Paul Bettany Confessa Que Nunca Mais Viu A Knight’s Tale: “Tenho Muitas Razões, Mas a Principal É Que Sinto Demasiadas Saudades do Heath” 💔🎬

O ator de WandaVision emocionou o público ao recordar o amigo e colega Heath Ledger, falecido em 2008

Durante uma conversa com fãs na L.A. Comic Con, Paul Bettany revelou um detalhe profundamente comovente sobre a sua carreira: nunca mais reviu A Knight’s Tale (Destino de Cavaleiro, 2001) desde a estreia. O motivo? As saudades do seu colega e amigo Heath Ledger.

“Vi o filme quando saiu. Nunca mais o revi. Há muitas razões para isso… e uma delas é que sinto demasiadas saudades do Heath”, confessou Bettany, visivelmente emocionado.

O ator, hoje conhecido por dar vida a Vision no universo Marvel, partilhou o momento ao lado da sua colega de WandaVisionElizabeth Olsen, durante um painel que misturou humor, nostalgia e, por momentos, uma sincera melancolia.

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Uma amizade que nasceu nas filmagens

Em A Knight’s Tale, realizado por Brian Helgeland, Bettany interpretou o poeta Geoffrey Chaucer, enquanto Ledger deu vida a William Thatcher — o jovem escudeiro que desafia o destino e se faz passar por cavaleiro em torneios medievais. O elenco incluía ainda Rufus SewellAlan Tudyk e Shannyn Sossamon.

O filme, uma mistura improvável de aventura medieval e espírito rock’n’roll, marcou o início da ascensão de Ledger em Hollywood — e também a de Bettany, que se tornaria um rosto recorrente no cinema americano.

Em 2021, o ator já havia falado sobre o colega, descrevendo-o como alguém absolutamente luminoso:

“Ele tinha uma luz que irradiava. Era um verdadeiro astro. Bastava conhecê-lo e era impossível não se apaixonar por aquela energia. Era brincalhão, cheio de alegria, um espírito livre.”

Um início humilde e uma memória eterna

Bettany contou ainda que aceitou o papel em A Knight’s Tale simplesmente porque precisava de trabalho:

“Na altura, só queria pagar a renda e aprender. Tinha uma fome enorme de perceber como tudo funcionava num set.”

Mas o que começou como uma oportunidade profissional acabou por se tornar numa das experiências mais marcantes da sua vida. E é precisamente por isso que o ator evita voltar a ver o filme — porque cada cena lhe lembra a amizade com Heath Ledger, falecido tragicamente em 2008, aos 28 anos.

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Entre o luto e o legado

Ledger, que viria a ganhar o Óscar póstumo por The Dark Knight, continua a ser lembrado com carinho por colegas e fãs em todo o mundo. Para Bettany, a melhor forma de homenagear o amigo é manter viva a lembrança do tempo que partilharam — mesmo que isso signifique nunca mais ver o filme que os juntou.

“Foi como outra vida”, disse. “Mas ele continua comigo, de alguma forma.”

“Harry Potter”: Primeiras Imagens do Novo Expresso de Hogwarts da Série da HBO Já Causam Polémica 🚂✨

O icónico comboio foi avistado em filmagens — e os fãs dizem que é… exactamente o mesmo dos filmes

O Expresso de Hogwarts está de volta — ou melhor, nunca chegou realmente a partir. As primeiras imagens do famoso comboio que leva os jovens feiticeiros à escola de magia mais célebre do mundo surgiram online, vindas diretamente do set da nova série da HBO baseada em Harry Potter.

Mas em vez de entusiasmo, o que se espalhou pelas redes foi um déjà vu coletivo: o novo comboio é virtualmente idêntico ao dos filmes originais. Mesmo formato, mesma cor, mesmo ar nostálgico dos anos 2000.

“Podiam ter acrescentado pelo menos uma pitada de feitiço novo…”, comentou um fã no X (antigo Twitter).

Um reboot que parece demasiado familiar

Desde que a HBO anunciou o reboot televisivo, uma das principais preocupações dos fãs era precisamente esta: a série parecer-se demasiado com as adaptações de cinema da Warner Bros., lançadas entre 2001 e 2011.

Embora o novo formato — com cada temporada dedicada a um livro — permita aprofundar personagens e subtramas que ficaram de fora das longas-metragens, as primeiras imagens sugerem que o visual poderá seguir demasiado de perto a estética dos filmes originais.

Ainda assim, a HBO e a Warner Bros. Discovery acreditam que a série trará nova vida à saga, ao apresentar Harry, Hermione e Ron a uma nova geração de fãs.

Um elenco totalmente novo e um Dumbledore de peso

O elenco já está confirmado e mistura juventude com experiência. O novo trio mágico será formado por Dominic McLaughlin (Harry Potter), Arabella Stanton (Hermione Granger) e Alastair Stout (Ron Weasley).

Entre os adultos, o destaque vai para John Lithgow no papel de Albus Dumbledore — uma escolha que surpreendeu muitos fãs, mas que o ator encara com entusiasmo e humor:

“Vai definir o último capítulo da minha vida”, brincou. “Terei uns 87 anos quando chegarmos à festa de encerramento, mas disse sim com gosto.”

Outros nomes confirmados incluem Paapa Essiedu como Severus Snape, Nick Frost como Hagrid e Janet McTeercomo Minerva McGonagall.

A equipa criativa e o regresso de J.K. Rowling

A série está a ser escrita e produzida por Francesca Gardiner (SuccessionHis Dark Materials), com Mark Mylod na realização de vários episódios — ambos nomes de peso no catálogo da HBO.

E sim, J.K. Rowling regressa como produtora executiva, ao lado de David Heyman, o histórico produtor da saga cinematográfica, garantindo que o espírito original do Mundo Mágico se mantenha intacto.

Estreia em 2027 — e um Expresso sem grandes surpresas

Com estreia marcada para 2027, a série de Harry Potter promete uma abordagem mais fiel aos livros, mas as primeiras imagens do Expresso de Hogwarts sugerem que nem tudo mudou nesta nova viagem a Hogsmeade.

Talvez o verdadeiro desafio do reboot seja este: como reinventar a magia sem a repetir?

“Clayface” Vai Levar o Terror Corporal ao Limite — e um dos Protagonistas Garante: “Não Vamos Poupar Ninguém”

O novo filme da DC, escrito por Mike Flanagan, promete ser uma das experiências mais intensas do universo de James Gunn

O universo cinematográfico da DC prepara-se para entrar em território verdadeiramente grotesco com Clayface, o aguardado filme centrado numa das figuras mais trágicas e inquietantes dos quadrinhos da editora. Segundo o ator Max Minghella, o terror corporal — ou body horror — vai ser levado até às últimas consequências.

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Em entrevista exclusiva ao Collider, Minghella confirmou que as filmagens decorrem neste momento em Londres e que o projeto não vai “jogar pelo seguro”:

“Acho que posso dizer com segurança que o filme vai por aí. É mesmo um filme a sério, com um argumento fantástico.”

Um elenco de luxo e uma equipa de terror de primeira linha

Minghella, nomeado aos Emmy e conhecido por Babylon e A Rede Social, divide o protagonismo com Tom Rhys Harries e Naomi Ackie. O argumento ficou a cargo de Mike Flanagan (The Haunting of Hill HouseDoctor Sleep) e Hossein Amini (Drive), e a realização é de James Watkins, o cineasta britânico por trás do perturbante Eden Lake(2008).

Para Minghella, Watkins é simplesmente a escolha perfeita:

“Sou fã absoluto de Eden Lake. Vi o filme quando saiu e fiquei profundamente marcado. Ele tem um olhar incrível para o desconforto humano, e é isso que Clayface precisa. Não consigo imaginar mais ninguém a dirigir este projeto.”

A atenção ao detalhe e a lição de um mestre

O ator, que também é realizador (Teen Spirit, 2018), elogiou o método de Watkins, descrevendo-o como um diretor de atenção quase obsessiva ao pormenor:

“Ele fala connosco depois de cada take. Mesmo que eu esteja apenas a teclar num computador, ele vem conversar sobre isso. Vê tudo o que fazemos. É inspirador.”

Minghella confessou ainda que pretende levar essa mesma sensibilidade para o seu próximo projeto como realizador, o filme Shell, que estreia já esta semana.

O que esperar da história

Os detalhes do enredo de Clayface continuam a ser mantidos em segredo, mas sabe-se que o personagem — um ator que, após um acidente químico, se transforma num monstro de argila capaz de mudar de forma — terá aqui uma abordagem mais sombria e introspectiva.

A personagem já havia surgido brevemente em Creature Commandos, onde protagonizou uma cena memorável ao partir a coluna de Rick Flag Sr. (interpretado por Frank Grillo). Apesar de Clayface se desenrolar de forma relativamente independente, é esperado que existam ligações subtis ao novo DCU de James Gunn, e talvez até uma aparição especial de Rick Flag Sr.

Terror com alma (e muita plasticidade)

Com a estreia marcada para 11 de Setembro de 2026Clayface promete misturar horror corporal, tragédia psicológica e o tipo de tensão física que tornou o nome de Flanagan sinónimo de terror de autor.

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Se há algo que os fãs podem esperar, é que este não será mais um filme de super-heróis — mas sim uma descida às profundezas do corpo e da mente humana.

Cillian Murphy Rouba a Cena no Graham Norton Show… Sem Dizer uma Palavra 😐🎤

O “rosto entediado” do ator durante a conversa de Taylor Swift tornou-se o novo meme da internet

Cillian Murphy pode ter conquistado o Óscar com a intensidade silenciosa de Oppenheimer, mas parece que o seu maior talento fora do ecrã é… o de parecer profundamente aborrecido. O ator irlandês foi novamente apanhado em “modo estátua” durante o Graham Norton Show, enquanto Taylor Swift falava entusiasticamente sobre o seu noivado com o jogador da NFL Travis Kelce — e a internet não perdoou.

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Enquanto a cantora mostrava o seu impressionante anel de diamantes (avaliado entre 700 mil e 1 milhão de dólares) e falava dos planos para o casamento — “quero lançar o álbum primeiro, o resto vem depois”, disse —, Murphy parecia estar em plena maratona de “ginástica mental”. O olhar fixo, ligeiramente distante, e a expressão neutra fizeram as delícias dos espectadores, que inundaram as redes sociais com comentários.

“Cillian é um de nós.”

“Resting bored face lendário.”

“O homem parece estar a tentar fugir mentalmente da conversa.”

“Cillian Murphy: vencedor da guerra do ‘não quero saber’.”

Um clássico de Cillian

Não é a primeira vez que o ator de 47 anos exibe esta calma glacial em eventos públicos. Nos Globos de Ouro de 2024, onde venceu o prémio de Melhor Ator em Filme Dramático por Oppenheimer, a sua expressão impassível tornou-se viral. Mesmo com o troféu na mão e Robert Downey Jr. a sorrir ao seu lado, Murphy parecia mais pronto para ir dormir do que celebrar.

Os fãs adoram-no precisamente por isso — pela autenticidade, pela ausência total de pretensão e por aquele ar de quem foi arrastado para a festa contra vontade. “Cillian Murphy é o verdadeiro vencedor da guerra do ‘idgaf’”, escreveu um utilizador. Outro resumiu: “O compromisso dele em parecer desconfortável em todas as situações sociais é inspirador.”

Taylor Swift e o lado simpático da história

Apesar da viralidade do momento, tudo indica que entre Cillian e Taylor não há qualquer mal-estar. A cantora recordou no programa que já tinha conhecido o ator e a sua família numa festa dos Óscares. Chegou até a elogiar o filho de Murphy, Aran, de 17 anos, presente na plateia:

“Os teus filhos são o futuro do nosso mundo — tão curiosos, tão interessantes.”

Murphy, visivelmente surpreendido, acabou por rir-se e confirmar que um dos filhos estava mesmo no público. O apresentador Graham Norton não resistiu a brincar:

“Oh meu Deus, é mesmo o mini Cillian! Se isto fosse um concurso, todos tínhamos acabado de ganhar um prémio.” 😂

O charme do anti-carismático

Talvez o verdadeiro segredo do magnetismo de Cillian Murphy seja precisamente esse: não tentar agradar. Num mundo de sorrisos ensaiados e autopromoção constante, o ator de Peaky Blinders continua fiel ao seu estilo — introspectivo, contido e genuinamente alheio ao espetáculo.

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E, ironicamente, é essa falta de entusiasmo que o torna irresistível. Afinal, ninguém faz “cara de tédio” com tanto carisma.

Christoph Waltz: O Ator Que Disse “Não” a Tarantino (E Ainda Assim Levou o Óscar 🎬)

O ator austríaco que transformou a relutância em arte

Christoph Waltz é uma dessas raras presenças que elevam qualquer filme em que entra. Seja como vilão calculista ou herói relutante, o ator austríaco domina a arte de transformar o diálogo mais simples num momento de puro magnetismo. E, curiosamente, foi precisamente a sua relutância em aceitar papéis que o levou a alguns dos maiores triunfos da carreira.

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Em entrevista, Waltz resumiu de forma deliciosa a sua visão sobre o sistema de Hollywood:

“Na Europa, dizem: ‘Eles só querem espremer-te como um limão.’ Pois claro! Mas, se eu tiver o sumo, porque não?” 🍋

É esta mistura de ironia e lucidez que o distingue. Waltz sabe exactamente o que pode dar — e não tenta ser mais do que isso. Como o próprio explica, “sei o que posso contribuir. E é uma unidade muito específica, muito limitada”.

O “não” que quase impediu Django Libertado

A relação entre Waltz e Quentin Tarantino é hoje lendária, mas começou de forma inesperada. Quando recebeu o argumento de Django Libertado (2012), o ator recusou o papel de Dr. King Schultz. Achava-o demasiado “feito à sua medida” e não queria cair na repetição após o sucesso de Sacanas sem Lei.

Tarantino, porém, não aceitou a recusa. Enviou-lhe uma carta escrita à mão com uma simples frase:

“Of course, Mein Herr! – Q.”

Waltz respondeu com o mesmo humor e formalidade germânica:

“Mein Herr, of course! – CW.”

Mas impôs uma condição: o personagem teria de ser moralmente puro — nunca cruel, nunca violento por prazer. Tarantino aceitou, e dessa exigência nasceu um dos personagens mais cativantes do cinema moderno.

Uma queda, uma carroça e uma sela com cinto de segurança

Durante os treinos para o papel, Waltz caiu do cavalo e deslocou a bacia. Mais tarde, brincou com o incidente no discurso dos Globos de Ouro:

“Andar a cavalo não foi o problema. Cair é que foi.” 😂

A lesão obrigou o realizador a adaptar as filmagens: Schultz passou a deslocar-se de carroça nas primeiras cenas. Para animar o colega, Jamie Foxx ofereceu-lhe um presente insólito — uma sela com cinto de segurança.

Um recorde digno de Hollywood

A sua performance em Django Libertado dura 1 hora, 6 minutos e 17 segundos — a mais longa de sempre a vencer o Óscar de Melhor Ator Secundário. O recorde só seria superado anos depois por Mahershala Ali em Green Book (2018), com mais 21 segundos de ecrã.

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De Sacanas sem Lei a Django Libertado, Christoph Waltz consolidou-se como um dos intérpretes mais elegantes, precisos e irresistivelmente perigosos de Hollywood — um ator que sabe que não precisa de gritar para dominar o ecrã.

Keanu Reeves e o Cão Que Lhe Lembrou o Significado da Lealdade 🐾

A história real por detrás do homem que perdeu um cão… e ganhou outro

Keanu Reeves pode ter encarnado assassinos implacáveis, guerreiros digitais e salvadores da humanidade — mas talvez o papel mais tocante da sua vida não tenha sido escrito por nenhum argumentista. Entre explosões e coreografias de luta, nasceu uma ligação silenciosa e comovente: a de um homem e o seu cão.

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Durante as filmagens de John Wick (2014), um filme construído sobre a dor e a vingança que nascem da perda de um animal de estimação, Keanu viveu algo mais profundo do que simples ficção. Nos intervalos das cenas, o ator sentava-se com a pequena cadela beagle que interpretava Daisy — a razão de toda a jornada emocional do protagonista. Fazia-lhe festas nas orelhas e murmurava:

“Tu és o coração desta história, sabias?” ❤️

Segundo membros da equipa, a cadelinha seguia-o para todo o lado, abanando a cauda com a confiança de quem se sentia em casa.

Da ficção à vida real

Quando as filmagens terminaram, Keanu não conseguiu desligar-se desse laço. Mais tarde, durante John Wick 2, acabou por adotar um dos pit bulls usados na rodagem. Não foi um gesto mediático, nem uma jogada de imagem. Foi apenas — e exatamente — aquilo que sempre foi: um ato de bondade.

“Os cães dão-nos honestidade”, disse ele numa entrevista. “Um cão não quer saber quem tu és. Quer apenas saber se és bom para ele.”

Palavras simples, mas que dizem tudo sobre o homem que há muito se tornou o símbolo da humildade em Hollywood.

O lado mais humano de um ícone

Em Los Angeles, há quem o veja à noite, a passear o seu cão pelas ruas vazias — sem segurança, sem câmaras, sem fãs. Apenas ele, o animal e o silêncio. Keanu não precisa de plateia: vive como representa — com autenticidade.

Quando um jornalista lhe perguntou porque gostava tanto de cães, o ator sorriu, com aquele ar calmo e quase tímido que todos reconhecem, e respondeu:

“Porque me lembram o que significa a verdadeira lealdade.” 🐶

Talvez esteja aí o segredo. As almas mais gentis acabam sempre por se encontrar — mesmo que uma delas ande de quatro patas.

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“Wallace & Gromit: A Case at the Museum” — Nick Park regressa às origens com uma exposição de outro mundo 🧀🎞️

O criador das figuras de plasticina mais amadas do cinema regressa a casa para reabrir o museu que inspirou a sua imaginação

Trinta e cinco anos depois de um homem de camisola e chinelos e do seu cão silencioso, mas de sobrancelhas eloquentes, conquistarem o mundo, Nick Park regressa ao ponto de partida. O realizador britânico, natural de Preston, voltou à sua terra natal para reabrir o histórico Harris Museum — o mesmo museu onde, em criança, passava horas a sonhar com animações em plasticina e mundos de fantasia.

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Agora, aquele mesmo espaço que um dia o inspirou acolhe a nova exposição “Wallace & Gromit: A Case at the Museum”, uma homenagem à criatividade, à nostalgia e ao humor tipicamente britânico que fizeram destas personagens um fenómeno global.

Do banco da biblioteca ao Óscar

Antes de ser o génio por detrás de The Wrong Trousers (que lhe valeu o Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação em 1993), Nick Park era um miúdo tímido, apaixonado por desenhos e fascinado por livros sobre cinema. “Costumava passar o dia aqui, a olhar para os artefactos e as pinturas”, recorda. “Não havia internet, por isso vinha à biblioteca à procura de tudo o que encontrasse sobre animação.”

Essa curiosidade e dedicação artesanal moldaram o estilo que o tornaria inconfundível: o stop motion meticuloso, os cenários minuciosamente construídos e as histórias com alma, humor e chá quente. ☕

A sala de estar que nasceu da casa da avó

A exposição recria, em tamanho real, a icónica sala de estar de Wallace e Gromit — papel de parede com flores, candeeiro de pé e uma poltrona tão familiar que parece saída do ecrã. Nick Park, sentado na cadeira, brincou: “Sinto-me feito de plasticina. É como se tivesse entrado no meu próprio filme.”

A inspiração veio de casa. “A sala da avó era um lar acolhedor dos anos 60, e foi daí que veio tudo — o candeeiro, o relógio, até a torradeira”, contou o realizador. É essa dimensão pessoal, entre o quotidiano e o fantástico, que torna as suas criações universais.

Entre a nostalgia e o futuro da animação

Apesar de ter vencido múltiplos Óscares e feito história no cinema, Nick Park continua fiel à essência artesanal que o tornou único. Quando questionado sobre o impacto da inteligência artificial na indústria, foi peremptório:

“Temos de manter os nossos valores. Há algo no toque humano que dá charme e alma a tudo.”

A exposição — que abre este domingo e estará patente até Janeiro — é uma viagem sensorial pela imaginação de Park: desenhos, modelos originais e personagens que despertam as mesmas emoções que os filmes sempre provocaram — calor, humor e uma irresistível nostalgia.

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Nick Park, que em adolescente era apenas “um rapaz tímido com um passatempo estranho”, é hoje uma figura celebrada no coração da sua cidade. “É surreal”, confessa. “Ter estátuas das minhas personagens e agora uma exposição no museu que me inspirou… é simplesmente loucura.”

“O Falso Juiz”: Filme polémico de Sérgio Tavares promete agitar o Brasil com duras críticas ao Supremo Tribunal 💣

Produção do influenciador português, apoiador de Jair Bolsonaro, estreia a 1 de novembro e acusa Alexandre de Moraes de “ditadura judicial”

Está a chegar um dos filmes mais controversos do ano. “The Fake Judge: The Story of a Nation in the Hands of a Psychopath” — em português, “O Falso Juiz: A História de uma Nação nas Mãos de um Psicopata” — tem estreia marcada para 1 de novembro, e promete incendiar o debate político no Brasil.

A produção é assinada por Sérgio Tavares, jornalista e influenciador português assumidamente apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, e visa, segundo o próprio, “expor a ditadura imposta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes”. O filme é falado em inglês e foi gravado em dez países, incluindo o Brasil, Portugal, Estados Unidos, Argentina e Reino Unido.

O trailer, já disponível no YouTube, anuncia uma série de depoimentos de figuras próximas ao bolsonarismo, como o próprio Jair Bolsonaro, o senador Eduardo Girão e os deputados Eduardo BolsonaroNikolas FerreiraGustavo GayerMarcel van Hattem e Bia Kicis. Entre os entrevistados surgem ainda nomes conhecidos da extrema-direita mediática, como Michael ShellenbergerAllan dos SantosSilas Malafaia e Paulo Figueiredo, além de “refugiados do 8 de Janeiro”, expressão usada para descrever os participantes nos ataques de 2023 em Brasília.

Sérgio Tavares, que ganhou destaque no Brasil depois de ter sido barrado pela Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, em fevereiro de 2024, descreve o documentário como uma “obra pela liberdade de expressão”. Na altura, o português foi impedido de entrar no país por questões de visto, episódio que serviu de combustível para a sua aproximação à base bolsonarista.

A estreia do filme acontecerá diretamente no canal de YouTube de Sérgio Tavares, numa clara tentativa de contornar plataformas tradicionais e atingir o público digital que o segue. Segundo o próprio realizador, “O Falso Juiz” é “um grito global contra a censura e o autoritarismo”.

A reação oficial do Supremo Tribunal Federal e de Alexandre de Moraes ainda não foi divulgada, mas tudo indica que este lançamento será apenas o início de uma nova tempestade política mediática — e que, uma vez mais, as fronteiras entre o cinema e a propaganda se tornarão perigosamente difusas.

Taylor Swift reina nas bilheteiras com “The Life of a Showgirl” — e já bate recordes antes de chegar a Portugal 💃✨

O novo fenómeno musical e cinematográfico de Taylor Swift arrecadou 33 milhões de dólares só nos EUA e promete conquistar o mundo

Taylor Swift não conhece limites — e o sucesso de The Life of a Showgirl é a prova viva disso. O novo filme-concerto da artista norte-americana, descrito como um “evento cinematográfico” que acompanha o lançamento do seu 12.º álbum de estúdio, estreou em grande estilo nos Estados Unidos, arrecadando 33 milhões de dólares no primeiro fim de semana.

O feito coloca Swift mais uma vez no topo das bilheteiras, consolidando o seu estatuto como uma das artistas mais influentes do século XXI. E como se não bastasse dominar o cinema, o álbum que acompanha o filme já é também um fenómeno nas plataformas digitais: The Life of a Showgirl quebrou o recorde de estreia mais ouvida do ano no Spotify, e em menos de 11 horas.

O filme, intitulado The Official Release Party of a Showgirl, tem estreia marcada em Portugal para o dia 24 de Outubro, e promete transformar as salas de cinema numa verdadeira pista de espetáculo. Entre coreografias exuberantes e interpretações emocionais, Taylor apresenta as novas faixas com a teatralidade que se tornou a sua assinatura — uma fusão entre pop, introspeção e puro entretenimento.

tracklist do novo álbum é uma mistura de narrativas intensas e melodias pop envolventes, com destaque para temas como “Elizabeth Taylor”“Ruin the Friendship” e “The Life of a Showgirl (feat. Sabrina Carpenter)”. É um trabalho que parece refletir tanto a maturidade artística como o domínio absoluto de Swift sobre todas as formas de expressão — seja no estúdio, no palco ou no grande ecrã.

Com 14 Grammys e quatro vitórias na categoria de Álbum do Ano (Fearless1989Folklore e Midnights), Taylor Swift continua a expandir o seu império artístico, reinventando-se a cada lançamento. Depois do sucesso estrondoso de The Tortured Poets Department, o seu novo capítulo promete ser uma ode ao espetáculo, à identidade feminina e ao poder criativo de quem transforma a própria vida num musical de proporções épicas.

Eric Dane emociona o mundo com declaração comovente: “Vou lutar até ao último sopro” 💔

O ator de Anatomia de Grey enfrenta a esclerose lateral amiotrófica com coragem e esperança

Eric Dane, o eterno “McSteamy” de Anatomia de Grey e também estrela de Euphoria, voltou a comover o público — desta vez, fora dos ecrãs. O ator de 52 anos revelou recentemente que foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ALS), uma doença neurológica degenerativa que afeta os músculos e a capacidade motora, e deixou uma mensagem que está a correr o mundo: “Tenho duas filhas e quero vê-las crescer… por isso, vou lutar até ao último sopro.”

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A declaração, partilhada num vídeo nas redes sociais, emocionou milhões de fãs e colegas de profissão. Entre comentários de apoio e promessas de solidariedade, muitos destacaram a força com que Dane encara a doença, que é uma das mais devastadoras do ponto de vista neurológico.

Apesar das dificuldades físicas já visíveis, o ator mantém uma postura serena e inspiradora. A sua determinação em continuar a lutar — não apenas por si, mas pelas filhas e pela consciencialização sobre a ALS — transformou-se num símbolo de resistência e humanidade em Hollywood.

Eric Dane tem sido uma figura discreta fora dos holofotes desde a sua saída de Grey’s Anatomy, mas o vídeo recente lembrou ao público o porquê de ser tão amado: a combinação rara de vulnerabilidade e força. Fãs de todo o mundo inundaram as redes sociais com mensagens de amor, partilhando momentos icónicos do ator e apelando à doação para fundações que investigam a doença.

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Com esta mensagem poderosa, Dane transforma o diagnóstico num apelo à empatia e à esperança — provando que, mesmo nos dias mais sombrios, há sempre espaço para a luta e para a inspiração

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O comediante que escapou à ira presidencial

Enquanto nomes como Stephen Colbert, Jimmy Kimmel, Seth Meyers e Jimmy Fallon já foram alvo de ataques públicos de Donald Trump, há um comediante de late night que passou praticamente incólume: Jon Stewart.

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No mais recente episódio do podcast The Weekly Show, Stewart foi questionado sobre o motivo de nunca ter sido alvo direto da fúria do ex-presidente. A resposta foi brutalmente honesta:

“Não há dúvida. É uma questão de relevância. Acho que nem sequer estamos no radar.”

Recordações de um “tweet fight”

Apesar disso, Stewart lembrou que já teve as suas “experiências” de confrontos online com Trump — quando este ainda era apenas uma figura mediática da televisão e dos negócios.

Em 2013, o então apresentador de reality shows chamou-o de “pussy” no Twitter. Longe de se sentir ofendido, Stewart diz que recebeu o insulto com orgulho:

“Tive um grande orgulho nisso. Era absurdo sequer pensar no assunto. Obviamente foi antes de ele ser comandante-em-chefe dos Estados Unidos.”

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Humor, política e relevância

O comentário de Stewart mostra bem a sua visão: Trump prefere confrontar os alvos mais visíveis e mediáticos da comédia noturna, aqueles que podem amplificar as críticas e atingir maior audiência. Fora desse círculo imediato, Stewart acredita que simplesmente não representa uma ameaça — daí a sua “imunidade” a ataques.

“Good Boy”: O filme de terror contado pelos olhos de um cão que já é estrela de cinema 🐕👀

O protagonista inesperado

O terror indie Good Boy, que estreia nos EUA a 3 de outubro e no Brasil a 30 de outubro, já está a dar que falar. A razão? O protagonista não é um humano, mas sim Indy, um cão da raça Nova Scotia Duck Tolling Retriever, cuja intensidade no olhar e expressividade valeram-lhe comparações com alguns dos melhores atores da atualidade.

Desde a sua estreia no festival South By Southwest, em março, a crítica não poupa elogios. O IndieWire descreveu Indy como “um dos atores mais emotivos da sua geração… independentemente da espécie”, enquanto o The Hollywood Reporter destacou o seu “poder emocional”.

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Terror visto do ponto de vista canino

Realizado por Ben Leonberg, que escreveu o argumento em parceria com Alex Cannon, Good Boy pega no clássico subgénero da casa assombrada e vira-o do avesso: a história é contada do ponto de vista de um cão.

Indy vive com o dono, Todd (Shane Jensen), que sofre de uma doença grave. Os dois mudam-se para a antiga casa do avô, isolada no campo, onde o cão começa a pressentir presenças sombrias. A narrativa acompanha os seus movimentos, receios e instintos, tornando o espectador cúmplice da frustração de um animal leal que tenta avisar o dono do perigo — e que ninguém ouve.

Como se treina um “ator canino”

Indy é, na verdade, o próprio cão do realizador, escolhido pelo seu “olhar intenso e inabalável”. Ao longo de três anos, Leonberg e a produtora Kari Fischer, sua mulher, filmaram Indy em diferentes situações, captando gestos, expressões e reações instintivas que, depois de editadas, criaram a ilusão de uma performance.

“Se se corta do olhar do cão para o que ele observa, o público completa o sentido. E Indy tinha esse instinto natural”, explica o realizador.

O regresso dos animais ao cinema

Good Boy insere-se numa tendência recente: a de cães que roubam os holofotes. Em 2023, o border collie Messi, de Anatomia de uma Queda, tornou-se sensação internacional e até houve quem pedisse que recebesse um Óscar. Outros exemplos incluem o gato Tonic, que brilhou em Caught Stealing, de Darren Aronofsky, e a cadela Pipa, estrela póstuma do filme espanhol Sirât, premiada em Cannes no Palm Dog, troféu que distingue as melhores atuações caninas.

Para especialistas como Wendy Mitchell, autora de Citizen Canine: Dogs in the Movies, esta “ressurgência” deve-se à forma como os cães conseguem representar emoções humanas de maneira crua e imediata, sem filtros.

Mais do que truques

O treinador Bill Berloni, referência em Hollywood e Broadway, lembra que não se trata de cães a “representar” mas sim de momentos captados e moldados por especialistas: “Os cães não atuam. Jogam. O segredo é respeitar a sua natureza e trabalhar com ela, não contra ela.”

Ainda assim, seja por treino ou instinto, o certo é que Indy já é visto como a nova estrela canina do cinema, a caminho de conquistar plateias em todo o mundo.

Por cá ainda não temos uma data para a estreia!

Dave Chappelle provoca polémica em Riade: “É mais fácil falar aqui do que na América” 🎤🌍

Um festival rodeado de controvérsia

O comediante Dave Chappelle voltou a estar no centro da polémica após a sua atuação no Riyadh Comedy Festival, na Arábia Saudita. Durante o espetáculo, Chappelle comparou a liberdade de expressão no Médio Oriente e nos Estados Unidos, afirmando que era “mais fácil falar ali do que na América”.

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“Neste momento, na América, dizem que se falares sobre o Charlie Kirk, és cancelado. Não sei se é verdade, mas vou descobrir”, atirou o humorista.

“É mais fácil falar aqui do que na América.”

A declaração arrancou gargalhadas do público presente, mas gerou fortes críticas no regresso ao Ocidente.

“Vão fazer algo para me calar”

Ainda durante o espetáculo, Chappelle confessou algum receio sobre o regresso aos Estados Unidos:

“Quando voltar, eles vão fazer algo para que eu não possa dizer o que quero dizer.”

A reação da comunidade de comediantes

O festival de Riade reuniu nomes como Bill Burr e Louis C.K., mas foi alvo de duras críticas de vários artistas norte-americanos. O comediante David Cross não poupou palavras, acusando os colegas de legitimarem um “feudo totalitário”:

“Como é que algum de nós pode levar-vos a sério outra vez? Todo o vosso choradinho sobre ‘cancel culture’ e ‘liberdade de expressão’? Acabou. Nunca mais podem falar disso.”

Cross acrescentou ainda que todos já tinham visto os contratos assinados para atuar no festival, insinuando limitações impostas aos humoristas.

Perspetiva diferente de Bill Burr

Se Chappelle gerou polémica, Bill Burr mostrou-se entusiasmado com a experiência. No seu Monday Morning Podcast, de 29 de setembro, o comediante descreveu o festival como uma das três melhores experiências da sua carreira:

“Foi incrível estar naquela parte do mundo e participar no primeiro festival de comédia na Arábia Saudita. Os reais adoraram o espetáculo, todos ficaram felizes. Foi uma experiência incrível.”

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Entre o riso e a política

Riyadh Comedy Festival está a tornar-se num dos eventos mais falados do ano — não apenas pelas atuações, mas sobretudo pelo debate em torno de liberdade de expressão, política e ética artística. Chappelle voltou a ser a figura central da controvérsia, reforçando a sua reputação de comediante capaz de fazer rir… e de incendiar discussões globais.

A Fala de Star Wars Que Mark Hamill Pediu Para Cortar — E George Lucas Aceitou

Quase meio século depois, o ator revela a fala que nunca quis dizer

Mark Hamill pode ter encarnado um dos heróis mais icónicos da história do cinema, mas nem todas as falas de Luke Skywalker lhe soaram bem. Quase meio século depois da estreia de Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança, o ator revelou que implorou a George Lucas para cortar uma determinada fala — e, surpreendentemente, o realizador aceitou.

Em entrevista ao Hollywood Reporter, Hamill confessou que ficou aliviado com a decisão:

“Graças a Deus que foi cortada. Nunca a esqueci.”

Uma fala demasiado complicada para Luke

A cena em causa acontece a bordo da Millennium Falcon, quando Han Solo (Harrison Ford) decide abandonar a missão após a destruição de Alderaan. No guião original, Luke teria uma resposta carregada de jargão técnico sobre defesas planetárias e estratégias militares.

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A fala era assim:

“Mas não podemos fazer meia-volta. O medo é a sua melhor defesa. Duvido que a segurança seja maior lá do que em Aquilea ou Sullust. E o que existe é provavelmente destinado a um assalto de grande envergadura.”

Hamill recorda-se de pensar: “Quem fala assim?” Para o jovem ator, a frase era demasiado rebuscada e difícil de dizer com naturalidade, o que poderia quebrar o ritmo da cena.

O pedido inesperado

Apesar de ser ainda um desconhecido em Hollywood, Hamill ganhou coragem e pediu a George Lucas que eliminasse a fala. Contra todas as expectativas, o realizador concordou.

Curiosamente, esta não foi a primeira vez que Hamill partilhou a história — já em 1977, no Tonight Show de Johnny Carson, mencionou o episódio. Mas só agora voltou a detalhar a forma como a cena poderia ter ficado muito diferente.

E se a fala tivesse ficado?

Fica a questão: teria Luke Skywalker soado mais erudito e menos humano se tivesse dito aquelas palavras? Talvez. O certo é que a decisão de George Lucas tornou o personagem mais próximo do público e ajudou a cimentar o tom simples e direto que tornou Star Wars num fenómeno intemporal.

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Pillion: Alexander Skarsgård e Harry Melling Vivem Romance BDSM na Nova Aposta da A24

Do Festival de Cannes para os cinemas

A A24 revelou o primeiro teaser trailer de Pillion, comédia romântica que promete agitar conversas e desafiar tabus. O filme é protagonizado por Alexander Skarsgård (O Homem do Norte) e Harry Melling (The Pale Blue Eye), dois nomes que dificilmente associaríamos a um romance BDSM, mas que aqui mergulham de cabeça nesta história ousada.

Depois da sua estreia oficial no Festival de Cannes 2025, onde foi aplaudido de pé e conquistou o prémio Un Certain Regard de Melhor Argumento, Pillion chega agora ao grande público. A receção inicial não podia ter sido mais positiva: o filme atingiu uns raríssimos 100% no Rotten Tomatoes após a exibição no festival.

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Um romance fora da norma

Baseado no romance Box Hill, de Adam Mars-Jones, o filme marca a estreia na realização de Harry Lighton, que também assina a adaptação do argumento.

A história acompanha Colin (Harry Melling), um homem tímido e inseguro que vê a sua vida dar uma reviravolta quando conhece Ray (Alexander Skarsgård), um carismático líder de um gangue de motociclistas. A relação entre os dois evolui para uma dinâmica submissa que, além de desafiar convenções, conduz Colin a um inesperado processo de autodescoberta e crescimento pessoal.

Elenco de apoio de luxo

A dupla é acompanhada por nomes como Douglas Hodge, Lesley Sharp, Jake Shears, Paul Tallis e Anthony Welsh, num elenco que promete acrescentar densidade e textura a esta história intensa e provocadora.

Estreia em Portugal

O filme já cá passou durante o Festival Queer, e depois do sucesso em Cannes e da estreia marcada para o Reino Unido a 28 de novembro, Pillion tem chegada prevista às salas portuguesas em 4 de dezembro de 2025.

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Com o selo da A24 e uma abordagem pouco convencional ao género romântico, o filme tem tudo para ser uma das obras mais faladas do final do ano.

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Clooney em crise, Sandler como agente improvável

A Netflix voltou a surpreender e lançou o primeiro trailer de Jay Kelly, a nova comédia dramática realizada por Noah Baumbach e coescrita com Greta Gerwig (Barbie). O filme junta duas estrelas improváveis no mesmo ecrã: George Clooney, como um ator em plena crise de identidade, e Adam Sandler, no papel do agente que tenta guiá-lo neste processo.

Sandler, habituado a papéis cómicos mais ligeiros, surge aqui num registo diferente, afastado do humor fácil que o tornou mundialmente conhecido, e mais próximo do tom agridoce que Baumbach costuma imprimir às suas histórias.

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O regresso de Baumbach à corrida dos prémios

A relação entre Baumbach e a Netflix já se mostrou frutífera no passado. Com The Meyerowitz Stories (2017) iniciou-se esta parceria, que ganharia força com Marriage Story (2019) — seis nomeações aos Óscares e vitória para Laura Dern — e continuou com White Noise (2022). Agora, com Jay Kelly, a plataforma volta a apostar forte para a temporada de prémios, depois da estreia mundial no Festival de Veneza.

Uma viagem entre arrependimentos e glórias

Segundo a sinopse oficial, a história acompanha Jay Kelly (Clooney), um célebre ator que parte numa viagem de autodescoberta, confrontando erros do passado e o peso do presente. Ao seu lado está o fiel agente Ron (Sandler), que se torna peça essencial nesta busca pelo equilíbrio entre arrependimentos e triunfos.

É uma narrativa que promete equilibrar humor e emoção, explorando o lado humano das grandes estrelas, mas com a ironia característica de Baumbach.

Elenco de luxo

Além de Clooney e Sandler, o filme conta ainda com um elenco secundário de peso: Laura Dern, Billy Crudup, Riley Keough, Jim Broadbent, Patrick Wilson, Alba Rohrwacher, Emily Mortimer, Isla Fisher e Giovanni Esposito. Greta Gerwig, parceira criativa e pessoal de Baumbach, também marca presença no ecrã.

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Estreia confirmada

Jay Kelly chega à Netflix a 5 de dezembro e já se posiciona como uma das grandes apostas da temporada. Resta saber se Clooney e Sandler vão conseguir transformar esta improvável dupla numa das surpresas mais marcantes do ano cinematográfico.

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A amizade que sobreviveu ao cockpit

Desde que Top Gun: Maverick levantou voo em 2022, Glen Powell não teve descanso no telemóvel. O ator, de 36 anos, confessou que vive constantemente com o telemóvel a vibrar graças ao grupo de mensagens que mantém com o elenco e amigos do filme. O “Top Gun chain”, como lhe chama, está longe de ter ficado no arquivo — continua cheio de mensagens de parabéns, partilhas de sucessos e celebrações pessoais.

“Às vezes recebo uma novidade qualquer do pessoal. A corrente do Top Gun continua viva, cheia de felicitações por estreias, nomeações ou o que for”, revelou Powell à People.

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De nomeações ao Óscar a estreias de peso

Powell contou ainda que há sempre motivo para festejar. O filme de Miles Teller está a correr bem, Monica Barbaro foi nomeada para um Óscar e, entre estreias e reconhecimentos, a equipa de Maverick mantém-se ligada como uma verdadeira esquadrilha.

Mas e o tão falado Top Gun 3 ?

É aqui que os fãs podem aterrar um pouco: apesar dos rumores confirmados em janeiro de 2024 — quando a Varietyavançou que uma nova sequela estava oficialmente em desenvolvimento com Christopher McQuarrie à frente do argumento e produção — o grupo de mensagens não trouxe qualquer “inside info”. Powell foi claro:

“Quem me dera. Literalmente não tenho nada. Não houve qualquer novo diálogo nesse grupo sobre o filme. Houve muita especulação durante um tempo, mas zero novidades.”

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Ou seja, nem os SMS mais privados conseguem revelar o futuro de Maverick e companhia.

Glen Powell: entre o céu e a comédia

Enquanto os fãs esperam pelo próximo capítulo da saga, Glen Powell aterra noutro registo. O ator estreia-se agora na comédia Chad Powers, série produzida em parceria com a cadeia de restaurantes Raising Cane’s e que começou a ser transmitida a 30 de setembro no Hulu, em Portugal no Disney +

De pilotos supersónicos a risadas em série, Powell prova que sabe tanto voar em blockbuster como fazer rir em televisão.

‘A Nicole merecia mais’: o gesto polémico de Keith Urban que deixou os fãs em choque”

Do romance à polémica

O divórcio de Nicole Kidman e Keith Urban, tornado público a 30 de setembro, já era um dos temas mais comentados do momento. Mas agora, o caso ganhou uma nova dimensão explosiva: Keith Urban decidiu alterar a letra de uma música que tinha escrito para Nicole… para a dedicar a outra mulher.

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O gesto que incendiou as redes

Durante um concerto recente, o cantor country pegou numa das suas canções mais emblemáticas — originalmente criada em homenagem a Kidman — e reinterpretou-a, mudando a letra para celebrar uma nova mulher. Para muitos fãs, este gesto foi a gota de água.

Nas redes sociais, a revolta disparou:

  • “É de muito mau gosto transformar uma música para a sua ex-mulher numa homenagem a outra. Foi a gota de água.”
  • “Ele estragou a música. Era das minhas favoritas.”
  • “Isto não se faz.”
  • “Os términos acontecem, mas é preciso fazê-lo com dignidade e respeito.”
  • “A Nicole merecia muito mais.”

Uma separação que não para de dar que falar

Como se não bastasse a revelação da polémica “cláusula da cocaína” presente no acordo pré-nupcial de 2006, agora este episódio com a música reacendeu ainda mais o debate sobre a separação do casal.

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Até ao momento, nem Nicole Kidman nem Keith Urban comentaram publicamente o sucedido, mas o gesto do cantor já está a ser considerado por muitos como uma das maiores faltas de respeito do pós-divórcio.

“Inverno Mortal”: Emma Thompson brilha em thriller de sobrevivência ❄️🎬

A estreia em outubro

Chega aos cinemas portugueses a 16 de outubro o intenso thriller “Inverno Mortal”, protagonizado pela consagrada atriz Emma Thompson. Realizado por Brian Kirk, conhecido pelo seu trabalho em séries de prestígio como Luther e Guerra dos Tronos, o filme promete uma experiência cinematográfica marcada pela tensão, pela emoção e por paisagens de cortar a respiração.

Uma história de coragem em cenário gelado

No centro da narrativa está Barb (Emma Thompson), viúva e dona de uma pequena loja de artigos de pesca que decide cumprir uma promessa feita ao marido: espalhar as suas cinzas no Lago Hilda, no remoto norte do Minnesota.

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Mas a viagem transforma-se rapidamente num pesadelo quando Barb é apanhada por um nevão e se perde em estradas secundárias. Ao procurar ajuda numa cabana isolada, descobre que uma jovem está a ser mantida em cativeiro por um casal armado e desesperado.

Sem rede móvel, a horas de distância da vila mais próxima e com apenas a memória do marido como força interior, Barb percebe que é a única esperança de salvação da rapariga — dando início a um thriller de sobrevivência implacável, onde a luta pela vida se entrelaça com uma inesperada história de amor.

Emma Thompson no papel de sobrevivente

Reconhecida pelos seus papéis em dramas e comédias, Emma Thompson regressa agora num registo de ação e suspense, dando corpo a uma personagem marcada pela coragem, pelo pragmatismo e por um forte sentido de missão.

O realizador

Brian Kirk traz a sua experiência televisiva — que inclui séries como Luther e Guerra dos Tronos — para o grande ecrã, garantindo ao público uma narrativa que combina intensidade dramática, realismo emocional e imagens arrebatadoras da paisagem do extremo norte americano.

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A não perder

Com estreia marcada para 16 de outubro, só nos cinemasInverno Mortal promete conquistar tanto os fãs de thrillers de sobrevivência como aqueles que procuram uma história humana de resiliência e esperança.

Estrelas de Bollywood arrastam Google para tribunal em batalha contra vídeos de IA 🎥🤖

A luta dos Bachchan

O casal mais célebre de Bollywood, Abhishek Bachchan e Aishwarya Rai Bachchan, decidiu enfrentar a Google em tribunal, exigindo maior proteção contra o uso indevido das suas imagens e vozes em vídeos gerados por inteligência artificial. Conhecidos pelas suas presenças icónicas no Festival de Cannes, os atores pediram à justiça indiana que obrigue o YouTube — plataforma de vídeo da Google — a remover conteúdos que violem os seus direitos e a impedir que esses mesmos vídeos sejam utilizados para treinar modelos de IA.

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Segundo os documentos legais, com mais de 1500 páginas, o casal reclama ainda 450 mil dólares em indemnizações e uma liminar permanente contra a exploração não autorizada da sua imagem.

Direitos de personalidade em debate

Na Índia, a legislação não contempla de forma explícita os chamados “direitos de personalidade”, ao contrário do que acontece em muitos estados norte-americanos. Nos últimos anos, várias figuras de Bollywood começaram a recorrer aos tribunais para exigir proteção legal contra deepfakes e outros conteúdos digitais manipulados, mas o processo dos Bachchan é o mais significativo até à data.

Os atores alegam que as políticas do YouTube permitem que utilizadores autorizem o uso dos seus vídeos para treinar modelos de IA de terceiros, facilitando a disseminação de conteúdos enganosos e prejudiciais.

Casos de abuso e exemplos bizarros

Entre os exemplos citados no processo estão vídeos que mostram Abhishek Bachchan a beijar digitalmente uma colega de cena, ou um clipe em que Aishwarya Rai aparece a jantar com Salman Khan, antigo companheiro, enquanto Abhishek observa ao fundo. Há até um vídeo surreal que mostra Abhishek a ser perseguido por um crocodilo manipulado por IA.

Para o casal, estes conteúdos são mais do que embaraçosos: causam danos financeiros e de reputação, além de afetarem a sua dignidade pessoal.

Tribunal já interveio

No início de setembro, um juiz ordenou a remoção de 518 links e publicações com vídeos considerados abusivos, reconhecendo o impacto negativo que tinham na vida e imagem pública dos atores. Ainda assim, a Reuters conseguiu encontrar exemplos semelhantes no YouTube, o que reforça a preocupação dos Bachchan sobre a dificuldade em controlar a proliferação destas falsificações digitais.

O peso de Bollywood no YouTube

Com mais de 600 milhões de utilizadores, a Índia é o maior mercado do YouTube no mundo. A plataforma é descrita pelos seus responsáveis como “a nova TV para a Índia”, especialmente graças ao sucesso de conteúdos ligados a Bollywood. Mas é precisamente essa ligação que coloca o caso no centro de um debate cada vez mais urgente: como proteger artistas e criadores num cenário em que a inteligência artificial pode replicar rostos, vozes e gestos sem limites?

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O desfecho deste processo poderá marcar um precedente importante para toda a indústria do entretenimento, não apenas na Índia, mas a nível global.