Marvel admitem agora o que muitos fãs já diziam: ver os filmes parecia mais uma obrigação do que um prazer.

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Sim, leste bem. A Marvel Studios — esse colosso do entretenimento que em tempos dominava as bilheteiras com mão de ferro e capas voadoras — admitiu publicamente que o seu maior problema recente foi ter transformado o MCU numa espécie de trabalho de casa. Entre séries obrigatórias, spin-offs que “tens de ver para perceber o próximo filme” e enredos que pareciam manuais de instruções interdimensionais, o encanto começou a desvanecer-se. E agora, é a própria Marvel a fazer o mea culpa.

“Mais obrigação do que diversão”: a autocrítica veio de dentro

A revelação surgiu numa entrevista recente com Brad Winderbaum, chefe de streaming, televisão e animação da Marvel Studios, que admitiu sem rodeios:

“Chegámos a um ponto em que parecia que o público tinha de fazer os trabalhos de casa para continuar a acompanhar. E isso tirava um pouco da magia.”

Não é preciso ser um fã hardcore para perceber a que se refere: entre WandaVisionLokiThe MarvelsSecret Invasion e outros títulos lançados a alta velocidade, ver o MCU deixou de ser prazer e passou a ser logística. Quem não viu a série X, ficava perdido no filme Y. Quem saltava um episódio, arriscava spoilers cósmicos.

O desgaste era real — e os fãs não estavam a inventar

Durante anos, a Marvel viveu no auge: 10 anos de construção culminaram em Avengers: Endgame, uma proeza épica de coordenação narrativa. Mas depois disso, a “fase 4” foi marcada por saturação, confusão e recepção morna, tanto por parte da crítica como do público.

Houve boas ideias, sim. Ms. Marvel foi fresca, WandaVision arriscada, Loki visualmente ousada. Mas a sensação geral era de cansaço. E, sejamos honestos, nem todos querem ver oito horas de séries para entender uma referência num filme com um CGI apressado e vilões esquecíveis.


A nova estratégia: menos é mais (finalmente)

Segundo Winderbaum, a Marvel está agora focada em fazer cada projecto “funcionar sozinho” — ou seja, cada filme ou série deve ser divertido e completo por si só, sem exigir horas de preparação prévia. A ideia é voltar àquilo que fazia o MCU brilhar nos seus primeiros anos: personagens fortes, histórias simples (mas eficazes), e entretenimento puro e duro.

“Queremos que o público volte a sentir entusiasmo, não obrigação.”

Parece que ouviram os fãs. E ainda bem.

O futuro do MCU: missão possível?

Com Deadpool & Wolverine a caminho, Thunderbolts a recuperar fôlego crítico e Fantastic Four no horizonte, o futuro da Marvel pode muito bem estar em recomeçar — sem reescrever tudo. O segredo pode estar em contar boas histórias… mesmo que não encaixem todas no mesmo tabuleiro cósmico.

Se o próximo capítulo do MCU for menos maratona e mais pipoca, o público agradece. Porque, sejamos sinceros: já temos trabalho de casa suficiente na vida real.

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Mission: Impossible 8 Mergulha Fundo: Featurette Revela Ação Subaquática de Altíssimo Risco

Ethan Hunt Vai Muito Além dos Limites em Missões Submersas – e Prepare-se para Acabar de Ficar Sem Fôlego!

A franquia Mission: Impossible continua a elevar o nível das acrobacias e cenas de ação, desta vez levando-nos para o fundo do mar. O novo featurette, divulgado pela Joblo, revela uma sequência subaquática repleta de tensão, riscos e inovação que promete arrasar tanto os fãs ávidos quanto os críticos mais exigentes.


Aventura nas Profundezas: Um Desafio à Gravidade e à Realidade

Em Mission: Impossible 8, o agente Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise, enfrenta um dos seus desafios mais ousados: uma missão que se desenrola quase que inteiramente debaixo d’água. O featurette mostra-nos uma coreografia de acrobacias impressionantes, onde a gravidade e a pressão ambiental transformam cada movimento num ato de equilíbrio e ousadia.

A produção recorre a técnicas inovadoras e a efeitos práticos para recriar a sensação intensa de imersão, fazendo com que cada cena submersa pareça palpável e cheia de perigo real.


Quando a Tecnologia e a Ação se Unem

A cena subaquática é fruto de uma colaboração estreita entre os departamentos de efeitos especiais e a equipa técnica – que, tal como nas cenas mais emblemáticas da saga, aposta numa combinação de tecnologia de ponta e truques clássicos de cinema.

A utilização de câmaras especialmente adaptadas e a recriação de ambientes subaquáticos com realismo extremo não só elevam o standard visual, como também acentuam a narrativa de risco e adrenalina que caracteriza os filmes da série.


A Marca Inefável de Mission: Impossible

Desde a sua estreia, a franquia estabeleceu um padrão elevado para cenas de ação revolucionárias. Este novo segmento subaquático reforça o compromisso da série em surpreender e desafiar os limites do que é possível no ecrã.

Para os fãs, cada nova missão de Ethan Hunt é uma promessa de emoção e de uma experiência cinematográfica única – e com este featurette, Mission: Impossible 8 confirma que sabe exatamente como manter os espectadores à beira dos seus assentos.


Expectativas para a Nova Aventura

Enquanto os detalhes do enredo permanecem bem guardados, este vislumbre subaquático já é suficiente para elevar as expectativas para a próxima entrega da saga. Se as acrobacias terrestres já eram um espetáculo à parte, imagine o que nos reserva ver o improvável agente a desafiar os limites do ambiente submerso!

A promessa é clara: uma mistura de tensão, inovação técnica e a inconfundível assinatura de ação que só Mission: Impossible consegue entregar.

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Javier Bardem Não Foge aos Impostos: “Já Cheguei a Pagar 70%. E Com Orgulho.” 💶🇪🇸

O actor espanhol reagiu de forma clara à eterna pergunta: por que razão continua a viver em Espanha e não se muda para os Estados Unidos? A resposta envolve… impostos. E consciência cívica.

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Numa era em que muitas celebridades procuram os melhores paraísos fiscais como quem procura o melhor papel de cinema, Javier Bardem decidiu remar contra a maré. Durante um evento cultural recente, o actor de Mar Adentro e 007 – Skyfall foi questionado sobre a razão pela qual não trocou Espanha pelos Estados Unidos, apesar de trabalhar regularmente com Hollywood.

A resposta foi directa, sem rodeios e com um toque de orgulho patriótico: “Já cheguei a pagar 65%, até 70% de impostos num filme. E pago com orgulho.”


Viver em Espanha é uma escolha política e pessoal

Javier Bardem deixou claro que prefere viver e pagar impostos em Espanha, porque acredita no sistema público. “Pago os meus impostos para que existam escolas públicas, hospitais públicos, centros de saúde, apoios à cultura”, afirmou, recebendo aplausos do público presente.

O actor admite que, como qualquer cidadão, não gosta de ver os impostos mal geridos, mas defende que isso não é desculpa para fugir ao sistema fiscal. “Se não confiarmos no Estado, então é a selva. E eu não quero viver na selva.”


Um recado (indireto) a quem procura “paraísos”

Sem mencionar nomes, Bardem deixou no ar uma crítica implícita a artistas e figuras públicas que transferem a sua residência fiscal para outros países com regimes mais favoráveis — uma prática comum entre milionários de várias indústrias, incluindo o cinema.

“Eu ganho bem. Muito bem. E por isso tenho ainda mais responsabilidade”, explicou. A frase caiu como uma pedra num lago calmo, num momento em que o debate sobre justiça fiscal e desigualdade económica está mais quente do que nunca, especialmente em Espanha.


Bardem: uma carreira internacional com os pés em casa

Apesar de trabalhar com grandes nomes internacionais — de Woody Allen a Denis Villeneuve —, Javier Bardem nunca escondeu o seu compromisso com Espanha: vive no país, fala castelhano nas entrevistas, participa em projectos nacionais e mantém uma postura activa sobre questões sociais e políticas.

A sua carreira pode ser global, mas a sua ética fiscal é 100% ibérica. E num mundo onde a evasão fiscal é muitas vezes embrulhada em glamour, Bardem assume o papel pouco habitual de estrela que não quer fugir da realidade.


Um exemplo raro em Hollywood (e arredores)

Num tempo em que a frase “otário é quem paga” ainda circula em certos círculos, ouvir um actor premiado com Óscar a dizer que paga 70% de impostos com orgulho é, no mínimo, refrescante.

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Javier Bardem não só brilha no ecrã como também no exemplo. E se a sua postura cívica não dá direito a estatuetas douradas, pelo menos garante um aplauso de pé aqui do Clube de Cinema.