
David F. Sandberg, conhecido por Shazam! e Shazam! Fury of the Gods, revelou que ponderou abandonar os filmes baseados em propriedades intelectuais (IPs) após receber ameaças de morte de fãs desiludidos com o segundo filme da saga.
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Em entrevista recente, o realizador comentou:
“Para ser honesto, os fãs podem ficar muito, muito loucos e muito zangados contigo. Podes receber ameaças de morte e tudo mais, por isso, depois de Shazam 2, pensei: ‘Nunca mais quero fazer outro filme baseado em IP porque simplesmente não vale a pena’.”
Apesar do sucesso moderado do primeiro Shazam! (2019), a sequela de 2023 foi recebida com críticas mistas e registou um desempenho de bilheteira inferior ao esperado.
Until Dawn: o regresso ao terror com uma abordagem inovadora
Depois da experiência amarga com Shazam 2, Sandberg encontrou novo entusiasmo ao aceitar realizar Until Dawn, adaptação do famoso videojogo da PlayStation.
O realizador ficou particularmente impressionado com a ideia dos argumentistas:
“Achei brilhante a ideia do ciclo temporal — repetir a noite até sobreviver. Isso capturava perfeitamente a essência do jogo.”
Ao invés de fazer uma cópia da história original, o filme opta por novos personagens e situações, para oferecer uma experiência fresca e imprevisível, tanto a quem jogou como a novos espectadores.
Estreia já assinalada em Portugal
Until Dawn estreou nos cinemas portugueses a 24 de abril de 2025 e está agora em exibição.
Nos primeiros dias, o filme tem recebido comentários positivos pela sua atmosfera opressiva e pelo respeito à experiência de terror interativo que tornou o jogo um sucesso.
No filme, seguimos um grupo de jovens presos num ciclo temporal aterrador, sendo obrigados a sobreviver a perigos diferentes a cada repetição da noite — uma mecânica narrativa inspirada diretamente no gameplay original.
Uma nova fase para David F. Sandberg
Com Until Dawn, Sandberg regressa às suas raízes no cinema de terror, género onde se destacou com obras como Lights Out e Annabelle: Creation.
O realizador mostrou-se aliviado por voltar a um território onde se sente mais livre criativamente, longe da pressão das grandes IPs.
“Este filme foi uma oportunidade para me divertir a fazer terror outra vez, sem ter de agradar a todo o universo.”
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