HBO Prepara Reboot de Harry Potter com Novos Rostos: Eis os Actores Confirmados e os Rumores Mais Fortes

O universo de Harry Potter está prestes a ser reimaginado para uma nova geração — desta vez em formato de série televisiva, pelas mãos da HBO. A produção já começou a ganhar forma nos bastidores, e os rumores sobre o elenco têm feito tanto barulho quanto uma partida dos Weasley. Ainda falta muito até 2027, ano previsto para a estreia da primeira temporada, mas os fãs já estão de varinha em riste à espera de novidades.

Uma Nova Visão para uma História Mágica

A HBO confirmou que esta nova adaptação televisiva vai seguir os livros de J.K. Rowling com um nível de detalhe nunca antes visto nos filmes, oferecendo uma temporada por livro. Com início de filmagens previsto para o verão de 2025, a série promete mergulhar mais fundo na riqueza do mundo mágico, nas suas personagens e nas intrigas que fizeram do universo Potter um fenómeno global.


Elenco: Quem Vai Vestir as Túnicas de Hogwarts?

✅ CONFIRMADO: John Lithgow como Albus Dumbledore

A primeira confirmação oficial chega com o lendário actor John Lithgow, nomeado para Óscar e vencedor de múltiplos Emmys. Conhecido por papéis intensos e versáteis, Lithgow foi a escolha surpreendente para suceder a Richard Harris e Michael Gambon no papel do carismático e enigmático diretor de Hogwarts, Albus Dumbledore.

“A minha grande pergunta foi: ‘O que há de novo nisto?’ Eles convenceram-me com a promessa de uma abordagem mais profunda ao lado complexo de Dumbledore. Estou entusiasmado por descobrir e fazer a personagem minha”, revelou o actor à Variety.


🧪 RUMOR: Paapa Essiedu como Severus Snape

O actor britânico Paapa Essiedu, aclamado pela sua performance em I May Destroy You, é o nome que mais circula para interpretar o inesquecível Professor Snape, papel que foi eternizado por Alan Rickman. A HBO ainda não confirmou esta escolha, mas os fãs estão já a dividir-se entre entusiasmo e expectativa.


🧙‍♀️ RUMOR: Janet McTeer como Minerva McGonagall

Com duas nomeações aos Óscares no currículo (Tumbleweeds e Albert Nobbs), Janet McTeer está em negociações para dar vida à rígida mas adorada Professora McGonagall. O desafio de suceder a Maggie Smith não é pequeno, mas McTeer tem o estofo e a autoridade dramática para o papel. Também se falou em Sharon Horgan e Rachel Weisz, mas parece que McTeer está na frente da corrida.


🧌 RUMOR: Nick Frost como Rúbeo Hagrid

E quem poderá substituir Robbie Coltrane no papel do querido guarda-caças? A resposta poderá ser Nick Frost, conhecido pelos seus papéis em Shaun of the Dead e outras comédias britânicas. Uma escolha que promete trazer coração e humor ao papel do gigante bonacheirão. Brett Goldstein (Ted Lasso) também foi apontado ao papel, mas tudo indica que Frost é o favorito.


Protagonistas Juvenis: Novos e Desconhecidos

O trio principal — Harry, Ron e Hermione — será interpretado por jovens actores ainda por anunciar. A escolha de rostos desconhecidos faz eco da estratégia utilizada nos filmes originais, e é uma aposta que poderá definir toda a série. A HBO já realizou casting calls no Reino Unido, e os testes continuam.


A Magia Ainda Vive?

A nova adaptação de Harry Potter está rodeada de expectativa e também de responsabilidade. Em tempos em que os reboots são recebidos com desconfiança, a HBO aposta numa abordagem fiel aos livros, com maior profundidade narrativa e potencial para expandir temas e personagens pouco desenvolvidos nos filmes.

O desafio está em manter viva a chama da nostalgia, sem cair na repetição ou no pastiche. Mas com um elenco de prestígio e a promessa de uma visão mais madura e complexa do mundo mágico, o potencial está todo lá.

A estreia está marcada para 2027, mas as portas de Hogwarts já estão a ranger de novo.

Matilda Lutz Traz de Volta a Selvagem “Red Sonja” com Classificação R e Promessa de Sangue e Espadas

A guerreira de cabelos flamejantes regressa ao grande ecrã — e desta vez, vem acompanhada de muita violência, sangue e aço. A nova adaptação cinematográfica de “Red Sonja”, protagonizada por Matilda Lutz, recebeu oficialmente a classificação R (equivalente a “maiores de 17” nos EUA), com a MPA a justificar a decisão com “violência forte e sangrenta”. Se dúvidas houvesse, esta Sonja não está aqui para dançar com dragões — está para os matar.

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🎬 Realizado por M.J. Bassett (Solomon Kane), este novo filme promete devolver à mítica personagem criada nos anos 70 pela dupla Roy Thomas e Barry Windsor-Smith o seu lugar de destaque no panteão da fantasia épica. Depois da versão de 1985 com Brigitte Nielsen, surge agora uma abordagem mais crua, intensa e fiel às raízes bárbaras da personagem.


Uma Nova Heroína Para Um Novo Mundo Selvagem

Matilda Lutz, que já demonstrou garra em Revenge (2017), encarna agora a guerreira indomável que liderará um grupo de improváveis aliados contra o tirano Imperador Draygan e a sua sinistra noiva de guerra, Dark Annisia. A narrativa desenrola-se num mundo recheado de fantasia, onde magia negra, espadas e traições são parte do menu.

“Uma história épica num mundo impregnado de fantasia”, assim é descrito o filme — e não é difícil imaginar porquê.


Um Elenco Musculado

Acompanhando Lutz está um elenco recheado de rostos conhecidos:

• Robert Sheehan (The Umbrella Academy)

• Wallis Day (Sheroes)

• Michael Bisping (Den of Thieves)

• Rhona Mitra (Underworld: Rise of the Lycans)

• Martyn FordBen RadcliffeTrevor Eve, entre outros.

O argumento ficou a cargo de Joey Soloway e Tasha Huo, sendo a expectativa que o filme una uma estética brutal e mitológica com uma crítica social subtil, algo que as mais recentes adaptações de banda desenhada têm vindo a explorar.


“Red Sonja”: A Origem de Uma Lenda

Criada em 1973, Red Sonja surgiu como uma versão feminina de Conan, com uma origem marcada pela tragédia e uma sede insaciável por justiça. Publicada originalmente pela Marvel e mais tarde por Dynamite Comics, a personagem granjeou culto próprio, sendo símbolo de força feminina, resiliência e um ícone da espada e feitiçaria.

A nova versão parece estar mais próxima do espírito das BD originais do que da adaptação campy dos anos 80. Com sangue, suor e aço, Red Sonja 2025 posiciona-se como uma resposta ao sucesso de séries como House of the Dragon e The Witcher, mas com uma protagonista que tem tanto de letal como de lendária.


Expectativas em Alta

Ainda sem trailer divulgado, espera-se que as primeiras imagens oficiais cheguem nas próximas semanas, agora que a classificação indicativa já abriu caminho para a promoção do filme. Com a promessa de um tom mais adulto e violento, este poderá ser o regresso triunfal de uma das heroínas mais icónicas da fantasia clássica.

🎥 A estreia está prevista ainda para 2025, com distribuição da Samuel Goldwyn Films.

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“Avengers: Doomsday” promete ser o maior evento Marvel de sempre – com heróis e vilões que ninguém esperava

🎬 A Marvel voltou a surpreender o mundo com um evento em direto que confirmou finalmente o que tantos fãs aguardavam: o início oficial da rodagem de Avengers: Doomsday, com uma lista de personagens absolutamente colossais. O filme tem estreia marcada para 1 de maio de 2026 e já promete reescrever as regras do jogo no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

O live-stream enigmático, partilhado nas contas oficiais da Marvel, acabou por revelar uma avalanche de nomes — incluindo regressos inesperados, reforços vindos dos X-Men clássicos e até a confirmação de Robert Downey Jr. num papel bombástico… mas não como Tony Stark.

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Um elenco que parece saído de um sonho (ou de um multiverso)

O filme junta heróis da velha guarda, novatos do MCU e mutantes lendários numa formação que fará vibrar qualquer fã. Eis os nomes confirmados:

• Chris Hemsworth como Thor

• Anthony Mackie como Capitão América (Sam Wilson)

• Sebastian Stan como Bucky Barnes / Winter Soldier

• Paul Rudd como Homem-Formiga

• Letitia Wright como Shuri / Black Panther

• Simu Liu como Shang-Chi

• Florence Pugh como Yelena Belova

• Vanessa Kirby como Mulher Invisível

• Pedro Pascal como Reed Richards / Mr. Fantastic

• Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm / The Thing

• Joseph Quinn como Johnny Storm / Human Torch

• Kelsey Grammer como Hank McCoy / Beast

• Rebecca Romijn como Mystique

• Alan Cumming como Nightcrawler

• Patrick Stewart como Professor Xavier

• Ian McKellen como Magneto

• James Marsden como Cyclops

• Channing Tatum como Gambit

• Tom Hiddleston como Loki

• Robert Downey Jr. como Dr. Doom

Sim, leu bem: Robert Downey Jr. regressa à Marvel, mas desta vez no papel de Victor Von Doom, o icónico Doutor Destino. A confirmação causou ondas de choque entre os fãs — é uma reviravolta corajosa, mas que está a ser encarada com entusiasmo. A ideia partiu do próprio Kevin Feige e terá sido selada com o aval de Downey e dos irmãos Russo, que regressam como realizadores.


O peso dos X-Men clássicos

O filme aposta forte na nostalgia e traz consigo várias caras conhecidas da era pré-MCU. O regresso de Patrick Stewart, Ian McKellen, Alan Cumming e Rebecca Romijn é um presente para os fãs da saga X-Men da Fox, agora integrados oficialmente no MCU. Esta convergência de timelines promete transformar Doomsday numa verdadeira colisão de universos — uma estratégia semelhante à de Spider-Man: No Way Home, mas em escala cósmica.


Vilões e dilemas morais: a ameaça chama-se Victor Von Doom

Ao contrário dos Vingadores anteriores, Avengers: Doomsday não terá como foco Thanos ou Kang. A grande ameaça é Victor Von Doom — e com Downey no papel, espera-se um vilão trágico, carismático e assustadoramente humano.

A escolha é inteligente: o Doutor Destino é uma figura que mistura genialidade, tragédia pessoal e um poder praticamente ilimitado, o que poderá trazer camadas de profundidade emocional ao confronto.


Será este o momento de redenção para a Marvel?

Após um 2023 e 2024 atribulados, com várias críticas à saturação de conteúdo e ao cansaço do público, a Marvel precisa de uma vitória. O sucesso de Deadpool & Wolverine reacendeu as expectativas, mas Avengers: Doomsday será o verdadeiro teste.

Os fãs querem algo novo, mas com o ADN clássico: heróis imperfeitos, vilões memoráveis, consequências reais e ação de encher o ecrã. E com este elenco, há razões para acreditar.


Conclusão: que comece a contagem decrescente

Com um orçamento estrondoso, uma realização nas mãos dos irmãos Russo e um elenco que junta os melhores elementos de três gerações de heróis e vilões, Avengers: Doomsday tem tudo para ser o culminar épico do MCU que os fãs esperam desde Endgame.

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Agora só falta sabermos: quem viverá… e quem morrerá?

Vin Diesel Volta à Realização no Universo Fast & Furious com Novo Curta-Metragem Antes do Grande Final

🏁 “A saga começou com família… e vai terminar da mesma forma.” Vin Diesel está de volta atrás das câmaras para realizar um novo curta-metragem que antecederá o derradeiro capítulo da saga Fast & Furious. O anúncio foi feito pelo próprio ator na sua conta oficial de Instagram, e já está a gerar grande entusiasmo entre os fãs da franquia mais veloz (e furiosa) da história do cinema.

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Um regresso à realização… 15 anos depois

Vin Diesel não é novato no papel de realizador no universo Fast & Furious. Em 2009, assinou o curto Los Bandoleros, que serviu de prólogo ao quarto filme da saga, explicando o que tinha acontecido com Dominic Toretto entre o original de 2001 e o seu regresso triunfal. O projeto foi bem recebido e ajudou a consolidar o tom mais “familiar” e emocional da saga.

Agora, Diesel volta a ocupar a cadeira de realizador para um novo curta que servirá como ligação entre Fast X e o aguardado capítulo final.

“A produtora voltou a pedir-me para realizar o precursor do próximo filme. Porque esta saga já é do mundo inteiro, sinto-me encorajado a filmar noutro sítio, verdadeiramente exótico.”, escreveu Diesel.

Um destino “exótico” no deserto?

Na publicação, o ator revelou também que gostaria de regressar ao Médio Oriente, um dos cenários memoráveis de Fast & Furious 7, filme que arrecadou quase 2 mil milhões de dólares à escala global.

“O meu único arrependimento foi nunca termos filmado verdadeiramente no coração do deserto.”, afirmou, deixando no ar a possibilidade de o novo curta explorar paisagens áridas, numa ligação simbólica entre os extremos da saga.

Várias possibilidades narrativas em cima da mesa

O final de Fast X deixou Dom e o resto da equipa em situações bastante precárias. Muitos fãs especulam que este novo curta poderá servir para resolver imediatamente algumas dessas pontas soltas — ou, pelo contrário, preparar uma nova ameaça.

Entre as possibilidades discutidas nas redes:

• Um foco na personagem Gisele (Gal Gadot) e a explicação de como sobreviveu.

• Um reencontro com Hobbs (Dwayne Johnson) e a sua missão paralela.

• Uma introdução a novos vilões — ou até à possível ausência de Dante (Jason Momoa), que pode não regressar como principal antagonista.

Um adeus mais contido?

Há rumores de que o capítulo final da saga terá um orçamento “mais contido”, de cerca de 200 milhões de dólares — uma raridade para uma saga que nos habituou a carros a saltar de aviões, tanques em alta velocidade e perseguições em autênticos cenários de guerra urbana.

Apesar dessa contenção orçamental, Louis Leterrier (realizador de Fast X) já garantiu que o final será épico e, acima de tudo, emocional. O objetivo? Estrear o filme em 2026, coincidindo com o 25.º aniversário da saga.

O que esperar?

Com Vin Diesel a realizar um novo curta-metragem, a fasquia sobe para os fãs mais dedicados, que esperam algo à altura do legado da saga. Será um prólogo com ação pura? Uma história mais íntima sobre a família Toretto? Ou um teaser para algo ainda mais inesperado?

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Seja qual for a abordagem, uma coisa é certa: o universo Fast & Furious ainda tem gasolina no depósito — e Vin Diesel quer garantir que a última volta na pista seja inesquecível.

😅 Jason Momoa Quase Revela Grande Segredo da DC — e James Gunn Agradece ao PR Que o Impediu

Jason Momoa esteve a um passo de mostrar ao mundo o visual da sua nova personagem na DC, o anti-herói Lobo… mas foi salvo a tempo. O episódio, insólito e hilariante, ocorreu durante uma entrevista promocional ao lado de Jack Black e já está a fazer as delícias dos fãs — e de James Gunn.

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O deslize (quase) monumental

Durante a divulgação do filme Minecraft — que estreia a 3 de abril — Jason Momoa foi questionado pelo siteCinemablend sobre o visual do personagem que interpreta no aguardado Supergirl: Woman Of Tomorrow, com estreia marcada para 25 de junho de 2026.

Com o entusiasmo habitual e, aparentemente, a melhor das intenções, o ator respondeu à pergunta… e levantou-se prontamente para ir buscar o telemóvel e mostrar uma fotografia.

Foi nesse instante que se ouviu, fora de campo, o seu relações públicas a intervir com firmeza:

“Jason, não faças isso!”

O momento provocou gargalhadas na sala e até o próprio Momoa, apanhado a meio da ação, riu-se da situação. Percebendo que por pouco não cometeu um deslize de proporções super-heroicas, rematou:

“Vai valer a pena esperar.”

James Gunn: “Obrigado ao PR do Jason!”

O episódio foi rapidamente partilhado nas redes sociais — incluindo por James Gunn, presidente da DC Studios e realizador do novo Superman (com estreia este verão). Gunn não escondeu o alívio e agradeceu publicamente à pessoa que impediu a fuga de informação.

“Só quero agradecer profundamente ao relações públicas do Jason”, escreveu Gunn na rede Threads, com direito a emojis de gargalhadas.

Um fã brincou: “De qualquer forma, ele mostrou sem dúvida ao Jack Black”, ao que Gunn respondeu, de forma espirituosa:

“Posso viver com isso.”

O mistério à volta de Supergirl: Woman Of Tomorrow

Com realização de Craig Gillespie (Eu, Tonya), o novo filme da DC é uma adaptação do aclamado arco homónimo das comics de Tom King e Bilquis Evely. Esta versão promete uma Supergirl muito mais complexa e sombria, marcada por traumas e isolamentos — uma antítese do clássico espírito solar de Clark Kent.

A atriz Milly Alcock, conhecida por House of the Dragon, dará vida à nova Supergirl, enquanto Jason Momoa assumirá o papel de Lobo, um dos personagens mais irreverentes e brutais do universo DC. Matthias Schoenaerts e Eve Ridley completam o elenco.

James Gunn já tinha avisado que o visual de Lobo — uma mistura de motard intergaláctico com caçador de recompensas de moral duvidosa — não seria revelado em breve, uma vez que o filme ainda está em rodagem. Com este “quase deslize”, a curiosidade dos fãs aumentou exponencialmente.

Uma nova fase para a DC… com mais humor?

Se há algo que distingue esta nova era da DC sob a liderança de James Gunn é o equilíbrio entre o épico e o excêntrico. A própria reação ao episódio com Momoa — partilhada com humor e leveza — mostra um estúdio mais descontraído e próximo dos fãs.

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É certo que Supergirl: Woman Of Tomorrow será um dos pilares da nova cronologia da DC. E se Lobo for tão explosivo como o entusiasmo de Momoa sugere, então sim: vai mesmo valer a pena esperar.

🎬 Gwyneth Paltrow Criticada por Declarações “Irresponsáveis” Sobre Cenas de Sexo com Timothée Chalamet

As declarações recentes de Gwyneth Paltrow sobre a sua experiência em cenas íntimas com Timothée Chalamet voltaram a lançar combustível para o debate sobre coordenadores de intimidade em Hollywood — e não agradaram a todos no setor.

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A atriz, vencedora de um Óscar por A Paixão de Shakespeare (1998), está de regresso ao grande ecrã com Marty Supreme, descrito por si como o seu “primeiro trabalho a sério” desde Country Strong (2010). Mas o que gerou mais ruído não foi o filme — previsto para estrear no Natal — mas sim os comentários feitos numa entrevista à Vanity Fair, em que Paltrow abordou o papel dos coordenadores de intimidade, figuras cada vez mais presentes nos sets de filmagem desde o movimento #MeToo.

“Miúda, sou da era em que se ficava nua, ia-se para a cama e se punha a câmara a trabalhar”, disse a atriz de 52 anos, referindo-se à sua reação quando a coordenadora de intimidade a abordou para discutir detalhes de uma cena sexual com Timothée Chalamet, de 29 anos. “Foi algo do género ‘Muito bem, eu tenho 109 anos. Tu tens 14.’”, brincou, num tom que nem todos acharam apropriado.

“Bastante irresponsável”, diz produtora britânica

Uma das reações mais contundentes veio de Caroline Hollick, antiga responsável de drama do canal britânico Channel 4 e produtora reconhecida no panorama europeu. Durante um painel no prestigiado festival Series Mania, dedicado ao tema “Vamos falar sobre sexo! (E consentimento)”, Hollick considerou as palavras de Paltrow “irresponsáveis”.

“Como uma mulher poderosa em Hollywood, a representar com um homem muito mais jovem do que ela… tenho certeza de que [com Chalamet] é tranquilo, mas achei que foi uma coisa bastante irresponsável de se dizer.”

Hollick lamentou ainda que os coordenadores de intimidade — profissionais cuja função é garantir o conforto e o consentimento em cenas sensíveis — “tenham sido apanhados nas franjas das guerras culturais”, e reforçou que a sua presença é essencial para proteger os atores dentro da complexa hierarquia de poder nos sets.

“Os produtores têm objetivos, os argumentistas têm objetivos, os realizadores têm objetivos. Trazer um coordenador de intimidade para o set dá poder ao ator, porque há alguém ao lado para lutar por ele.”

Sexo na ficção: cortar ou fazer melhor?

Um dos pontos mais relevantes levantados por Caroline Hollick foi o perigo de, em resposta ao desconforto ou polémica, as cenas de sexo desaparecerem pura e simplesmente das narrativas audiovisuais — um movimento que já se começa a notar, sobretudo em televisão. Para a produtora, isso seria um erro.

“Não desejo que exista menos sexo na TV. A alternativa é que tudo o que as pessoas verão em termos de representação é pornografia.”

A proposta é clara: filmar sexo com a mesma atenção e profissionalismo com que se filma uma cena de ação. Criar uma linguagem cinematográfica que respeite os envolvidos, que seja verdadeira para a história, e que — acima de tudo — não perpetue dinâmicas de poder nocivas.

Entre o humor e a responsabilidade

Se as declarações de Paltrow foram apenas uma tentativa de humor ou uma expressão legítima de frustração artística, é algo que o público e a indústria continuam a debater. Mas o episódio serve como lembrete de que, mesmo entre atores veteranos, a sensibilidade no que toca à representação da intimidade está longe de ser consenso.

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Em tempos de mudança, há quem peça prudência — e há quem peça coragem. Talvez o desafio esteja em encontrar uma nova forma de contar histórias íntimas com autenticidade, consentimento… e cinema.

🎸 Emoção em Alta Voz: Stephen Graham Chorou ao Receber Mensagem de Bruce Springsteen

Stephen Graham é, neste momento, o rosto de um dos maiores fenómenos televisivos do ano com Adolescência, a minissérie da Netflix que tem dominado as conversas culturais e batido recordes de audiência. Mas longe das câmaras, o ator britânico viveu recentemente um momento de grande emoção — proporcionado por um dos seus maiores ídolos: Bruce Springsteen.

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Numa entrevista recente ao podcast Soundtracking, Graham contou que chorou ao receber uma mensagem do próprio “Boss”, que o contactou pessoalmente depois de assistir à série. “Estava a correr para o aeroporto e recebi um texto maravilhoso, melhor que qualquer prémio que possa vir a receber”, revelou o ator, com a voz embargada pela memória.

Segundo Graham, a mensagem de Springsteen não foi apenas um gesto de cortesia. Foi uma demonstração sincera de reconhecimento, marcada por uma nota pessoal comovente. O músico agradeceu-lhe pela sua prestação como pai de Jamie em Adolescência, confessando que o seu próprio pai já falecera e que a atuação de Graham o fez sentir que o “revivera”.

“Chorei ao ler a mensagem. Partilhar isso com alguém foi muito bonito. É um homem amabilíssimo”, disse o ator.

De Jamie para Bruce: um pai para cada história

O mais curioso nesta ligação entre os dois artistas? Stephen Graham está neste momento a preparar-se para interpretar o próprio pai de Springsteen no cinema. O filme chama-se Deliver Me From Nowhere e centra-se na criação de Nebraska, o álbum mais cru e introspectivo da carreira do cantor norte-americano — e o primeiro gravado sem a E Street Band. A longa-metragem, que será lançada ainda este ano, foca-se no processo criativo singular que resultou numa das obras mais intimistas e pessoais da discografia de Springsteen.

A escolha de Graham para o papel do pai do “Boss” ganha agora uma carga emocional acrescida, não apenas pela sua capacidade de representar figuras paternas com profundidade e humanidade, como também por este gesto de confiança e agradecimento vindo diretamente de Springsteen.

O ator do momento

Stephen Graham é um dos atores mais respeitados do Reino Unido. Conhecido por performances intensas em obras como This Is EnglandThe VirtuesBoardwalk Empire ou Boiling Point, o ator construiu uma carreira alicerçada na autenticidade e na empatia pelas figuras marginalizadas. Em Adolescência, brilha ao lado de Owen Cooper e Christine Tremarco num drama que aborda temas como o extremismo online, a cultura “incel” e o colapso do diálogo entre pais e filhos numa era saturada de desinformação.

A série, escrita por Jack Thorne e realizada por Philip Barantini, tornou-se num fenómeno instantâneo: bateu recordes de audiência no Reino Unido e acumulou mais de 24 milhões de visualizações a nível global numa só semana. Cada episódio foi filmado num plano-sequência contínuo, uma ousadia técnica que aumentou ainda mais o impacto emocional da narrativa.

Uma ponte entre mundos

A relação entre Graham e Springsteen vai muito além da colaboração cinematográfica. Une-os uma sensibilidade partilhada pelas histórias da classe operária, pela dor invisível dos homens comuns e pela procura de redenção em mundos difíceis. Adolescência e Nebraska falam, cada um à sua maneira, da solidão, da raiva e da esperança que persiste nos lugares mais sombrios.

Que Graham tenha recebido uma mensagem tão íntima e poderosa de Bruce Springsteen não surpreende — é o reconhecimento de um artista para outro. E para os espectadores, é um lembrete comovente de que, por vezes, a arte aproxima mesmo aqueles que nunca se cruzaram… até que uma história os une.

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Crítica:🎥 Branca de Neve e o Espelho Quebrado da Disney

A nova versão em imagem real de Branca de Neve chegou aos cinemas com a habitual pompa que acompanha os clássicos da Disney. No entanto, a estreia foi tudo menos mágica: com uma receção morna da crítica, divisões entre os fãs e resultados dececionantes nas bilheteiras, o filme parece mais um espelho estilhaçado do que uma revitalização corajosa de um conto imortal.

Apesar de contar com Rachel Zegler no papel da princesa e Gal Gadot como a Rainha Má, e de prometer uma abordagem mais atual à história, Branca de Neve acaba por cair numa zona cinzenta entre o conservadorismo estético e o medo de se comprometer com uma visão arrojada. E se há algo que esta história nos ensina é que fugir do espelho nunca resolveu nada.

Uma princesa (ligeiramente) diferente

Rachel Zegler prometeu uma Branca de Neve com mais agência, uma jovem capaz de enfrentar os seus desafios e conduzir a sua própria história. E em certa medida, a nova versão concede-lhe esse protagonismo: aqui, a princesa não espera passivamente pelo príncipe, nem depende de um beijo mágico. É ela quem toma as rédeas e lidera a resistência contra a tirania da sua madrasta.

No entanto, essa tentativa de modernização rapidamente se perde entre escolhas narrativas frágeis e visuais estéreis. A estética do filme parece não confiar na sua própria magia: os cenários são maioritariamente digitais e sem vida, os anões são recriados com CGI de gosto duvidoso (e expressões que roçam o inquietante), e os momentos musicais soam descontextualizados, algures entre o genérico e o forçado.

Um mundo encantado sem encanto

Se há algo que o original de 1937 oferecia — para além de um marco na história da animação — era um sentido palpável de maravilha. Esta versão, pelo contrário, parece prisioneira da indecisão. A floresta encantada transforma-se num palco artificial onde a protagonista vagueia sem verdadeiro assombro. As canções novas, compostas por Benj Pasek e Justin Paul, oscilam entre o efémero e o esquecível, contrastando com os clássicos icónicos como “Heigh-Ho” ou “Whistle While You Work”, que aqui surgem descontextualizados ou abandonados.

E o que dizer da Rainha Má? Gal Gadot entrega-se ao papel com um brilho superficial, mas falta-lhe a crueldade sublime de uma vilã que vive da sua vaidade. A sua canção a solo, supostamente grandiosa, termina num silêncio constrangedor nas salas de cinema — não por reverência, mas por falta de impacto.

Onde está a ousadia da Disney?

A verdade é que Branca de Neve poderia ter sido um ponto de viragem. Um momento em que a Disney mostrava coragem para reinventar verdadeiramente os seus clássicos, não apenas maquilhá-los com tecnologia moderna. Mas tal como a maçã envenenada, esta versão é bela por fora e inócua por dentro. O filme tenta agradar a todos — ao público nostálgico e às novas gerações — e acaba por não satisfazer plenamente nenhum.

Mesmo as intenções mais louváveis, como dar mais profundidade à personagem principal ou questionar a passividade do romance original, são anuladas por um guião pouco arriscado e uma realização que parece mais preocupada em evitar polémicas do que em contar uma história com alma.

A receção morna (43% no Rotten Tomatoes, uma das piores avaliações entre os remakes da Disney) e o fraco desempenho nas bilheteiras são reflexos não de uma guerra cultural — como alguns apressadamente querem apontar — mas da simples constatação de que o público exige mais. Quer histórias bem contadas. Quer emoção genuína. E quer magia, não apenas efeitos especiais.

Uma lição por aprender

O mais irónico? O próprio filme inclui uma cena onde a nova Branca de Neve apela ao povo do seu reino para recuperar a coragem que perdeu sob o domínio da Rainha Má. É uma mensagem que poderia (e deveria) aplicar-se à Disney. Ao insistir numa fórmula estafada de nostalgia, efeitos digitais e adaptações pouco imaginativas, a casa do rato mais famoso do mundo corre o risco de se tornar refém da sua própria vaidade.

Tal como a princesa que caiu em sono profundo, talvez esteja na altura de a Disney acordar. Não com um beijo, mas com ideias novas, coragem criativa e uma vontade genuína de reencantar o mundo.

🎬 “A Working Man”: Jason Statham entra em modo “exército de um só homem” numa ode aos clássicos de ação dos anos 80

Se cresceste ao som de balas a voar em Rambo, socos no estômago à Commando e frases icónicas em filmes como Hard Target ou Cobra, então prepara-te: Jason Statham está de volta ao seu melhor em “A Working Man”, o novo filme de David Ayer que já está a incendiar as redes sociais com primeiras reações entusiasmadas.

Com estreia esta sexta-feira, 28 de março, o filme tem sido descrito como “um delírio de ação à moda antiga”, daqueles em que o protagonista resolve tudo com os punhos e uma expressão carregada de testosterona. E pelos vistos… é mesmo isso que vamos ter. E ainda bem.

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O regresso do herói silencioso (mas letal)

A Working Man segue a história de Levon Cade, um ex-operacional das forças especiais que deixou a violência para trás para trabalhar em construção civil. Mas quando a filha do seu patrão — que considera família — desaparece, Cade volta à ação. E o que começa como uma missão pessoal de resgate rapidamente se transforma numa batalha contra uma rede de corrupção muito mais profunda do que parecia.

Com um argumento de David Ayer (realizador de End of Watch e Fury) escrito em parceria com Sylvester Stallone, e baseado no romance Levon’s Trade de Chuck Dixon, este é um filme que não pede desculpa pela sua violência exagerada nem pela sua nostalgia desavergonhada.

As primeiras reações: um banho de sangue delicioso

As reações iniciais são unânimes em apontar para um festival de murros, explosões e frases de efeito:

• Chris Bumbray (JoBlo) chamou-lhe um “campy B-movie blast”, ou seja, um filme de série B camp, explosivo, que começa com calma mas rapidamente entra em território insano.

• Courtney Howard (Variety / AV Club) elogia a “ação carregada de vingança” com uma dose inesperada de sinceridade emocional.

• Bill Bria (Slash Film) diz que não é The Beekeeper 2 (o recente sucesso de Statham), mas que entrega “porrada à estilo Reacher”, com uma pitada de Rambo e Hard Target.

Ou seja, A Working Man é exatamente aquilo que promete: puro entretenimento de ação, com um Jason Statham implacável, ao melhor estilo dos heróis de VHS dos anos 80.

Um elenco recheado de caras conhecidas

Além de Statham, o filme conta ainda com Michael PeñaDavid Harbour (Stranger Things), Jason FlemyngMerab NinidzeMaximilian Osinski e Cokey Falkow, entre outros. Um verdadeiro cocktail de talento para uma história que não precisa de grandes artifícios para cumprir o seu propósito: entreter com violência coreografada e adrenalina pura.

O renascimento da ação prática?

Num tempo em que muitos blockbusters se rendem aos efeitos especiais e à estética digital, A Working Man parece apostar na fisicalidade crua e prática, com Statham a liderar a carga como um dos últimos grandes heróis de ação física em Hollywood. E com a realização de David Ayer, conhecido pelo seu estilo mais sujo e realista, este filme poderá marcar uma nova fase nos filmes de ação “à moda antiga”, onde o suor e os hematomas são mais importantes do que o CGI.

A frase de ouro? “Começa como um drama… e acaba como uma carnificina!”

Entre vingança pessoal, redes de tráfico humano, conspirações e toneladas de pontapés, A Working Man parece ter todos os ingredientes para ser o novo favorito dos fãs hardcore de ação. E se estás à procura de algo para dar uma sacudidela ao marasmo dos lançamentos atuais, este poderá ser mesmo o filme ideal para sair do sofá e voltar à sala de cinema.


Veredito: um regresso triunfante ao ADN dos filmes de ação

Se és fã de Stallone, Schwarzenegger ou Jean-Claude Van Damme, vais sentir-te em casa com este novo título. Jason Statham continua a provar que tem carisma, presença e o físico necessários para manter viva a tradição do “herói de ação à antiga” — e com um realizador como David Ayer ao leme, há esperança para o futuro do género.

“A Working Man” estreia esta sexta-feira, 28 de março, nas salas de cinema internacionais. Ainda sem data oficial confirmada para Portugal, mas será certamente uma prioridade para os amantes do género.

Se quiseres, posso acompanhar este artigo com sugestões de filmes semelhantes para quem quiser continuar no mesmo estilo depois de ver o filme!

🦄 “Death of a Unicorn”: Paul Rudd e Jenna Ortega brilham numa sátira negra absolutamente insana (e surpreendentemente emocional)

O que acontece quando se atropela um unicórnio? E se esse momento surreal for o catalisador para uma comédia negra sobre ganância, sátira social e unicórnios vingativos? Death of a Unicorn, novo filme da A24 realizado por Alex Scharfman, responde a esta pergunta improvável com humor ácido, crítica social e uma criatura mítica que desafia convenções.

Estreando esta sexta-feira nos EUA e no Reino Unido, o filme junta Paul Rudd e Jenna Ortega — num inesperado par pai-e-filha — numa jornada bizarra, cómica e, ao mesmo tempo, estranhamente comovente.

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O início de um pesadelo (mitológico)

Tudo começa com um acidente de carro. Ridley (Jenna Ortega) e o seu pai Elliot (Paul Rudd) atropelam uma criatura improvável: um unicórnio bebé. O que poderia ser uma ocorrência mágica rapidamente se transforma num dilema ético e num campo minado de interesses corporativos, quando a descoberta do animal fantástico pode representar uma oportunidade de ouro para agradar ao patrão bilionário de Elliot.

A premissa já é, por si só, digna de uma curta absurda ou de um conto à Kurt Vonnegut — e não por acaso, o próprio Scharfman é fã confesso do autor. Mas Death of a Unicorn vai muito além do seu ponto de partida surreal, construindo um universo satírico sobre classes sociais, ganância e a obsessão contemporânea em controlar tudo, até a natureza mais pura e mitológica.

Sátira sem subtilezas, mas com propósito

Escrito por Scharfman em 2019, antes da pandemia, o argumento já mergulhava numa visão crítica da elite económica e das suas dinâmicas de poder. Mas, como o realizador reconhece, o mundo ficou ainda mais insano desde então — e, como tal, seria quase ingénuo escrever sátira subtil em 2025.

“Vivemos tempos descarados, em que o homem mais rico do mundo tem um escritório na Casa Branca. A realidade já é caricata o suficiente. Por isso, este filme tem de ser direto, e talvez até catártico”, explica Scharfman.

E é isso que faz de Death of a Unicorn tão refrescante: a sua recusa em filtrar ou suavizar as suas ideias. É, como diz o próprio realizador, uma comédia negra com “justiça restaurativa violenta” — onde os unicórnios, criaturas tipicamente associadas à inocência e à pureza, surgem como forças brutais da natureza contra um sistema que tenta aprisioná-las.

Jenna Ortega e Paul Rudd: química improvável, mas eficaz

No centro do caos, Jenna Ortega destaca-se como Ridley, a única personagem com um fio de consciência ética no meio da loucura. Ela é a âncora emocional do filme — e a voz do público — confrontada com um grupo de milionários excêntricos, vaidosos e, por vezes, absolutamente patéticos.

Paul Rudd, por sua vez, oferece uma das performances mais dúbias e divertidas da sua carreira recente: um pai que sabe que tudo à sua volta está errado, mas que continua a sorrir educadamente e a tentar agradar. Will Poulter é um destaque à parte, com uma interpretação hilariante de um “tech bro” mimado e narcisista, símbolo máximo da geração que acha que a fortuna equivale a sabedoria.

Um unicórnio à vista de todos

Scharfman faz questão de não esconder o seu monstro — e ainda bem. Ao contrário de tantos filmes de terror modernos que preferem manter a criatura nas sombras, Death of a Unicorn vai a fundo na construção do seu animal místico, combinando efeitos práticos com CGI e recorrendo até a marionetas realistas no set. O resultado é uma criatura crível, física e memorável.

“As pessoas querem ver. Querem uma criatura que possam estudar, admirar e até temer. Por isso, ao longo do filme vamos mostrando cada vez mais até o unicórnio estar, literalmente, a descer as escadas da mansão em plena luz do dia”, revela o realizador.

Ecos de John Carpenter e Buñuel

Cinefilamente falando, Death of a Unicorn bebe de muitas fontes: dos creature features dos anos 70 e 80, como The Thingde John Carpenter, à sátira social de Buñuel (O Anjo Exterminador) e Altman (Gosford Park). Mas o que verdadeiramente distingue este filme é a sua ousadia em misturar todos esses tons — horror, comédia, drama e absurdo — sem perder o equilíbrio narrativo.

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Com diálogos inteligentes, personagens marcantes e uma crítica mordaz ao capitalismo moderno e à exploração da natureza, o filme da A24 tem tudo para se tornar um dos títulos mais falados do ano — e, talvez, um futuro clássico de culto.

“Zona de Risco”: Liam Hemsworth e Russell Crowe juntos num thriller de guerra explosivo

🎯 Sobreviver é a única lei. É com este lema que “Zona de Risco” chega ao pequeno ecrã português, prometendo elevar a fasquia do cinema de ação militar com uma intensidade visual e emocional à flor da pele. Estreia marcada para sábado, 29 de março, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

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Com realização de William Eubank — responsável por títulos como Underwater e Paranormal Activity: Next of Kin — este novo filme de guerra junta Liam Hemsworth e Russell Crowe numa missão de sobrevivência implacável que se desenrola ao longo de 48 horas nas selvas perigosas do sul das Filipinas.

Um campo de batalha implacável

A trama coloca-nos no centro de uma operação secreta da Força Delta que rapidamente se transforma numa armadilha letal. A equipa é emboscada por forças inimigas e a única esperança de sobrevivência reside em Kinney (Liam Hemsworth), um jovem e inexperiente oficial que se vê sozinho, mas determinado a não abandonar os seus companheiros.

Sem alternativas no terreno, Kinney depende totalmente das instruções de Reaper (Russell Crowe), um piloto de drones da Força Aérea que, a milhares de quilómetros de distância, se torna nos seus olhos no céu. Numa corrida contra o tempo e com um ataque aéreo iminente, cada decisão pode ser a última. O suspense é constante, e o realismo tático mantém o espectador colado ao ecrã.

Ação, tensão e humanidade

Com uma fotografia cuidada e uma encenação de combate crua e imersiva, Zona de Risco recebe elogios da crítica especializada por conseguir equilibrar a ação frenética com momentos de humanidade entre soldados que enfrentam a morte a cada segundo. Russell Crowe, como já seria de esperar, oferece uma performance sólida, dando profundidade a um personagem que comanda uma guerra à distância mas vive cada segundo como se estivesse no campo de batalha.

Hemsworth, por sua vez, surpreende pela carga emocional que imprime a um papel fisicamente exigente, mostrando-se mais do que um rosto bonito no meio do caos. Ao seu lado, atores como Luke Hemsworth, Ricky Whittle e Milo Ventimiglia contribuem para reforçar o espírito de camaradagem e sacrifício.

Uma estreia imperdível

Se é fã de filmes de guerra com adrenalina ao rubro, Zona de Risco é uma proposta a não perder. Não só pelas sequências de combate bem coreografadas, mas também pela forma como a narrativa nos transporta para o lado menos glamoroso do heroísmo — aquele onde sobreviver, e manter-se fiel aos princípios, pode ser o maior dos desafios.

📺 Estreia em exclusivo a 29 de março, sábado, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

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“The Sting”: O Golpe Perfeito que Quase Ficava na Gaveta

🎩💼 Em 1973, estreava nos cinemas The Sting (A Golpada), uma das obras-primas do cinema americano. Passados mais de 50 anos, o filme continua a ser uma referência no género de comédia policial, um exemplo de argumento engenhoso e de realização precisa — e tudo isso por muito pouco não ficou enterrado no fundo de uma pilha de guiões rejeitados.

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A história do sucesso de The Sting começa antes das câmaras começarem a rodar. O argumento original de David S. Ward, inspirado pelas suas pesquisas sobre carteiristas e burlões, foi um verdadeiro golpe de mestre. O guionista explicou que nunca tinha visto um filme sobre vigaristas que operassem com esquemas tão elaborados e que decidiu preencher essa lacuna.


A Arte da Burla (e do Argumento)

O desafio de Ward foi encontrar o equilíbrio perfeito entre o que o público deveria saber e o que devia ser ocultado. Como ele próprio disse, “os espectadores não precisam de saber todos os pormenores do esquema, mas têm de sentir que estão dentro do jogo”. A chave seria criar vilões bem definidos, heróis com carisma e uma teia de enganos complexa, mas compreensível.

Foram precisos mais de doze meses a reescrever e ajustar o argumento. Ward queria que o espectador se sentisse cúmplice da vigarice, e não apenas um observador passivo. A ideia de uma espécie de “irmandade subterrânea de burlões” que se juntam para um grande golpe e depois desaparecem como sombras foi uma das grandes inovações da narrativa.


O Guião Perdido que Valia Ouro

E se o argumento é hoje considerado uma obra-prima, isso deve-se em parte a um golpe de sorte (ou de visão): Rob Cohen, futuro realizador de Fast & Furious, encontrou o guião no chamado slush pile — a pilha de textos não solicitados que, na maioria das vezes, nunca são lidos.

Na altura, Cohen era apenas um leitor de guiões para o agente Mike Medavoy. Quando leu The Sting, ficou extasiado e escreveu na sua análise: “É o grande guião americano… será um filme vencedor de prémios, com um grande elenco e um grande realizador.” Medavoy desafiou Cohen: “Se não o venderes, estás despedido.” No mesmo dia, a Universal comprou o guião. Cohen ainda hoje tem a sua análise original emoldurada no escritório.


Paul Newman, Redford e a Magia do Duplo Golpe

O guião original tinha a personagem Henry Gondorff como um burlão envelhecido, decadente e alcoólico. Mas quando Paul Newman entrou no projeto, Ward foi rápido a adaptar a personagem para lhe dar o brilho e o protagonismo que merecia. Afinal, esta era a segunda colaboração de Newman com Robert Redford, depois do sucesso de Butch Cassidy and the Sundance Kid (1969), e Hollywood sabia que esta dupla tinha ouro nas mãos.

Newman, que sempre fora aconselhado a evitar comédias por não ter o “toque leve”, agarrou a oportunidade com unhas e dentes. Queria provar que era tão bom a fazer rir como a emocionar. O resultado? Um desempenho carismático, elegante e absolutamente cativante.


Um Vilão com Dor Real e Óscar Negado

Outro ponto alto do filme é o vilão Doyle Lonnegan, interpretado pelo magnético Robert Shaw. Curiosamente, o realizador George Roy Hill queria inicialmente Richard Boone para o papel, mas foi Newman quem insistiu em enviar o guião a Shaw, que estava a filmar na Irlanda. Shaw aceitou o papel… e trouxe consigo um detalhe que viria a marcar a personagem: uma mancada genuína.

Pouco antes do início das filmagens, Shaw escorregou num campo de handebol e lesionou os ligamentos de um joelho. Em vez de atrasar a produção, decidiu incorporar o andar manco na personagem — uma nuance que só tornou Lonnegan ainda mais imponente.

Infelizmente, Shaw não foi nomeado para o Óscar de Melhor Ator Secundário, segundo consta por ter exigido que o seu nome aparecesse nos créditos logo a seguir aos de Newman e Redford, antes do título do filme. Uma exigência ousada… e penalizadora.


Um Golpe Clássico

The Sting ganhou sete Óscares, incluindo Melhor Filme, Melhor Realização e Melhor Argumento Original. É uma obra de precisão narrativa e charme irresistível, com uma banda sonora inesquecível que ressuscitou o ragtime de Scott Joplin para uma nova geração.

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É também um exemplo raro de como talento, sorte e alguma teimosia podem transformar uma ideia aparentemente esquecida numa das maiores joias do cinema clássico.


🎬 Se ainda não viste The Sting, faz parte da tua formação cinéfila obrigatória. E se já viste… volta a ver. Afinal, a arte da burla nunca sai de moda — sobretudo quando é feita com este nível de mestria.

A Verdade Por Trás de Die Hard: Quando McTiernan Quase Disse “Não” ao Maior Filme de Ação de Sempre

🎬 “Yippee-ki-yay, motherf**r.” A frase é lendária. O filme, também. Mas o que muitos não sabem é que Die Hard – Assalto ao Arranha-Céus (1988) esteve mesmo para não acontecer como o conhecemos — e que o seu realizador, John McTiernan, rejeitou o projeto várias vezes antes de ceder.

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Na verdade, McTiernan achava o argumento original demasiado negro e violento. Terrorismo, reféns, execuções a sangue-frio… tudo isso criava um tom que ele considerava “nasty”, pesado e sem espaço para o tipo de entretenimento que o público ansiava nos anos 80. Foi apenas quando lhe deram liberdade para reescrever o tom do filme, suavizando algumas passagens e introduzindo momentos de humor (muitos deles improvisados por Bruce Willis), que McTiernan aceitou a cadeira de realizador.


Um Estilo Europeu no Coração de Hollywood

Para tornar Die Hard mais do que apenas mais um filme de ação, McTiernan tomou uma decisão crucial: contratou o diretor de fotografia Jan de Bont, conhecido pelo seu trabalho com Paul Verhoeven. O objetivo? Dar ao filme uma “sensibilidade europeia” na forma como a câmara se movimenta.

Não é coincidência que tantas cenas do filme tenham aquele movimento envolvente da câmara em torno das personagens — uma técnica que McTiernan chamava de “movimento pela emoção”. Para o realizador, a câmara não devia seguir apenas o movimento físico, mas o sentimento da cena. Este cuidado com a fluidez e ritmo visual está na base do porquê de Die Hard ainda hoje parecer fresco, intenso e cinematograficamente elegante.

McTiernan ia mais longe: muitas transições no filme ocorrem entre cenas em locais diferentes, mas ligadas por movimentos de câmara idênticos, criando uma sensação de continuidade visual notável.


Explosões Reais e Decisões Que Fizeram História

Outro dado fascinante: a maioria das explosões exteriores do Nakatomi Plaza foram reais. Foram filmadas com cargas controladas no verdadeiro edifício Fox Plaza, em Los Angeles, e não criadas com miniaturas ou efeitos digitais — que, na altura, eram ainda rudimentares. Este compromisso com o realismo e a fisicalidade da ação é parte da magia do filme.

E quanto ao protagonista? Bruce Willis só entrou no projeto depois de Robert De Niro recusar o papel de John McClane — o que soa hoje a uma realidade paralela impensável. O próprio Willis tinha acabado de ser rejeitado para o papel de Charles Grodin em Midnight Run (1988), precisamente com De Niro, e, por coincidência, ambos os filmes estrearam no mesmo fim de semana.

Foi McTiernan quem viu o verdadeiro trunfo de Willis: “Bruce é mais carismático quando está a ser um sacana irreverente”, disse. “Apontam-lhe uma arma à cara e ele responde com um ‘Oops’.” Essa mistura de sarcasmo, vulnerabilidade e coragem tornou McClane uma figura icónica — e Willis numa estrela mundial.


A Oportunidade Perdida de George Takei

Um último detalhe curioso e algo trágico envolve George Takei, o eterno Sulu de Star Trek. McTiernan queria muito que ele interpretasse Takagi, o executivo japonês da Nakatomi, mas um mal-entendido com os agentes de Takei fez com que o papel passasse ao lado. Segundo o próprio Takei, ficou bastante desiludido por ter perdido a oportunidade.


Um Filme Definidor

Hoje, Die Hard é mais do que um clássico de Natal ou um modelo de ação — é uma aula de estrutura narrativa, caracterização e mise-en-scène. McTiernan transformou um argumento genérico e pesado num dos filmes mais influentes do século XX. Desde os corredores claustrofóbicos do arranha-céus, à banda sonora de Michael Kamen pontuada com temas clássicos, passando pelo memorável vilão Hans Gruber (Alan Rickman, absolutamente fenomenal), tudo contribui para o equilíbrio quase perfeito entre espetáculo e humanidade.

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E pensar que tudo isto quase não aconteceu


“Andor” está de volta: a série mais madura de “Star Wars” prepara o caminho para a tragédia de “Rogue One”

🌌 A despedida de Cassian Andor aproxima-se – e com ela, o retrato mais sombrio e político da galáxia muito, muito distante.

É o fim de um capítulo… e a origem de uma revolução. A segunda e última temporada de “Andor”, uma das séries mais aclamadas do universo Star Wars, estreia já a 23 de abril no Disney+, e promete levar os fãs por um caminho sem retorno em direção aos eventos trágicos de Rogue One: Uma História de Star Wars (2016).

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Criada por Tony Gilroy, argumentista de Michael ClaytonRogue One e da saga Jason BourneAndor destacou-se desde o início como uma abordagem mais adulta, mais política e mais emocional dentro do universo Star Wars. Longe dos sabres de luz e dos Jedi, esta é uma história sobre espionagem, sacrifício e resistência. Um “thriller” sobre como nasce uma revolução.


🔥 Um novo trailer e um último adeus à esperança

O trailer final da segunda temporada, divulgado esta semana pelo Disney+, é tenso, frenético e carregado de emoção. A rebelião está a ganhar forma, mas o preço da liberdade será pago com sangue, perdas e dilemas morais.

Cassian Andor, novamente interpretado por Diego Luna, já não é o homem relutante e desiludido que conhecemos na primeira temporada. Agora, é uma peça fundamental nos bastidores da resistência contra o Império – um espião que se move nas sombras, rodeado por mentiras, sacrifícios e traições.

Ao longo dos 12 episódios, divididos em quatro arcos de três episódios cada, vamos acompanhar os momentos decisivos que aproximam a galáxia da guerra civil – e Cassian do seu destino trágico em Rogue One.


🎭 Um elenco de luxo e personagens em conflito

O trailer confirma o regresso de várias figuras centrais, como:

• Genevieve O’Reilly como Mon Mothma, a senadora que sacrifica tudo para dar voz à rebelião.

• Stellan Skarsgård como Luthen Rael, um dos arquitetos da resistência, pronto a comprometer os próprios valores para vencer.

• Denise Gough como Dedra Meero, a cruel agente do Império, numa interpretação que se tornou das mais assustadoras da saga.

• Ben Mendelsohn, novamente como o ambicioso Orson Krennic, numa ponte direta para os eventos de Rogue One.

• E o muito aguardado regresso do andróide K-2SO, com voz de Alan Tudyk, figura central da missão de Cassian no filme de 2016.


🧠 Uma série que pensa antes de explodir

Andor não é apenas uma boa série dentro de Star Wars. É, para muitos críticos, uma das melhores séries de televisão dos últimos anos.

Com uma escrita sofisticada e realista, aborda temas raramente explorados nesta galáxia: o custo psicológico da guerra, o peso da vigilância, o dilema entre ética e eficácia, e as zonas cinzentas que permeiam os movimentos revolucionários.

A primeira temporada foi ovacionada por elevar o nível narrativo da saga, com episódios como “One Way Out” ou “The Eye”, considerados por muitos como momentos absolutamente memoráveis da televisão moderna.

A expectativa para a segunda temporada é altíssima: não apenas pelo desfecho emocional que sabemos que está por vir, mas pela promessa de uma conclusão que respeita o público adulto, exige atenção e recompensa o investimento emocional.


📅 Calendário de lançamento

A estratégia de estreia será algo distinta: a temporada está dividida em quatro capítulos, cada um com três episódios. O primeiro capítulo chega a 23 de abril, e os seguintes serão lançados semanalmente. Este modelo poderá favorecer o debate entre episódios, algo que tem faltado a outras produções recentes.


⭐ Uma série que faz história em Star Wars

Em vez de mais uma história de heróis e vilões, Andor propõe um retrato de pessoas comuns confrontadas com sistemas opressores, forçadas a escolher entre sobreviver ou lutar. Um espelho da nossa realidade, num universo de ficção científica.

Talvez por isso tenha tocado tantos fãs. Talvez por isso esteja a ser considerada, por muitos, a melhor série alguma vez feita no universo Star Wars.

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Regé-Jean Page será o novo Conde de Monte Cristo: clássico de Dumas volta ao cinema com nova roupagem

📽️ Um dos maiores romances da literatura francesa ganha nova vida em Hollywood – com uma estrela de “Bridgerton” no papel principal.

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O inesquecível romance de vingança, justiça e redenção de Alexandre Dumas vai regressar ao grande ecrã com uma nova versão de O Conde de Monte Cristo, protagonizada por Regé-Jean Page, o ator que conquistou o público como o duque de Hastings na primeira temporada de Bridgerton. A informação foi confirmada pela revista Deadline, revelando que Page será também um dos produtores do filme através da sua empresa Mighty Stranger.

A adaptação está a ser desenvolvida pelo estúdio independente Department M, numa aposta assumida em recontar um dos maiores clássicos do século XIX para um público contemporâneo, global e sedento de narrativas épicas e emocionalmente intensas.


🧭 A eterna história de Edmond Dantès

Publicado pela primeira vez em 1844, O Conde de Monte Cristo é um dos pilares incontornáveis da literatura mundial. A sua história, tão intemporal quanto poderosa, acompanha Edmond Dantès, um jovem marinheiro prestes a casar-se, que é injustamente acusado de traição e encarcerado sem julgamento na temida prisão da ilha do Castelo de If.

Durante 14 anos de prisão, Dantès é educado por um misterioso companheiro de cela, o Abade Faria, que lhe revela a existência de um fabuloso tesouro escondido na ilha de Monte Cristo. Quando consegue escapar e encontra a fortuna, Dantès regressa à sociedade com uma nova identidade — o enigmático Conde de Monte Cristo — e um único objetivo: vingar-se daqueles que o traíram e lhe roubaram a vida.


🗣️ Um projeto com ambição cultural e cinematográfica

Num comunicado oficial, Regé-Jean Page explicou a motivação por trás desta nova adaptação:

“Contar histórias ousadas e aventureiras com o coração é a razão pela qual entrei nesta indústria e é a espinha dorsal de tudo o que estamos a fazer. Trabalhando com colaboradores incríveis, a Mighty Stranger está a construir uma série de projetos que ampliarão as lentes culturais através do puro entretenimento. É por isso que estamos tão entusiasmados por trazer O Conde de Monte Cristo para o público global, desvendando as profundezas do trabalho de Dumas de formas ainda não vistas.”

A frase não deixa margem para dúvidas: esta não será apenas mais uma adaptação. O objetivo da equipa é reposicionar o clássico de Dumas num contexto contemporâneo, mantendo a sua essência literária mas explorando novas leituras e camadas da narrativa original.


🎬 O legado cinematográfico de Monte Cristo

O romance já inspirou inúmeras adaptações para cinema e televisão ao longo de mais de um século. Entre os intérpretes mais icónicos de Edmond Dantès contam-se Jean MaraisRichard ChamberlainLouis JourdanJim Caviezel, e Gérard Depardieu (numa minissérie televisiva de grande prestígio nos anos 1990). Mais recentemente, Pierre Nineyprotagonizou a versão francesa de 2024, realizada por Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, que se tornou um verdadeiro fenómeno de bilheteira em França com mais de 9,4 milhões de espectadores.

Esta versão francesa, considerada o filme nacional mais caro do ano (43 milhões de euros), recebeu 14 nomeações aos prémios César e conquistou dois troféus, consolidando a popularidade duradoura da história.


🧠 O desafio: reinventar um clássico sem perder a alma

O grande desafio de qualquer adaptação de O Conde de Monte Cristo reside em equilibrar fidelidade narrativa com inovação formal. A história original é longa, cheia de subtramas, reviravoltas e personagens secundárias fascinantes — algo que exige mestria para condensar num filme sem perder o seu impacto emocional.

Com Regé-Jean Page à frente do projeto, há uma promessa de elegância visual e intensidade dramática. O ator, que se tem vindo a afirmar também como produtor e curador de projetos de forte identidade, surge aqui a comandar um filme que pretende não apenas revisitar um clássico, mas oferecer uma nova perspetiva, mais representativa e universal, sobre temas como injustiça, privilégio, identidade e redenção.


🎥 Expectativas em alta

Com O Conde de Monte Cristo, o cinema volta a olhar para os grandes romances de aventuras com ambição épica e espírito moderno. Se conseguir conciliar a força dramática da obra original com uma nova linguagem estética, este poderá ser um dos grandes eventos cinematográficos dos próximos anos — e talvez o papel que consolidará Regé-Jean Page como um protagonista de primeira linha em Hollywood.

Para já, resta-nos esperar por mais detalhes sobre a equipa criativa envolvida, as datas de produção e, claro, a estreia nos cinemas.

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🎬 5 Filmes Imperdíveis Para Ver em Streaming em Portugal: Excelência Garantida pela Crítica

Com tantas opções disponíveis nas plataformas de streaming, escolher o próximo filme pode ser uma tarefa complicada. Para facilitar a decisão, reunimos cinco filmes que não só estão disponíveis em Portugal, como também contam com pontuações impressionantes no IMDb e no Metacritic. Esta lista abrange géneros variados e representa o melhor que o cinema tem oferecido nos últimos anos — todos com o selo de aprovação da crítica especializada.


1. Oppenheimer

📺 Disponível em Sky ShowTime e TV Cine e disponível para aluguer em Amazon Prime Video e Apple TV

⭐ IMDb: 8.4

🟢 Metacritic: 88

Christopher Nolan assina uma das suas obras mais ambiciosas com Oppenheimer, um retrato intenso e complexo de J. Robert Oppenheimer, o pai da bomba atómica. O filme não é apenas um biopic; é uma reflexão profunda sobre ciência, moralidade e responsabilidade histórica. Cillian Murphy brilha num papel que lhe valeu o Óscar de Melhor Ator, e o filme em si conquistou sete Óscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Realização.

A crítica foi unânime: o filme é visualmente deslumbrante, narrativamente desafiante e intelectualmente estimulante. O New York Times chamou-lhe “um dos épicos históricos mais densos e impactantes dos últimos tempos”, enquanto a Variety o classificou como “um triunfo cinematográfico”.


2. Dune: Parte Dois

📺 Disponível no HBO Max

⭐ IMDb: 8.8

🟢 Metacritic: 79

A tão aguardada continuação da saga de Denis Villeneuve aprofunda o universo de Arrakis e mergulha o público num épico de escala colossal. Dune: Parte Dois mistura intriga política, guerra e profecia num enredo arrebatador com visuais de cortar a respiração. Timothée Chalamet e Zendaya lideram um elenco que foi amplamente elogiado pela entrega emocional e intensidade dramática.

A crítica reconheceu a maturidade narrativa do filme em relação à primeira parte, elogiando especialmente a forma como Villeneuve conjuga espectáculo visual com profundidade temática. Para a Empire, “é ficção científica da mais alta ordem: desafiante, visualmente deslumbrante e emocionalmente gratificante”.


3. Mad Max: Estrada da Fúria

📺 Disponível na Netflix e HBO Max

⭐ IMDb: 8.1

🟢 Metacritic: 90

George Miller regressou em força com esta reinvenção moderna da sua icónica saga. Mad Max: Estrada da Fúria é um verdadeiro turbilhão de ação, adrenalina e metáforas ambientais, com Charlize Theron a roubar a cena como a inesquecível Imperator Furiosa. O filme venceu seis Óscares e foi aclamado como uma das melhores produções de ação do século XXI.

The Guardian descreveu-o como “uma explosão de criatividade visual e narrativa rara num blockbuster”, enquanto a Rolling Stone destacou a “ousadia artística e a intensidade dramática” como traços diferenciadores.


4. Clonaram o Tyrone (They Cloned Tyrone)

📺 Disponível na Netflix

⭐ IMDb: 6.7

🟢 Metacritic: 75

Uma comédia de ficção científica com comentários sociais bem vincados, Clonaram o Tyrone apresenta um trio improvável que descobre uma conspiração governamental nas suas ruas. Com Jamie Foxx e John Boyega, o filme mistura humor, crítica racial e teorias da conspiração num tom que recorda obras como Get Out.

A crítica elogiou o equilíbrio entre sátira e entretenimento, com destaque para a originalidade do argumento e o estilo retro-futurista da realização. O IndieWire escreveu: “É raro ver um filme que consegue ser tão provocador quanto divertido – este acerta em cheio.”


5. A Grande Ambição (La Grande Ambizione)

📺 Disponível na Netflix

⭐ IMDb: 7.3

🟢 Metacritic: Ainda sem avaliação oficial

Este drama político italiano retrata a ascensão e queda de Enrico Berlinguer, uma das figuras centrais do Partido Comunista Italiano no século XX. Elio Germano lidera o elenco com uma performance poderosa, mergulhando nas contradições e dilemas ideológicos de uma época turbulenta.

Apesar de menos mediático, o filme conquistou aclamação em festivais internacionais. A Cineuropa destacou “a sensibilidade com que o realizador Andrea Segre retrata a tensão entre ideais e pragmatismo político”. Uma escolha ideal para quem procura cinema europeu com conteúdo e contexto histórico.


Conclusão

Estes cinco filmes representam o que de melhor se pode ver hoje nas plataformas de streaming disponíveis em Portugal. Seja pela profundidade emocional de Oppenheimer, o impacto visual de Dune: Parte Dois, ou a energia frenética de Mad Max, todos eles foram aclamados pela crítica e oferecem experiências cinematográficas ricas e inesquecíveis.

Adolescence faz história no Reino Unido: série da Netflix bate todos os recordes de audiências

A minissérie britânica Adolescence, da Netflix, não é apenas um fenómeno cultural — é agora também um marco histórico na televisão do Reino Unido. Num feito inédito, a série tornou-se o primeiro programa de sempre de uma plataforma de streaming a liderar o top semanal de audiências britânicas, ultrapassando até os programas tradicionais mais populares da televisão linear.

Segundo dados da agência de audiências Barb, o primeiro episódio de Adolescence foi visto por quase 6,5 milhões de espectadores na primeira semana após a estreia, enquanto o segundo episódio ficou logo atrás com 6 milhões de visualizações. Ambos superaram o programa mais visto da televisão tradicional nesse período, The Apprentice, que registou 5,8 milhões de espectadores.

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Tudo isto aconteceu entre os dias 10 e 16 de março, sendo que Adolescence só foi lançado no dia 13. Ou seja, conseguiu dominar as tabelas em apenas três dias de exibição — um feito absolutamente notável.


📺 Um novo paradigma de consumo televisivo

Estes números sublinham a transformação em curso no modo como o público britânico consome televisão. Ainda que os canais tradicionais continuem a ter audiências significativas, o poder do streaming é agora incontestável. De facto, já em 2023, a Netflix foi o serviço de televisão mais visto no Reino Unido durante três meses consecutivos, superando a BBC One pela primeira vez.

A chefe de conteúdos da Netflix UK, Anne Mensah, tem sido amplamente elogiada por apostar numa linha editorial arrojada e relevante, que resultou em sucessos como Baby Reindeer e Adolescence.


🎬 Uma série que dá que falar — e pensar

Criada por Jack Thorne e com realização de Philip BarantiniAdolescence tem ao centro Jamie Miller, um rapaz de 13 anos detido por alegado envolvimento no homicídio de uma colega de escola. A série, protagonizada por Stephen GrahamAshley Walters e o estreante Owen Cooper, explora com profundidade temas como a radicalização masculina onlinea influência nociva das redes sociais, e a desorientação emocional de uma geração em crise.

Cada um dos quatro episódios foi filmado em plano-sequência, sem cortes, intensificando a imersão e o impacto emocional da narrativa. A série é uma produção da Warp FilmsPlan B (de Brad Pitt) e Matriarch Productions.

Com mais de 24 milhões de visualizações globais e quase 100 milhões de horas assistidas na primeira semana, Adolescence bateu também a concorrência de outros grandes títulos da Netflix, como Fool Me OnceThe Gentlemen e Baby Reindeer. A expectativa agora recai sobre os dados da segunda semana, a serem revelados ainda hoje.


🌍 Um fenómeno global com impacto social

A série tem gerado debates acesos em todo o mundo sobre misoginiaviolência juvenil e o papel dos pais num mundo digital cada vez mais opaco. O próprio Stephen Graham referiu que a ideia da série nasceu do impacto de vários casos reais de crimes cometidos por adolescentes no Reino Unido e da urgência de discutir o que está a acontecer com os jovens — em especial os rapazes — na era da internet.

Em vez de apresentar uma família disfuncional como culpada fácil, Adolescence coloca o foco na influência invisível mas letal da radicalização online, mesmo em contextos familiares amorosos e estruturados. Essa abordagem tem sido largamente aplaudida por críticos e espectadores.


📊 Conclusão: a adolescência nunca foi tão desconcertante… nem tão televisivamente arrebatadora

Com números de audiência recorde, uma abordagem narrativa inovadora e um debate social urgente, Adolescence não só entrou para a história da televisão britânica, como cimentou o lugar da Netflix como líder incontestável na produção de conteúdos relevantes e disruptivos. Em 2025, o futuro da televisão é cada vez mais em streaming — e cada vez mais feito para pensar.

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🩸 “Saw XI” fora do calendário da Lionsgate — mas o Jogo (ainda) não acabou

Os fãs da saga Saw podem respirar fundo… mas talvez não por muito tempo. A Lionsgate decidiu oficialmente retirar Saw XI da sua agenda de estreias, cancelando a data previamente marcada para 26 de setembro de 2025. Contudo, apesar do que possa parecer, isso não significa o fim da linha para Jigsaw. Afinal, como o próprio Billy, o sinistro boneco ventríloquo da saga, afirmou num comunicado enigmático:

“Dizem que o jogo acabou. Vocês deviam conhecer-me melhor do que isso. O jogo nunca acaba.”


🎬 O que aconteceu com Saw XI?

Segundo o argumentista Patrick Melton, que co-escreveu Saw XI ao lado de Marcus Dunstan, o projeto não está parado por razões criativas, mas sim devido a “conflitos internos a nível de gestão” entre os produtores e a Lionsgate. A dupla entregou o primeiro rascunho do guião em maio de 2024, e desde então, tudo ficou em suspenso.

Melton referiu que o novo argumento trazia um enredo “muito atual”, comparável ao que aconteceu em Saw VI, que abordava de forma crítica o setor dos seguros de saúde — um tema que voltou a ser relevante depois do recente homicídio do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson.

Saw XI pode ou não ser feito, mas o que escrevemos é muito pertinente. E eu espero sinceramente que venha a ser produzido”, afirmou Melton ao The Hollywood Reporter.


🩸 Substituição imediata: The Strangers – Chapter 2

Com a saída de Saw XI, a Lionsgate decidiu preencher a vaga com outro título do género: The Strangers: Chapter 2, que estreia agora a 26 de setembro. Trata-se da segunda parte da nova trilogia iniciada em 2024 com Chapter 1, que rendeu 48 milhões de dólares em bilheteira mundial.

Madelaine Petsch regressa como protagonista, ao lado de Gabriel Basso e Ema Horvath. A realização é de Renny Harlin (Die Hard 2Cliffhanger), com argumento de Alan R. Cohen e Alan Freedland. Segundo os produtores Mark Canton e Courtney Solomon, será um filme “de fazer o público assistir entre os dedos”.


💀 O legado sangrento de Saw

Mesmo sem data de estreia, a saga Saw continua a ser uma das jóias da coroa da Lionsgate, com mais de 1.000 milhões de dólares em receita mundial desde a estreia do primeiro filme, realizado por James Wan, em 2004. Com nove sequências e um spin-off protagonizado por Chris Rock (Spiral, de 2021), Saw tornou-se um fenómeno de culto e uma referência no terror de armadilhas mortais e dilemas morais.

O cancelamento temporário de Saw XI poderá ser apenas mais um capítulo numa saga feita de reviravoltas, tortura psicológica e surpresas macabras. E como qualquer fã sabe, em Saw, o jogo só acaba quando se ouve a última cassete.

“Oppenheimer” estreia nos TVCine: Um marco cinematográfico chega à televisão portuguesa

🎬 Preparem-se para um momento histórico na televisão: o épico biográfico Oppenheimer, realizado por Christopher Nolan, chega aos ecrãs portugueses esta sexta-feira, 28 de março, às 21h30, em estreia absoluta no TVCine Top e também no TVCine+. Depois de conquistar os principais prémios da temporada, o filme que abalou a crítica e o público chega finalmente a casa dos espectadores.

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Um filme, sete Óscares

Não é todos os dias que um filme se impõe como um dos mais premiados da história da Academia de Hollywood. Oppenheimer arrecadou sete Óscares: Melhor Filme, Melhor Realizador (Christopher Nolan), Melhor Ator Principal (Cillian Murphy), Melhor Ator Secundário (Robert Downey Jr.), Melhor Banda Sonora (Ludwig Göransson), Melhor Fotografia (Hoyte van Hoytema) e Melhor Edição. A estes juntam-se cinco Globos de Ouro e sete BAFTAs — um verdadeiro fenómeno cinematográfico.


A história por trás da bomba

Baseado no livro vencedor do Prémio Pulitzer American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer, de Kai Bird e Martin J. Sherwin, o filme mergulha na vida e dilemas de J. Robert Oppenheimer, o físico teórico responsável pelo desenvolvimento da primeira bomba atómica, no âmbito do Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial.

O momento-chave? A primeira explosão nuclear do mundo, a 16 de julho de 1945. Um acontecimento que não só alterou o curso da guerra, como mudou para sempre o destino da humanidade.


Um elenco de luxo para um filme inesquecível

Para além da brilhante realização de Nolan, Oppenheimer conta com um elenco verdadeiramente estelar:

• Cillian Murphy como o atormentado cientista, num desempenho que já entrou para a história;

• Emily Blunt como Kitty Oppenheimer, sua esposa;

• Robert Downey Jr., aclamado como nunca;

• Matt DamonFlorence PughKenneth BranaghGary OldmanCasey Affleck e Josh Hartnett, completam o leque de estrelas.

É cinema de autor com escala de blockbuster, e uma profundidade emocional raramente vista em produções de grande orçamento.


Uma estreia obrigatória

Se ainda não viu Oppenheimer, esta é a sua oportunidade de testemunhar um dos maiores feitos do cinema contemporâneo. E se já viu, então sabe que este é um daqueles filmes que merecem ser revistos — de preferência com o volume alto e toda a atenção do mundo.

🗓️ Marque na agenda:

📺 28 de março (sexta-feira), às 21h30

📍 TVCine Top e TVCine+


📌 Ficha Técnica

Realizador: Christopher Nolan

Baseado em: American Prometheus, de Kai Bird e Martin J. Sherwin

Elenco: Cillian Murphy, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Matt Damon, Florence Pugh, Gary Oldman, Casey Affleck, Josh Hartnett, Kenneth Branagh

Género: Drama histórico, biografia

Duração: 180 minutos

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🎸 Dig! XX – Dois Décadas Depois, o Rock Psicadélico Continua em Guerra com os Próprios Fantasmas 🎬

Vinte anos após a estreia original, Dig! regressa com uma versão revista e aumentada — agora intitulada Dig! XX — e continua a ser um dos mais fascinantes retratos do mundo da música alternativa dos anos 90. Realizado por Ondi Timoner, o documentário volta a explorar o relacionamento de amor-ódio entre duas bandas emblemáticas do rock psicadélico moderno: os Dandy Warhols e os Brian Jonestown Massacre (BJM).

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A nova versão inclui 40 minutos de material inédito e um epílogo atual que revela um detalhe tão irónico quanto simbólico: há membros de ambas as bandas que hoje… vendem imóveis. A imagem desses antigos deuses do underground a envelhecer e a adaptar-se à vida “normal” é quase mais dolorosa do que qualquer discussão ou soco trocado durante os anos em que viveram no fio da navalha do rock’n’roll.

🎤 Glamour vs. Autodestruição

Narrado alternadamente por Courtney Taylor-Taylor, vocalista dos Dandy Warhols, e Joel Gion, o eterno percussionista carismático dos BJM, o documentário mergulha na relação agridoce entre os dois grupos: uma amizade marcada pela rivalidade, imitação mútua, admiração e sabotagem emocional. Enquanto os Dandy Warhols pareciam destinados ao sucesso comercial (e à eterna suspeita de “venderem-se”), os BJM escolheram o caminho da integridade artística… e da autodestruição.

Antón Newcombe, o líder dos BJM, é sem dúvida a figura mais magnética do filme. Um génio incompreendido? Um caos ambulante? Um artista à beira do abismo? Tudo isso. A sua figura de Adónis desleixado e a sua constante guerra contra o mundo — incluindo os próprios colegas de banda — tornam-no um protagonista irresistível e trágico.

Um dos momentos mais reveladores é quando, sem pestanejar, Newcombe gasta todo o orçamento de uma digressão em… sitares. Enquanto os Dandy Warhols posam para sessões fotográficas de estética “suja”, os BJM vivem verdadeiramente na imundície e no caos que outros apenas simulam.

🎬 Mais do que um documentário musical

Dig! XX não é apenas um filme sobre música. É uma meditação sobre a ilusão do sucesso, os mecanismos da indústria, o culto da personalidade, e o preço da autenticidade. Como alguém diz no filme: “As bandas dos anos 60 entravam nas drogas… depois de ficarem famosas.” Estes, ao contrário, mergulharam no abismo antes sequer de vislumbrarem a luz.

É também impossível ignorar o simbolismo dos nomes: os Dandy Warhols, numa homenagem (ou provocação) ao ícone da superficialidade, Andy Warhol; e os Brian Jonestown Massacre, evocando a morte precoce e misteriosa de Brian Jones, dos Rolling Stones. Desde logo, uma profecia auto-infligida de sucesso envernizado e fracasso glorioso.

Mesmo duas décadas depois, o filme não perde a atualidade. A pergunta mais urgente hoje talvez seja: até que ponto continuamos a romantizar os sinais evidentes de sofrimento mental sob o manto do “artista torturado”? A figura de Joel Gion, sempre a sorrir e a fazer palhaçadas, é outro enigma que se insinua: que verdades se escondem atrás da máscara permanente?

🎞️ O legado de Dig! continua

O reencontro com Dig! em 2024, com o epíteto XX, não é apenas nostálgico — é emocionalmente devastador. Saber que os BJM, agora envelhecidos, ainda se envolveram numa briga em palco em 2023, é simultaneamente hilariante e profundamente triste. E ao ver que alguns membros agora trabalham no mercado imobiliário, percebemos que o tempo não perdoa nem mesmo os deuses do rock psicadélico.

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Para quem viu o filme na altura, esta nova versão é um murro emocional. Para os que o descobrem agora, é um documento obrigatório sobre a linha ténue entre arte e autodestruição. Dig! XX não é apenas sobre duas bandas. É sobre todos os que alguma vez tentaram viver uma vida criativa sem ceder ao conformismo. E sobre o preço que isso cobra.