
Antes do 25 de Abril de 1974, a censura em Portugal impediu a exibição de cerca de 3.500 filmes, tanto estrangeiros como nacionais, por razões políticas, morais ou religiosas.
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Clássicos Internacionais na Lista Negra
Filmes de realizadores como Sergei Eisenstein, Dziga Vertov e Luis Buñuel foram sistematicamente proibidos. A censura justificava estas decisões com argumentos como “propaganda comunista” ou “ataque à moral e aos bons costumes”.
Cinema Português Silenciado
Obras nacionais também não escaparam à censura. O filme O Mal-Amado (1973), de Fernando Matos Silva, foi proibido e só estreou após a Revolução dos Cravos. Sofia ou a Educação Sexual (1973), de Eduardo Geada, foi censurado por abordar temas considerados tabu.
Terror e Fantasia Sob Vigilância
O género de terror foi particularmente visado. Entre 1944 e 1974, apenas 23 filmes de terror estrearam em Portugal, dos quais 16 foram totalmente proibidos e apenas um exibido sem cortes. Filmes como Il Demonio (1963) e Valerie and Her Week of Wonders (1970) foram censurados por “superstições perigosas” ou “ambiente de terror”.
Justificações Oficiais
As razões para a proibição variavam desde “ataque à religião” até “propaganda comunista”. Estas justificações refletiam a tentativa do regime de controlar a narrativa cultural e política no país.
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